Os Benefícios Da Fisioterapia Para Fibromialgia
Por: Auriania Castro • 6/9/2023 • Dissertação • 1.805 Palavras (8 Páginas) • 100 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDADE SANTO ANTÔNIO DE JESUS
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
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Sandra Evangelista dos Santos
SANTO ANTÔNIO DE JESUS- BA
2023
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LISTA DE GRÁFICOS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT | Associação Brasileira de Normas Técnicas |
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 14
2. JUSTIFICATIVA 15
3. OBJETIVOS 16
3.1 GERAL 16
3.1 ESPECÍFICOS 16
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17
5. METODOLOGIA DA PESQUISA 19
6. RESULTADOS ESPERADOS 20
7. CRONOGRAMA 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
- INTRODUÇÃO
A fibromialgia (FM) é uma síndrome crônica que tem por característica dor muscular no corpo todo, porém não apresenta sinais de inflamação nos pontos doloridos (MAFFEI et al., 2020). No Brasil, cerca de 2% da população geral possui FM e acomete principalmente mulheres com idade de 30 a 50 anos e afeta significativamente a qualidade de vida e atividades rotineiras destas (BARCELOS et al., 2018).
A origem da doença é desconhecida, mas, alguns estudos relacionam essa comorbidade a fatores como depressão, ansiedade, alterações do sono, sedentarismo, dor localizada mal tratada, trauma físico ou uma doença grave (CHINN et al., 2016). Ressalta-se ainda que hereditariedade e genética também têm influenciam no desenvolvimento da FM, uma vez que, pacientes com fibromialgia na maioria das vezes relatam um histórico familiar de dor crônica (BORCHERS et al., 2015).
A fibromialgia tem como sintomas rigidez articular, dor crônica em vários pontos sensíveis, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, cefaleia, alterações gastrointestinais, disfunção cognitiva e fadiga (LETIERI et al., 2013; MAFFEI et al., 2020). Conforme autores o local e a intensidade da dor muscular diferenciam conforme o tempo e desenvolvimento da doença (CHINN et al., 2016).
No que diz respeito ao diagnóstico, ele é clínico, mas para excluir outras patologias com sintomas semelhantes é necessário realizar exames físicos e laboratoriais (MAFFEI et al., 2020). Nos achados laboratoriais não há alterações que indicam inflamação e os exames de imagem precisam ser analisados com cautela, pois nem sempre são o motivo da dor do paciente (HAUSER et al., 2016).
Existem diferentes recursos terapêuticos para controlar o quadro álgico e os sintomas dos pacientes com FM (ANTUNES et al., 2016). O tratamento pode ser farmacológico ou não, com a finalidade de reduzir os sintomas gerais, principalmente a dor. A abordagem farmacológica inclui analgésicos, antidepressivos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares (BORCHERS et al., 2015). As intervenções não farmacológicas compreendem método Pilates, acupuntura, eletroterapia e fisioterapia aquática (CORDEIRO et al., 2020). A fisioterapia aquática é um recurso que utiliza a água com fins terapêuticos (ANTUNES et al, 2016).
Engloba métodos como hidroterapia, pilates, halliwick, watsu e bad ragaz. A hidroterapia ou fisioterapia aquática consiste em exercícios de aquecimento, aeróbico, alongamento e fortalecimento, que podem ser realizados com materiais aquáticos a fim de aumentar a intensidade tais como halteres, arcos, bolas e espaguetes (PEREIRA et al., 2014).
Estudos demonstram que esta técnica terapêutica permite a imersão e flutuação corporal, facilitando a execução de exercícios com baixo impacto, permite ganho de mobilidade e flexibilidade corporal de forma segura e gradual levando a um relaxamento global, além de promover melhora do condicionamento cardiorrespiratório (DALINE et al., 2011; BIDONDE et al., 2014). A temperatura da água da piscina fica entre 32ºC e 33ºC promovendo aumento do fluxo sanguíneo, diminuição da tensão muscular, além da sensação de bem-estar (ANTUNES et al., 2016).
1.1 PROBLEMA
Quais os benefícios da Hidroterapia no tratamento da Fibromialgia?
- JUSTIFICATIVA
No Brasil, a prevalência da fibromialgia chega a atingir 2,5% da população, sendo até seis vezes mais frequente no sexo feminino do que no sexo masculino, e apresentando picos de incidência por volta de 30 a 50 anos de idade. Na população brasileira aproximadamente 0,2 e 6,6% das pessoas são atingidas, das quais entre as mulheres prevalece entre 2,4% e 6,8% (MARQUES et al., 2017).
A FM é atualmente reconhecida pelo índice de dor generalizada que divide o corpo em 19 regiões e pontua quantas são relatadas como dolorosas (MAFFEI et al., 2020). Independentemente do método para diagnosticar a FM, a contagem de pontos dolorosos devem ser entre 6 e 18 (BORCHERS et al., 2015). Além do impacto físico, há também consequências socioeconômicas. Um paciente com FM gera aproximadamente gastos de 2 a 3 vezes mais do 4 que outros pacientes com dor crônica.
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