PRATICAS NA FISIOTERAPIA

Abordagem Aquática nas Lesões de Extremidade Superior no Atleta.  

 

      A taxa de lesão de extremidade superior e significativamente mais baixa do que a de extremidade inferior. Lesões do ombro responsabilizam-se por 8% a 13% de todas as lesões  atlética. A anatomia do complexo do ombro permite mobilidade extensa à custa de estabilidade.

     Os mecanismos mais comuns de lesão de ombro incluem contato direto ou microtrauma repetitivo

     As apresentações clínicas mais comuns são estabilidades glenoumerais , síndromes de colisão e lesões de sobrecarga excêntrica de tendão.

     A flutuação pode auxiliar o musculo deltoide durante a elevação e abdução da cabeça umeral. Por essa razão, a flutuação tem a capacidade de amenizar a tração da gravidade para baixo sobre o complexo do ombro. As contribuições da flutuação são mais aplicáveis quando o paciente tem dificuldade para elevar a extremidade superior por causa de dor, restrição tecidual ou lesão nervosa.  

        As lesões de Extremidade Superior são aplicadas em Quatro níveis :

      Nível 1:  

     

        A  aplicação inicial  de tratamento aquático para muitas lesões de ombro é feita para ajudar em limitações de movimento. As qualidades ativo-assistivas da agua podem facilitar movimento da extremidade superior, prevenindo a formação da aderência e aumentando a nutrição .Esse processo pode ser ainda mais intensificado pelo uso de vários halteres, barras de halteres ou manguitos de espuma.

       Aparelhos de fixação na piscina como a Barra de Terapia aquática podem facilitar amplitude progressiva de movimento por meio de forças de tração apropriadas. Uma bola cheia de ar mantida embaixo da água em variadas profundidades e posições pode aumentar as demandas de estabilização de ombro .

     Nível 2:

     O atleta deve progredir para um formado isotônico na agua nessa fase . Ambos os formatos resistivos (gravidade inversa e área de superfície) podem ser usados para isolar grupos musculares específicos. Para aumentara  resistência ,o atleta pode aumentar a área de superfície ou aumentar a velocidade. O objetivo com a gravidade inversa (ex.; halteres de espuma )  aplica sua resistência em uma direção para cima . A fim de aumentar essa   resistência , o tamanho do material de espuma ou a duração do exercício deva ser aumentado.

O programa de estabilização deve progredir. A técnicas de bola cheia de ar pode promover estabilização progressiva das articulações escapulotorácica e glenoumeral . Alterar a posição do atleta em relação à bola ,utilizar duas bolas ou variar o tamanho das bolas acrescenta dificuldade. A duração dos treinamentos deve aumentar de acordo com o grau de domínio dos níveis de estabilização por parte do atleta. Técnica de cadeia cinética  fechada são comumente usadas  para aumentar a estabilidade do ombro. Esses exercícios exigem um aparelho para múltiplas  posições de preensão. Uma piscina com um sistema de calhas  ou corrimões pode acomodar alguns desses requisitos. A progressão de exercícios pela incorporação de manobras de empurrar e puxar pode recriar inversões rápidas de modos concêntricos para excêntricos.