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Sistema Fosfocreatina ou Anaeróbio Alático

Por:   •  13/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  2.918 Visualizações

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Equipe ATPS

Nome

RA

Angela Carolina de Barros Pereira

9902007900

Francine Cristina de Souza Santos

6450298879

Gabrieli Carolina Braatz

6653388296

Graziele Santana Godoi

6273228595

João Gabriel Del Rio Abramosviz

7658734150

 Sistema Fosfocreatina ou Anaeróbio Alático

A gordura e o glicogênio são as principais fontes de energia que mantém a ressíntese de ATP, mas existe outra energia usada nessa ressíntese que provem diretamente da cisão anaeróbica da fosfocreatina (PCR), esse composto também é um fosfato intracelular de alta energia.

Esta é a energia disponível mais rápida do ATP a ser usada pelo músculo, pois o processo de geração dessa energia se faz com poucas reações químicas, não é necessário oxigênio e o ATP e o PC ficam armazenados  e disponibilizados no músculo.

As reservas de fosfagênio são esgotadas em após 10 segundos de esforço  Maximo em um exercício, passando disso a energia para ressíntese do ATP provirá do catabolismo menos rápido dos macronutrientes  armazenados. Por tanto a PCR funciona como um “reservatório” de ligações fosfato de alta energia.

Sistema glicolítico ou anaeróbio lático

Existem duas formas de fracionamento de carboidratos chamadas de glicólise. Em uma forma o piruvato continua sendo produto final. Em outra forma o lactato é produto final a partir do piruvato, esse tipo de glicólise representa uma rápida produção porem limitados de ATP, e é denominada glicólise anaeróbica.

Esse sistema produz o ATP para necessidades de energia intermediarias, como exemplo exercícios tipo: pique 200-400m, natação de 100m. Comumente essas atividades são de sustentação de esforço e alta intensidade e não passam de 2 min. Nesse sistema é liberado duas vezes mais ATP do que no sistema fosfagênio.

Sistema oxidativo ou aeróbio

O metabolismo aeróbio diz-se de reações catabólicas que criam energia em que o oxigênio trabalha como aceitador final de elétrons na cadeia respiratória e se junta com o hidrogênio para formar água. Quando a duração do exercício é prolongada para 2 a 4 min e sua intensidade diminui,  passa a não depender mais da energia dos fosfagênios e glicólise anaeróbica diminuindo essa produção e aumentando a produção aeróbia de ATP.

Isso acontece, por exemplo, em exercícios de longo período como natação mais de 1500m, ciclismo acima de 10 km, entre outros.

Limiares ventilatórios

Os limiares ventilatórios, também conhecidos como consumo máximo de oxigênio (VO2max), são considerados como medida padrão de potencia aeróbia e desempenho físico, por envolver os sistemas nervoso, cardiopulmonar e metabólico.

É o momento durante o exercício progressivo onde é possível identificar a mudança de vias metabólicas predominantes de acordo com o incremento de cargas. O momento que é atingido o primeiro limiar (limiar anaeróbio ou Lan), é marcado pela equivalência entre o consumo de O2 e a produção de CO2, a partir desse ponto CO2 segue aumentando mais do que o VO2. Essa mudança se da ao predomínio metabólico que passou de aeróbio para anaeróbio compensado, que significa a compensação exercida pelo bicarbonato sobre o lactato, evitando assim a fadiga.

Com o aumento de cargas, os mecanismos de ajuste metabólicos e cardiorrespiratórios, vão atingindo seus limites, e após um tempo a via metabólica predominante passam de anaeróbio compensado para anaeróbio descompensado. Esse momento se diz como ponto de compensação respiratória, onde a fadiga começa a se estabelecer pela redução da capacidade adaptativa. Essa alteração representa a maior capacidade de se adaptar do sistema respiratório.

Porem, a exposição com cargas cada vez mais elevadas leva à interrupção do exercício quando a máxima tolerância ao esforço é atingida. Ao observarmos esses pontos em pessoas sedentárias ocorre em média entre 50 e 70% do VO2 Max e, em treinados aerobiamente, com percentuais maiores, principalmente o PCR, que pode ocorrer em atletas de fundo acima de 90%. A aplicação dos limiares ventilatórios para a prescrição de exercícios vai do atleta ao o cardiopata e acrescenta considerável precisão nas interpretações

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