Comunicação Aumentativa: Tecnologias De Apoio Em Contexto De Sala De Aula
Por: Liane Paixão • 31/7/2019 • Trabalho acadêmico • 571 Palavras (3 Páginas) • 364 Visualizações
Centro de Formação da Associação de Escolas do Concelho da Amadora |
Comunicação Aumentativa: Tecnologias De Apoio Em Contexto De Sala De Aula |
Registo de Acreditação: CCPFC/ACC – 66518/11 |
Relatório Final |
Selma Rute Tropecelo Oliveira |
Formadores: Rui Fernandes e Filomena Rodrigues |
Fevereiro de 2013 |
MOTIVAÇÃO E EXPECTATIVAS
Sempre fui bastante curiosa em relação à utilização de tecnologias e tentei sempre incorporá-las nas estratégias utilizadas em sala de aula como professora do ensino regular. Considero-as um meio privilegiado de comunicação e através das mesmas a motivação para aprender, juntamente a uma habilidade quase inata para as utilizar por parte das crianças, potenciava a aprendizagem dos conteúdos que queria trabalhar. Incorporei sempre linguagem pictórica nas minhas estratégias, nomeadamente na aprendizagem da leitura e escrita uma vez que para além de ser mais apelativo, ajudava as crianças a memorizar os símbolos que queria que estas aprendessem e potenciava também o desenvolvimento de estratégias de comunicação da sua parte (escrita de bilhetes, escrita no jornal da turma, entre outros).
Neste meu primeiro ano de Educação Especial e logo a trabalhar numa unidade de multideficiência, a tecnologia surge não como um sistema de que motiva, mas como um sistema de comunicação, vital para a participação dos alunos. Assim sendo, iniciei esta ação de formação com uma necessidade muito objectiva de aprender a trabalhar com o software GRID, porque esta era essencial para a participação de um aluno da unidade na qual trabalho.
RELATO DAS SESSÕES
Esta ação de formação teve como objectivo dar a conhecer recursos de baixa e alta tecnologia.
Dentro dos recursos de baixa tecnologia foi-nos proposto construirmos mensagens em linguagem pictórica, validando a teoria de que uma imagem vale mais que mil palavras. Construímos ainda pranchas de comunicação para hipotéticas situações com os alunos, nomeadamente visitas de estudo, idas ao refeitório, entre outros. Entende-se que estas mesmas pranchas devem ser adequadas às necessidades e capacidades do usuário (deficiência motora, visual, cognitiva,…)
No âmbito da linguagem pictórica foi-nos apresentado, entre outros os Sistemas de Símbolos Bliss, e os Picture Communication Symbols (PCS).
Dentro dos recursos de alta tecnologia foi-nos apresentado o software Boardmaker com SDP (Speaking Dinamically PRo) e GRID, para além de vocalizadores (Chiptalk e Gotalk) e outros componentes que facilitam o acesso a estas tecnologias, como accionadores (Big mack, Scanmate, Pointer).
REFLEXÃO FINAL (AVALIAÇÃO E PERSPECTIVAS DE UTILIZAÇÃO FUTURA DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS)
Esta formação trouxe-me muito mais do que o esperado. Ajudou-me quando tive de requisitar material para a unidade, uma vez que tive oportunidade de conhecer muitos outros materiais que potenciam a capacidade de comunicação dos alunos que acompanho. Ajudou-me ainda na utilização desse mesmo material. Neste momento creio ter um manancial muito maior de conhecimentos nesta área e tento levar em conta as características dos alunos aquando da utilização. Com esta formação a citação “ Para a maioria das pessoas, a tecnologia torna a vida mais fácil; para a pessoa deficiente, a tecnologia torna as coisas possíveis” (Sanches, 1991) faz mais sentido do que nunca.
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