Políticas Públicas e Fonoaudiologia Comunitária da Universidade
Por: Débora tozetto • 2/12/2024 • Relatório de pesquisa • 2.389 Palavras (10 Páginas) • 27 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
Ana Carolina de Lima Tavares
Amanda da Silva Amorim
Ariane Caroline da Silva
Catúpcia Verônica Silva Penha
Débora Bueno Tozetto
Elaine Cristina Costa
Gabriela Duarte
Paula Mariha Fagundes
Pauline Margareth Teske
ESTUDO DE CASO
Itajaí
2017
Ana Carolina de Lima Tavares
Amanda da Silva Amorim
Ariane Caroline da Silva
Catúpcia Verônica Silva Penha
Débora Bueno Tozetto
Elaine Cristina Costa
Gabriela Duarte
Paula Mariha Fagundes
Pauline Margareth Teske
ESTUDO DE CASO
Trabalho referente à disciplina de Políticas Públicas e Fonoaudiologia Comunitária da Universidade do Vale do Itajaí - Univali , orientado pela professora Inajara Carla Oliveira para a extensão com o GraduaSUS.
Itajaí
2017
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa o conhecimento no desenvolvimento de ações e promoções de saúde, baseados em um estudo de um caso. Nele são abordados os problemas existentes na casa da paciente, na cidade, apresentando possíveis soluções e estratégias que possam ajudar essa família. A metodologia utilizada foi embasada em pesquisas bibliográficas, artigos científicos e sites de orientações do governo federal.
Ressalta-se o uso do arco de Maguerez como princípio para o referido trabalho. De acordo com o arco, o tópico - Observação da realidade - está descrito no capítulo 2 “Apresentação do caso”; os tópicos – Pontos-chave – e – Teorização – inserem-se no capítulo 3 “Levantamento de problemas existentes” e os tópicos – Hipóteses de solução – e – Aplicação à realidade – aparecem nos capítulos 4 e 5 cujos nomes não foram alterados.
2 APRESENTAÇÃO DO CASO
Paciente Laura, 61 anos, do sexo feminino, casada, quatro filhos com idade de 04, 06, 12 e 16 anos, todos estão na escola, os três mais novos na escola do bairro, o mais velho está na escola do centro, costuma ir de bicicleta. Dona Laura é professora (não ativa profissionalmente), pois está afastada devido ter infarto há dois meses, hoje encontra-se em casa com história de Pressão alta (hipertensão), Diabetes, obesidade, infarto há dois meses com colocação de um stent, faz uso de medicamentos para Hipertensão, hábitos alimentares saudáveis, sono e repouso normais. Laura deixou de fazer caminhadas e não está mais frequentando as reuniões de grupo de hipertensão e Diabetes do posto de saúde devido à dificuldade de andar, refere falta de ar após o infarto, não retornou na última consulta com o cardiologista, que havia ficado agendada após a alta hospitalar, já está sem remédio há uma semana, não fumante (tabagista), não é alcoólatra.
O filho de 04 anos vai para a creche do bairro e está com diarreia há dois dias, há uma semana o menino de 12 anos vem apresentando dor na barriga e está com a e está com a pele amarela conforme relato da mãe, já levou ao Posto de Saúde, mas não havia ficha para o médico, e agendaram a consulta para a próxima semana. Laura ainda comenta que está dando remédio caseiro (chás), porém os dois não apresentam melhoras. Ainda informa que seu esposo é pedreiro e está no trabalho, comenta que ele é integrante da associação dos moradores do bairro, uma vez no mês ele participa das reuniões, o mesmo não fuma e não bebe nada de álcool, também não faz uso de nenhum medicamento.
Condições de moradia: casa de alvenaria, 04 cômodos, um banheiro, esgoto não canalizado na rede, possuí fossa, porém observa-se escorrer resíduos a céu aberto em uma vala nos fundos da moradia, água é de poço, o terreno tem um desnível e o poço fica abaixo da fossa, possui luz elétrica.
Saúde do munícipio Manarinki: bairro onde Laura mora tem uma Unidade Básica de Saúde com 02 equipes de estratégia da Saúde da Família, cidade tem cobertura de 80% da estratégia da saúde e da família, possuí serviços especializados e um hospital geral para atendimento de adulto, o atendimento hospitalar para área pediátrica fica a 18 quilômetros de distância, na cidade de Lizinópolis. A cidade possui Conselho de Saúde, as reuniões são mensais, na sede da câmara de vereadores.
Economia do Município vem da pesca e da agricultura, clima da região, temperatura em torno de 16 a 36 graus, possuem boas escolas na cidade, 90% da população é abastecido com água tratada, 10% da população não possui água da rede que é representada pela zona rural da cidade.
3 LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS EXISTENTES
3.1 HIPERTENSÃO, DIABETES E OBESIDADE, QUAL A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO?
A hipertensão arterial sistêmica secundária (HAS-S) tem recorrência de 3% a 5% na população e, antes de serem apontadas causas secundárias, devem-se excluir: medida inadequada da PA, tratamento inadequado, hipertensão do avental branco, não adesão ao tratamento, progressão das lesões nos órgãos alvos da hipertensão, presença de comorbidades, entre outros. As pessoas com HAS-S, geralmente fazem uso de um stent. (AMODEO, 2010).
A adoção de um estilo de vida saudável é fundamental no manejo da hipertensão arterial em diabéticos, mudanças no estilo de vida com base em dietas e atividade física regular são fundamentais. Hipertensão arterial resistente, definida como pressão arterial não controlada, apesar do uso contínuo de, pelo menos, três classes de anti-hipertensivos, é um problema mais comum entre pacientes obesos, quando comparados aqueles na faixa adequada de peso[1].
O tratamento adequado com o uso correto e continuo da medicação e hábitos saudáveis são extremamente necessários para o bem-estar e controle do problema. Em pacientes que possuem um stent é ainda mais importante a adequação desse estilo de vida, pois além de todos os fatores de risco como a hipertensão arterial, diabetes e obesidade, o risco do paciente é mais agravado e sem o tratamento ideal existem mais chances do mesmo vir a óbito. (AMODEO, 2010).
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