A Controvérsia da Terapia Hormonal O Que Torna a Prova Confiável

[pic 2]

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE SAÚDE COM ÊNFASE EM AUDITORIA

Terezinha de Jesus Cabral Martins

Análise de Estudo de Caso:  

A Controvérsia da Terapia Hormonal O Que Torna a Prova Confiável

      Trabalho da disciplina Saúde e auditoria baseada em evidências

                                               

  Tutor: Profª. Fatima Cristina Cunha Penso

Belém-PA

2020

Estudo de Caso:

A Controvérsia da Terapia Hormonal O Que Torna a Prova

Confiável

Plano de Ensino

REFERÊNCIA: Harvard Kennedy School, 2000.

(caso2005.2)

O presente caso é uma espécie de extensão proposto por meio de um plano de ensino/roteiro para se discutir e analisar acerca de uma polêmica envolvendo a terapia hormonal, que despontou após a oposição de resultados em pesquisas diferentes (estudos observacionais e ensaios controlados randomizados), buscando por meio deste refletir e debater sobre essa questão e salientar o valor da natureza das provas confiável e a importância de pesquisa rigorosa para a elaboração de políticas públicas.

O que ocorre é que na década de 1990, houve um consenso entre os médicos especialistas que repor os hormônios - como o estrogênio, que diminuem em mulheres após a menopausa, pode também ajudar na diminuição de doenças cardíacas, haja vista que as mulheres na pós‐menopausa eram colocadas com um maior risco para doença cardíaca.

Essa sabedoria acerca da terapia hormonal foi perpetrada há muito tempo e baseava-se e reforçava-se por meio de resultados de estudos observacionais, como o Estudo de Saúde de Enfermeiras em Harvard’s Medical School e School of Public Health, que fomentou que mulheres na pós‐menopausa que tomaram estrogênio tiveram menores taxas de doenças cardíacas do que as mulheres que nunca tomaram o hormônio. Porém em 2002 por meio de um ensaio clínico randomizado chamado “Iniciativa da Saúde da Mulher” surpreendeu e demonstrou que a terapia hormonal, na verdade, aumentou o risco de doença cardíaca e derrame entre as mulheres na pós‐menopausa.

Nesse contexto, busca-se no decorrer do caso permitir uma análise aprofundada das evidências conflitantes sobre os benefícios da terapia hormonal e consiste basicamente em uma comparação aprofundada de estudos observacionais e ensaios controlados randomizados, para verificar os pontos chaves e lacunas de cada método de pesquisa, e a partir disso possibilitar uma discussão robusta sobre a importância da prova rigorosa nas políticas públicas.

Inicialmente, demonstra-se como se fundamenta um estudo observacional, tem-se que o mesmo consiste na observação das pessoas ao longo do tempo e monitoração dos resultados. O exemplo em questão, o caso das Enfermeiras, os pesquisadores estavam estudando a doença cardíaca e fundamentava-se na averiguação se as pessoas com doença cardíaca mais baixa estavam fazendo a terapia hormonal.