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Descrever os hemoparasitas causadores da malária através da microscopia

Por:   •  7/10/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.743 Palavras (11 Páginas)  •  485 Visualizações

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1.Introdução

O presente trabalho enquadra-se como suporte teórico das actividades práticas do estágio integral do curso de licenciatura em análises clínicas e saúde pública, onde abordamos sobre o Hematozoário ou seja hemoparasitas que são definidas como sendo um termo geral que engloba parasitas que circulam na corrente sanguínea dos seres vivos com mais destaque em protozoários. A título de exemplo encontramos o plasmodio e o tripanosoma. O HTZ é um método laboratorial para a pesquisa de parasitas unicelulares, protozoários que afectam os eritrocitos causando malária. Este diagnóstico microscópico pode ser feito pelas técnicas de gotas espessas ou esfregasso delgado com coloração por giemsa. A quantificação da parasitemia é realizada pelo método de avaliação semiquantitativa, descrita pelo registo de cruzes consoante a quantidade de parasitas detectados na lâmina.

2.Objectivo geral

  • - Descrever os hemoparasitas causadores da malária através da microscopia.

2.1.Objectivo específico

  • -Conhecer os tipos de hemoparasitas
  • -Identificar as técnicas, princípios e procedimentos de pesquisa de hemoparasitas.
  • -Explicar as técnicas para a identificação dos parasitas causadores da malária.

2.2.Metodologia

-Consulta bibliográfica.

Hematozoario

Segundo (REY, 2001), O hematozoario é um exame laboratorial para pesquisa de parasitas, como o agente causador da malária. Este diagnóstico microscópico pode ser feito pelas técnicas de gota espessa ou esfregasso delgado com coloração por giemsa.

Parasitas sanguíneos

FILARIOSE LINFÁTICA 

A filariase linfática humana é causada por helmintos Nematoda das espécies Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e B. timori.

Hábitat. Vermes adultos machos e fêmeas permanecem, juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos, vivendo em média quatro a oito anos. As regiões do corpo humano que normalmente abrigam as formas adultas são: pélvica (atingindo pernas e escroto), mamas e braços (mais raramente). São frequentemente localizados nos vasos linfaticos do cordão espermático, causando aumento e dano escrotal. As microfilárias eliminadas pela fêmea grávida saem dos ductos linfáticos e ganham a circulação sangüínea do hospedeiro.

Periodicidade. Uma característica peculiar deste parasito, é a periodicidade noturna de suas microfilárias no sangue periférico do hospedeiro humano; durante o dia, essas formas se localizam nos capilares profundos, principalmente nos pulmões, e, durante a noite, aparecem no sangue periférico, apresentando o pico da microfilaremia em torno da meia-noite, decrescendo novamente no final da madrugada.

Diagnostico Laboratorial

Pesquisa de Microfilarias (mf)

A pesquisa de microfilárias no sangue periférico é feita por diferentes métodos parasitológicos:

  • gota espessa preparada com 20 a 100 µL de sangue colhido por punção capilar digital, entre as 22-24 horas. Após o preparo das 1âminas com sangue, cora-se pelo Giemsa e examina-se ao microscópio para verificar a presença de microfilárias. A gota espessa tem boa sensibilidade quando a parasitemia se encontra acima de 10 microfilárias/ml de sangue. Para aumentar a sensibilidade desta técnica recomenda-se preparar mais de uma lâmina de um mesmo paciente, obedecendo ao horário noturno para a colheita de sangue para evitar resultados falso-negativos.
  • técnicas de concentração, como:
  1.  A filtração de sangue em membrana de policarbonato com 3 ou 5mm de porosidade, na qual amostras com até 10ml podem ser analisadas. É uma técnica bastante sensível e normalmente utilizada para diagnósticos de casos individuais ou no controle pós-tratamento, pois é capaz de detectar baixas parasitemias.
  2. Tecnica escrita por Knott. Consiste em diluir 5 ml de sangue na proporção de 1: 10 com formo1 a 2% e centrifugar. As microfilárias estarão no sedimento, que será analisado após preparo de gotas espessas e coloração com Giemsa.

N.B: Microfilárias podem estar ausentes no sangue, mas presentes na urina (quilúria e hematúria) ou líquidos da hidrocele. Nestes casos, o material obtido deve ser analisado usando técnicas de concentração.

 TRIPANOSSOMÍASE AFRICANA

Tambem conhecida como doença do sono pelas graves afetações que causa ao sistema nervoso central.

Agente etiológico

O Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense.

Transmissão

Ambos são transmitidos por três espécies de Glossina:

  • G. palpalis,
  • G. tachinoides e
  • G. morsitans, esta última conhecida como mosca tsé-tsé.

Diagnóstico Laboratorial

Na fase inicial, o diagnóstico pode ser estabelecido por observação directa do aspirado do linfonodo infectado, da lesão chancrosa e o esfregaço de sangue. Conforme a doença progride e é mais difícil de encontrar tripanossomas no sangue, devem-se realizar observações directas do líquido cefalorraquidiano.

PLASMODIO

Plasmodio é um parasita unicelular protozoário que infecta os eritrocitos causando a malária. É transmitido ao ser humano pela picada da fêmea do mosquito anopholes, os parasitas do género plasmodium variam em tamanho, forma e aparência, confundindo-se com elementos estranhos contaminantes das amostras de sangue como fungos, bactérias. etc (Aneis, pre-esquizontes e gametocitos arredondados). A unica forma que se pode considerar como tipica neste exame é o gametocito do plasmodium falciparum que apresenta˗se em forma de banana crescente

Ciclo biológico do parasito no mosquito

A reprodução sexuada (esporogônica) do parasito da malária ocorre no  estômago do mosquito, após a diferenciação dos gametócitos em gametas e a sua  fusão, com formação do ovo (zigoto). Este se transforma em uma forma móvel  (oocineto) que migra até a parede do intestino médio do inseto, formando o oocisto, no interior do qual se desenvolverão os esporozoítos. O tempo requerido  para que se complete o ciclo esporogônico nos insetos varia com a espécie de  Plasmodium e com a temperatura, situando-se geralmente em torno de 10 a 12 dias. Os esporozoítos produzidos nos oocistos são liberados na hemolinfa do inseto e migram até as glândulas salivares, de onde são transferidos para o sangue do hospedeiro humano durante o repasto sangüíneo.

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