Neurônios do Paminergicos
Por: Henrique Passos • 14/11/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 936 Palavras (4 Páginas) • 146 Visualizações
RESUMO
Absolutamente começa a partir de uma sinapse desde o simples fato de piscarmos os olhos até o fim da vida, então o que desencadeia os distúrbios neurológicos? Que estruturas estão envolvidas neste processo?
Uma porção do mesencéfalo é responsável pela formação dos neurônios dopaminérgicos, e estes por sua vez atuam na produção de moléculas de dopamina, sendo a principal fonte deste neurotransmissor. A dopamina atua como neurotransmissor excitatório, transmitindo mensagens para o resto do corpo, por exemplo, monitoramento de funções específicas incluindo, humor, assim como a sensação de prazer e motivação, estresse e controle muscular (movimentos e contração). Sua ausência está ligada diretamente a doença de Parkinson e a depressão, assim como seu excesso também pode gerar complicações neuronais e cardiovasculares.
O sistema nervoso é um dos sistemas fisiológicos mais importantes no processo de hemostasia (equilíbrio) do nosso corpo. Isto é, este sistema participa de forma indireta ou não no controle dos outros sistemas, por isso é necessário estudos científicos desde a sua formação. Pesquisas realizadas afirmam que o mal de Parkinson sempre esteve presente nos pacientes, ou melhor, em seus neurônios. Neste projeto buscaremos a relação dos neurônios dopaminérgicos para uma melhor compreensão das doenças neurodegenerativas.
Palavras chaves: Neurônios; Dopamina; Parkinson; Doenças degenerativas; Mesencéfalo.
1. INTRODUÇÃO
A dopamina é um dos principais neurotransmissores do sistema nervoso central que exerce função neste sistema. É sintetizada pelos neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra. A produção ocorre a partir do aminoácido tirosina, com a conversão em L-DOPA e a mesma é descarboxilada, formando assim a dopamina (BERKE, 2018).
O neurotransmissor dopamina é liberado nas terminações nervosas, e através de transportadores, a dopamina é metabolizada pelas enzimas monoamino-oxidase e catecol-O-metil transferase, resultando em metabólitos, como o ácido homovanílico (AHV). Esta molécula retorna para o cérebro, sinalizando que o neurotransmissor já fora metabolizado, não sendo mais necessário a síntese de dopamina.
Para a ativação da dopamina, ou seja, para liberar e desempenhar suas funções, é necessário a ligação aos seus receptores D1, D2, D3, D4 e D5. Todos esses receptores estão em diferentes vias, logo desempenhando diversas funções:
D1: Receptor mais comum, encontrado no córtex cerebral, relacionado ao controle de humor, emoção e comportamento.
D2: Presente no córtex frontal. Auxilia no controle de humor, emoção, comportamento e modula a secreção da prolactina.
D3: Presente no sistema límbico e na parte ventral do hipotálamo. Auxilia no controle de humor, emoção, comportamento e modula a secreção da prolactina.
D4: Baixas concentrações no córtex, no sistema límbico. Atua no controle de humor, emoção, comportamento e modula a secreção da prolactina.
D5: Encontrado no corpo estriado e no sistema límbico. Funções no controle de humor, emoção, comportamento e modula a secreção da prolactina.
As vias dopaminérgicas são encontradas por todo o cérebro e são divididas em: Via nigroestriada, compõe a maior parte da dopamina do cérebro. As células podem ser encontradas na substância negra, localizada no mesencéfalo, desempenhando grande função neurológica como o controle da atividade motora.
Via Mesolímbica, composta por neurônios dopaminérgicos e os corpos celulares, com a localização na área tegmental ventral no mesencéfalo. Essa via tem ligação direta ao nosso sistema de recompensa.
Via mesocortical, as fibras nervosas se projetam para o córtex frontal. Está relacionada com aspectos comportamentais e emocionais.
Via tuberoinfundibular, possui neurônios que partem do hipotálamo até a hipófise. Atua na modulação das secreções hipofisárias. A dopamina atua nesta via como
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