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O Relatório Absorção de Farmacos

Por:   •  14/10/2021  •  Abstract  •  1.560 Palavras (7 Páginas)  •  232 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

COORDENAÇÃO DE ODONTOLOGIA

Disciplina: Farmacologia

Professor: Dr. Ruy Ascenso

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

FARMACOCINÉTICA: ABSORÇÃO

Acadêmico: Vicente Fortunato de Lima Filho

Matrícula: 1922020042

Manaus – AM

2021.1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO01

2 MATERIAL E MÉTODOS02

2.1 Materiais02

2.2 Procedimentos02

3 RESULTADOS03

4 DISCUSSÃO04

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS05

REFERÊNCIAS06

ANEXOS07

1 INTRODUÇÃO

A farmacocinética pode ser definida como a medida e a interpretação formal de alterações temporais nas concentrações de um fármaco em uma ou mais regiões do organismo em relação à dose administrada (“o que o organismo faz com o fármaco”)(RANG H.P., 2007)p319

        Segundo Rang, a absorção de um fármaco se refere a sua passagem do local de administração até a chegada no plasma. Ela possui grande importância para todas as vias de administração, visto que ela é a porta de entrada para  o fármaco exercer sua função. (RANG H.P., 2007).

        A administração de um fármaco pela via enteral é referida como uma das principais administrações, visto que para sua realização não é necessário muito gasto econômico, além disso é seguro. Essa via geralmente vai ser realizada de forma oral, isto é, vai passar pela boca (cavidade oral) e chegar no Trato gastrointestinal (TGI) para começar sua absorção. Mas é sabido que muitos dos fármacos sofrem ação do suco gástrico presente no estomago, mas aquele não é um local adequado para sua absorção. Para resolver esse problema, foi criado os fármacos com revestimento, que nada mais que é um envoltório químico que protege da ação do suco gástrico, sendo liberado no intestino onde se dissolve e sua melhor absorção realizada.

O objetivo dessa prática foi demonstrar a administração de fármacos e simular a absorção desses fármacos nos diferentes PH, simulando um local ácido semelhante ao do estomago e o PH básico semelhante ao do intestino. Com isso fomos capazes de observar como os comprimidos revestidos e não revestidos de AAS agem nesses locais.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Materiais

  • 500 mg de cloreto de sódio (NaCl)
  • 01 balança analítica
  • 100 mL de água destilada
  • 01 proveta graduada de vidro de 250 mL
  • 01 béquer de 250 mL
  • 01 bastão de vidro
  • 01 pincel atômico

2.2 Procedimentos

  1. Iniciou-se a prática pesando-se o NaCl e anotando-se o valor encontrado;
  2. Calculou-se o volume necessário de água destilada para preparar uma solução com concentração de 5 mg/mL;
  3. Mediu-se 100 mL de água destilada utilizando-se uma proveta graduada de vidro;
  4. Transferiu-se a água destilada para o béquer;
  5. Adicionou-se o NaCl à água destilada;
  6. Homogeneizou-se a solução com o auxílio de um bastão de vidro;
  7. Identificou-se a solução preparada utilizando-se um pincel atômico.

3 RESULTADOS

        Fomos capazes de observar que aqueles comprimidos não revestidos de AAS inseridos nos béqueres I e II que possuíam solução de HCl e NaOH, respectivamente, obtiveram uma desintegração bem mais rápida, chegando a se dissociar em moléculas semelhantes a um pó. Já os béqueres III e IV que que possuíam solução de HCl e NaOH, respectivamente, obtiveram uma desintegram bem lenta, visto que neles foram inseridos comprimidos de AAS revestido. A desintegração só foi observada no Béquer III quando utilizamos um bastão de vidro e pressionamos o comprimido contra o recipiente, fazendo com que sua película se quebrasse e sua desintegração fosse mais rápida.

BÉQUER

TEMPO

ANOTAÇÕES

I

10s

HCL+ comprimido não revestido

II

20s

NaOH+ comprimido não revestido

III

5min.

HCL+ comprimido revestido

IV

5min.

NaOH+ comprimido revestido

Como foi visto no Béquer I se observou a rápida absorção do medicamento visto que ao adentrar esse ambiente ele não precisa se ionizar, e isso faz com que ele se dissocie mais rápido. Caso ele se ionizasse sua dissociação demoraria mais tempo para acontecer.

Foi observado no Béquer II uma dissolução é um pouco demorada em comparação ao I visto que a solução apresenta um ambiente básico e como o princípio ativo é formado por básico esse medicamento se dissocia em íons e como é sabido íons tem dificuldade em dissociar para serem absorvidos.

No Béquer III como já havia mencionado, já era sabido que a absorção iria demorar devido a presença do revestimento, mas foi no pedido para retirar o comprimido desse béquer logo depois de alguns segundos que imergimos ele na solução, quando ele foi retirado ele foi quebrado com auxílio de um bastão de vidro e logo em seguida colocado de volta na solução presente do béquer III. Com isso foi possivel observar a rápida dissociação do medicamento após o rompimento do revestimento.

Já no Béquer IV, não foi possível observar a dissociação do medicamento, que em grande parte é devido a presença do revestimento presente no medicamento.

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