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O Relatório Carboidratos

Por:   •  7/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  344 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA

CLARA CARDOSO DE MAIA GRAMMONT

DENISE MARIA MATOS DE OLIVEIRA

LETÍCIA ARRUDA ARAÚJO

LETÍCIA FREITAS DE AQUINO

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE BIOMOLÉCULAS (CARBOIDRATOS)

São Luís

2018

CLARA CARDOSO DE MAIA GRAMMONT

DENISE MARIA MATOS DE OLIVEIRA

LETÍCIA ARRUDA ARAÚJO

LETÍCIA FREITAS DE AQUINO

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: IDENTIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE BIOMOLÉCULAS (CARBOIDRATOS)

Relatório apresentado como requisito para a obtenção de nota parcial na disciplina Bioquímica, do curso de Medicina, na Universidade Federal do Maranhão.

Professor(a): Dr. Ahirlan Silva de Castro

São Luís

2018


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        OBJETIVOS        5

3.        MATERIAIS E PROCEDIMENTOS        6

4.    RESULTADOS E DISCUSSÕES        7

REFERÊNCIAS                                                                                                   9


  1. INTRODUÇÃO

Monossacarídeos são biomoléculas, provenientes de poli-hidroxiálcoois, que podem ser classificadas de acordo com a quantidade de carbonos em sua cadeia linear e/ou o caráter químico de sua carbonila. Desse modo, podem ser trioses, tetroses etc., e aldoses ou cetoses; sendo as pentoses e hexoses mais importantes. Além disso, essas moléculas, por possuírem muitas hidroxilas ligadas aos carbonos de sua cadeia linear, reagem facilmente com oxiácidos fortes (como o ácido sulfúrico), sofrendo desidratação e originando produtos específicos, como furfural, se o monossacarídeo desidratado for uma pentose, ou o hidroximetilfurfural (HMF), caso as moléculas em questão sejam hexoses. Esses produtos, por sua vez, são incolores, de modo a dificultar a observação da reação; entretanto, quando reagem com compostos fenólicos, apresentam colocação lilás.

Desse modo, o Reativo de Molisch (como é conhecido o composto fenólico alfa-naftol) pode se tornar um eficiente método para a identificação da presença de carboidratos, pois é capaz de indicar, em uma solução, a presença dos produtos da desidratação de monossacarídeos a partir do uso de oxiácidos fortes.

Os monossacarídeos variam a conformação de sua cadeia e, diferente do que costuma se pensar, na natureza, dificilmente se apresentam com uma cadeia linear: em vez disso, manifestam-se em sua forma ciclizada, especialmente em meio aquoso.  O processo de ciclização, por sua vez, ocorre pela reação intramolecular do grupo carbonila (aldeído ou cetona) com o grupo hidroxila (álcool) encontrado no carbono quiral de referência (que caracteriza a isomeria óptica da molécula com D ou L).  Tal reação origina formas cíclicas desses carboidratos, que podem ser hemicetais (quando derivam de uma cetose) ou hemiacetais (quando derivam de uma aldose). Um importante resultado desse processo é a caracterização do Carbono Anomérico – possuidor do grupo carbonila – que, depois da ciclização, torna-se um centro quiral. Sua importância é resultado do poder redutor capaz de apresentar, que ocorre quando possui um grupo hidroxila anomérico livre. Essa hidroxila, por sua vez, por ser bastante instável, é capaz de ceder elétrons e reduzir substâncias, como os íons cobre (Cu2+), presentes no Reagente de Benedict.

  1. OBJETIVOS

Identificar a presença de carboidratos em solução, a partir do uso de reagentes específicos;

Identificar a ocorrência da reação de desidratação de carboidratos, a partir do uso do Reativo de Molisch;

Perceber o caráter redutor dos açucares, a partir do uso do Reativo de Benedict.


  1. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
  1. Teste de Molisch

Utilizando uma pipeta graduada e uma pêra, são adicionados a três tubos de ensaio, respectivamente, 2 mL de glicose (1%), 2mL de frutose (1%) e 2mL de água. Depois, a cada tubo, utilizando uma pipeta de Pasteur, são adicionadas 5 gotas de α-naftal. Após uma homogeneização manual das soluções, são adicionadas 2mL de Ácido Sulfúrico concentrado, lentamente e pela superfície lateral de cada tubo, utilizando a pipeta graduada e a pera. Depois da observação dos resultados, homogeneíza-se novamente as soluções.  

  1. Teste de Benedict

São separados 3 tubos de ensaio e, a cada um, utilizando uma pipeta graduada e uma pêra, são adicionadas 3mL do Reativo de Benedict. Depois, a cada tubo, são pipetadas, respectivamente, 3 mL de glicose (1%), 3 mL de sacarose (1%) e 3 mL de água. Em seguida, os tubos são levados ao banho-maria por alguns minutos e depois retirados, para observação de possíveis reações.


  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
  1. Teste de Molisch

 Todos os tubos, após a adição do α-naftol seguida de homogeneização, apresentaram coloração turvo-avermelhada (derivada do composto fenólico); afinal, até aquele momento, não existiam substâncias nas soluções capazes de reagir com o α-naftol.

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