O Sistema nervoso autônomo é uma porção do sistema nervoso central
Por: Teresa Silva • 10/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.171 Palavras (5 Páginas) • 377 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FACIME
CURSO: MEDICINA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
OUTUBRO/2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. MATERIAL E MÉTODOS 4
3. RESULTADOS 5
4. DISCUSSÃO 7
5. CONCLUSÕES 8
6. REFERÊNCIAS 9
1. INTRODUÇÃO
O sistema nervoso autônomo é uma porção do sistema nervoso central responsável pela grande maioria das funções viscerais do organismo. Pode-se citar sua atuação no controle da pressão arterial, na motilidade gastrointestinal, na secreção gastrointestinal, na sudorese, no esvaziamento da bexiga, entre outros. Uma importante característica é a velocidade e a intensidade das alterações viscerais provocadas por esse sistema. Ele é ativado por centros localizados na medula espinhal, no tronco cerebral e no hipotálamo. Além disso, porções do córtex cerebral, em especial do córtex límbico, podem transmitir sinais para os centros inferiores, influenciando o controle autônomo. Esse sistema também opera por meio de reflexos viscerais, isto é, sinais sensoriais subconscientes de órgão visceral podem chegar aos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo e então retornar como respostas reflexas subconscientes, diretamente de volta para o órgão visceral, para o controle de suas atividades. Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo por meio de duas grandes subdivisões chamadas sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. (GUYTON, 2006).
Conhecer os reflexos pupilares possui grande importância clínica para os profissionais da saúde. Os reflexos fotomotor direto e o consensual os dois mais utilizados. Ademais, há os reflexos espino-ciliar, que é uma reação da pupila à dor e ao medo, e bradicárdico, que possui papel importante no controle da pressão. A ausência de algum desses reflexos evidencia lesões nas estruturas ou vias pelas quais o reflexo se dá (MACHADO, 2014). Esses reflexos podem ser testados por meio de experimentos práticos para a verificação da integridade da via.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Material
• Lanterna
• Recipiente plástico
• Água um pouco fria
• Cronômetro
2.2. Métodos
A prática foi realizada no Laboratório de Fisiologia e Bioquímica da Universidade Estadual do Piauí (Centro de Ciências de Saúde) pelos discentes do segundo período do curso de medicina. Durante sua execução, foi realizada a análise das ações reflexas viscerais autônomas na espécie Homo sapiens.
Primeiramente, foi realizado o experimento do Reflexo fotomotor direto, em que a cobaia, após ter olhado para um ponto iluminado, tapa seus olhos não deixando penetrar luz entre os dedos nem comprimindo os globos oculares por aproximadamente 10 segundos, em seguida é novamente exposto à luz e observar-se a reação pupilar.
O segundo experimento foi o Reflexo fotomotor consensual, no qual utilizando uma lanterna, direciona-se um estímulo luminoso em apenas um dos olhos e observar-se a reação da pupila do olho oposto.
Em sequência, o experimento do Reflexo espino-ciliar trata-se da aplicação de um estímulo doloroso (por exemplo, um beliscão na nuca) de surpresa para observar-se a reação pupilar.
Por fim, o experimento do Reflexo bradicárdico foi feito com o auxílio de um recipiente plástico contendo água levemente fria em que a cobaia foi submetida por 15 segundos a mergulhar sua face enquanto seus batimentos cardíacos eram avaliados por meio do pulso radial com auxílio de um cronômetro, para que fosse avaliada a variação do pulso radial após o estimulo.
3. RESULTADOS
Nos dois experimentos, após a exposição à luz, observou-se a constrição da pupila (miose). No 3º experimento, após o estímulo doloroso, observou-se a dilatação pupilar (midríase) nos dois olhos.
TABELA 01: REGISTRO DA OBSERVAÇÃO DO REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO E CONSENSUAL APÓS ESTÍMULO LUMINOSO NO OLHO E DO REFLEXO ESPINO-CILIAR EM Homo Sapiens. Teresina, Piauí, Brasil, 2017.
Reflexos Resposta
MIOSE MIDRIASE
FOTOMOTOR DIRETO + _
FOTOMOTOR CONSENSUAL + _
ESPINO-CILIAR + _
Legenda: + (presença) / - (ausência)
No 4º experimento, foi realizada a aferição do pulso da artéria radial e, após a imersão da face em um balde com água fria, foi observada uma redução de cerca de 3% na frequência cardíaca.
TABELA 02: REGISTRO DA FREQUÊNCIA DE PULSO RADIAL (BPM) ANTES E APÓS IMERSÃO DA FACE NA ÁGUA FRIA EM Homo Sapiens, Tresina, Piauí, Brasil, 2017
Pulso Radial Frequência (BPM)
Antes da Imersão Após a Imersão
74 72
Legenda: BPM: Batimentos por Minuto
4. DISCUSSÃO
No
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