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Perfil Clínico de Crianças com Cardiopatia congénita

Por:   •  10/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  169 Visualizações

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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO[pic 1][pic 2]

FACULDADE DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE PEDIATRIA

Tema

Cardiopatias congénitas

Título

Perfil clínico e ecocardiográfico de crianças com cardiopatia congénita

Autor: Alberto Jacinto Diogo Victor

Contactos:

Email: alnior18@gmail.com | alnior18@hotmail.com 

Telemovel: +244936787816 | +5521966583101

Data: Outubro de 2018

Local: Luanda, Angola

RESUMO

Introdução: As cardiopatias congénitas são as mais frequentes e mais severas malformações congénitas em crianças. Afectam cerca de 9/1000 nados vivos no mundo principalmente nos países em desenvolvimento. Constituem importante causa de alterações no crescimento e desenvolvimento infantil, onde o conhecimento do seu perfil ajuda na adopção de melhores formas de acompanhamento e abordagem terapéutica. Objectivo: Descrever o perfil clínico e ecocardiográfico das crianças com cadiopatia congénita atendidas no Hospital Pediátrico David Bernardino de Maio a Setembro de 2018. Metodologia: foi feito um estudo descritivo transversal com uma amostra não probabilistica por conveniência constituida por 200 pacientes. Determinou--se idade, sexo, peso, altura e IMC, bem como das relações peso-estatura, estatura-idade, peso-idade e IMC-idade. Pela avaliação clínica identificaram-se as manifestações e as síndromes e ou patologias associadas. Pela avaliação ecocardiográfica identificaram-se os tipos de cardiopatia congénita, necessidade de correcção cirúrgica e as lesões residuais pós-cirurgicas. Resultados: A média de idade das crianças foi de 53 meses (±47) e 50,5% eram do sexo masculino. A média de peso foi de 14,2 Kg (±9,42), de altura 93,68cm (±29,57) e de IMC 14,39 Kg/m2 (±2,26). Pela relação peso-estatura verificou-se uma prevalência de 10% para malnutrição aguda moderada e  9% para malnutrição aguda severa; pela relação estatura-idade 24%  tinham baixa estatura e 9,5% muito baixa estatura para idade; pela relação peso-idade houve uma prevalência de 27% de baixo peso e 16% de muito baixo peso para a idade. Das manifestações clínicas 93,5% tinham sopro cardíaco, 52% dificuldade respiratória, 47,5% fadiga e 17,5% cianose. As cardiopatias acianóticas tiveram uma prevalência de 80,5%, sendo 46,5% comunicação interventricular, 34% comunicação interatrial e 26% a persistência do canal arterial. Para as cianóticas 11% eram tetralogia de Fallot e 10% defeito completo do septo atrioventricular. A síndrome de Down teve uma prevalência de 15%. A prevalência de crianças com necessidade cirúrgica foi de 92,5%  onde 59,5% aguardam por uma cirurgia. Nas crianças operadas 67,8 tiveram lesões residuais. Conclusão: O déficit antropométrico pouco prevaleceu nas crianças observadas. A maioria tinha como cardiopatia acianótica a comunicação interventricular e como cianótica a tetralogia de fallot. Poucas  crianças com necessidade cirúrgica tinham sido operadas e das operadas a maioria tinha lesões residuais pós-cirurgicas.

Palavras-chave: Cardiopatias congénitas, ecocardiografia, antropometria.


ABSTRACT

Introduction: Congenital heart diseases are the most frequent and severe malformation in children. It affects about 9 in 1,000 new-borns worldwide, especially in developing countries. It is an important cause of changes in child’s growth and development, where knowing its profile helps in adoption of better follow up forms and therapeutic approach. Objective: To describe the clinical and echocardiographic profile of children with congenital heart disease treated at the David Bernardino Paediatric Hospital, from May to September 2018. Methodology: A descriptive cross-sectional study was carried out with a non-probabilistic by convenience sample composed by 200 patients. It was performed an anthropometric evaluation by determination of age, sex, weight, height and body mass index (BMI), as well, the weight-height, height-age, weight-age and BMI-age relationship. Clinical assessment identified manifestations and associated syndromes and/or pathologies. Echocardiographic assessment identified types of congenital heart disease, need of surgical correction and residual postoperative lesions. Results: With regard to age, there was an average of 53 months old (±47) and 50.5% were males. The average weight was 14.2 Kg (±9.2), height 93.68 cm (±29.57) and BMI 14.39 Kg/m2 (±2.26). Considering relations between weight-height, a prevalence of 10% for moderate acute malnutrition and 9% for severe acute malnutrition was verified. By height-age relation, 24% had low height and 9.5% very low height for age; for the weight-age relation, there was a prevalence of 27% of underweight and 16% of very low weight for age. With regard to clinical manifestation, 93.5% had heart murmur, 52% respiratory distress, 47.5% fatigue and 17.5% had cyanosis. Non-cyanotic heart diseases had a prevalence of 80.5% which 46.5% were ventricular septal defect, 34% atrial septal defect and 26% persistence of ducts arteriosus. For the cyanotics, 11% were tetralogy of Fallot and 10% complete defect of atrioventricular septum. Down syndrome had a prevalence of 15%. The prevalence of children with surgical necessity was 92.5%, which 59.5 were awaiting for a surgery. Among undergone surgery children 67.8% had residual lesions. Conclusion:  the Anthropometric deficit was not very often in the observed children. The majority had ventricular septal defect as acyanotic heart disease and the tetralogy of Fallot as cyanotic heart disease. Few children with surgical necessity were operated and some had residual lesion.

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