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RELAÇÃO DO GENTE STAG2 COM O PROCESSO METASTÁTICO DO CÂNCER DE MAMA

Por:   •  10/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.061 Palavras (21 Páginas)  •  407 Visualizações

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FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA

CURSO DE BIOMEDICINA

ÁDILA CIBELE BARBOSA DOS SANTOS

MARIA TATIANA BIZARRIA FEITOSA

MILENE LIMA PINTO

 

RELAÇÃO DO GENTE STAG2 COM O PROCESSO METASTÁTICO DO CÂNCER DE MAMA

FEIRA DE SANTANA - BA

2018

ÁDILA CIBELE BARBOSA DOS SANTOS

MARIA TATIANA BIZARRIA FEITOSA

MILENE LIMA PINTO

RELAÇÃO DO GENTE STAG2 COM O PROCESSO METASTÁTICO DO CÂNCER DE MAMA

Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade Nobre de Feira de Santana na disciplina TCC I como requisito parcial de avaliação.

Orientador: Prof.

FEIRA DE SANTANA - BA

2018

  1. TEMA

Câncer de Mama e Biologia Molecular.


  1. PROBLEMA

Pacientes que apresentam menor nível de expressão do gene STAG2 aumentam a probabilidade de terem um processo de metástase no quadro clinico do câncer de mama?


  1. HIPÓTESE[a]

  • A mutação no gene STAG2 eleva a probabilidade da contração do câncer de mama.

INTRODUÇÃO

biologia molecular busca a compreensão da vida levando em consideração seu nível inicial, para tanto, busca através do estudo das macromoléculas entender as interações que são capazes de controlar as atividades e características de um organismo vivo, explorando assim as informações genéticas e as funções celulares. Estes estudos têm evoluído cada vez mais desde o século passado, como a identificação da estrutura e da função do ácido desoxirribonucléico (DNA), bem como a melhoria nas técnicas e análises de DNA, além da utilização de técnicas capazes de isolar, manipular e multiplicar o sequenciamento o DNA (WATSON et al. 2009).

O câncer de mama ainda representa um grave problema no que compete o cenário da saúde pública no Brasil, sendo equiparado como segundo tipo de tumor maligno com maior incidência entre as mulheres com faixa etária acima dos 40 anos, perdendo apenas para o câncer de pele (INCA, 2018; MÁRQUEZ-ACOSTA, 2012).

A realização de um diagnóstico precoce do câncer de mama é de extrema importância, devido a identificação dos estágios iniciais da patologia, através dos sinais e sintomas manifestados pelo paciente, contribuindo assim com seu tratamento, o que resultaria em um melhor prognóstico, reduzindo o risco de mortalidade (MARTINS et al. 2013).

O antígeno estromal 2 (STAG2), é uma subunidade do complexo de coesão desempenhando papel importante na segregação normal das cromátides irmãs, que ocorre entre o período mitótico e/ou meiótico.  Sendo assim, o STAG2 tem por função zelar por um bom funcionamento da divisão celular, evitando uma instabilidade cromossômica (TAYLOR et al. 2014).

O câncer, dentre suas várias características, tem na instabilidade cromossômica uma de suas principais, uma vez que pode causar a aneuploidia, translocações, perda de heterozigosidade dentre outras aberrações ligadas ao cromossomo (EVERS et al. 2014).

A proteína que esse gene codifica é uma subunidade do complexo coesina, incumbida de regular a separação das cromátides irmãs, impedindo que as células tenham um número irregular de cromossomos após sua divisão. Sua inativação termina por resultar em defeitos de coesão da cromátide e aneuploidia - anomalia ligada ao surgimento do câncer, entendendo assim que a ruptura genética da coesina está ligada ou é o motivo principal das causas de aneuploidia do câncer humano (SOLOMON et al. 2012).


JUSTIFICATIVA

              O Câncer de mama é uma doença temida principalmente pelo público feminino, qual tem sua maior incidência com crescimento progressivo em faixas etário superiores aos trinta e cinco anos, frequentemente levando a óbito, e causando preocupações não só a população como também a saúde em geral (ABREUet al. 2002). Nos últimos dados o Instituto Nacional de Câncer – INCA, revela que no período compreendido entre 2010 – 2015, o câncer de mama foi responsável pela mortalidade de 83.752,00 mulheres, o que representaria cerca de 46 mulheres por dia.

            Nos últimos anos o Brasil vem concentrando seus esforços em rastreamentos mamográficos, devido ao próprio processo gradual e legitimo que tal prática vem construindo ao longo do tempo. Esse processo auxilia no diagnostico, que pode ser tardio. Visando minimizar e até evitar tais casos, o Ministério da Saúde Brasileiro, propõe que sejam implementadas novas medidas no que se refere a detecção precoce do Câncer de mama, utilizando-se de novas abordagem capazes de expandir para além do rastreamento, passando a procurar por evidencias e sintomas suspeitos (MIGOWSKI et al. 2018).

             Nesse sentido, a relevância deste estudo reside na necessidade de estudar a relação existente entre o câncer de mama e o gene STAG2 após mutação, para assim tentar entender o processo ainda em sua origem, sendo esse estudo de extrema importância, pois rompe as barreiras meramente diagnosticas para começar a entender o problema ainda em sua formação, para que no futuro, estudiosos e pesquisadores possam tentar evitar de fato o câncer em vez de diagnostica-lo e trata-lo.

OBJETIVOS

GERAL

Investigar sobre a relação existente entre o câncer de mama metastático e a expressão do gene STAG2, buscando entender seus conceitos gerais, traçando assim uma relação de causa efeito entre eles.

ESPECIFICO

Determinar a frequência da expressão gênica do STAG2 em pacientes com câncer de mama metastático;

Discorrer sobre o STAG2 expondo suas principais funções.


  1. REFERENCIAL TEÓRICO

  1. CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é originado de alterações genéticas, que geram alterações morfológicas celulares capazes de induzir as células a uma proliferação desordenada que culmina na formação de uma massa celular, denominada de tumor. De acordo o tumor progride em tamanho, outros processos podem se iniciar, como a invasão e migração de células tumorais para outros tecidos e órgãos, processo denominado de metástase. Dentre esses processos neoplásicos, a hiperplasia e a hiperplasia atípica[b], que se diferenciam pelo risco de contração do câncer de mama, são exemplos de anormalidades proliferativas que podem acometer os lóbulos e ductos da mama durante o processo neoplásico. Grande parte dos tumores mamários, ainda em sua fase precoce, não apresentam qualquer sintoma, sendo que estes normalmente aparecem em estágios já avançados. Entre os possíveis sintomas sugestivos de presença de câncer de mama, é necessário estar atento à pele avermelhada, mamas ou mamilos com alterações em suas formas, presenças de nódulos nas axilas e enrugamento da pele podendo apresentar ferida, como pode ser observado na figura 1. (MARTINS et al. 2013; SILVA et al. 2011).

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