Resenha do filme Sociedades dos Poetas Mortos
Por: Julie.Oliveiras • 6/2/2018 • Trabalho acadêmico • 752 Palavras (4 Páginas) • 849 Visualizações
Filme: SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
Resenha
Filme do diretor Peter Weir conta um drama vivido na Academia Welton no ano de 1959, nos Estados Unidos. Com á excelente interpretação, do ator Robin Willians, que se destaca no papel do professor John Keating.
Trata-se de um filme que enfatiza a relação professor-aluno, em uma tradicional escola preparatória só para rapazes, onde logo se percebi ser filhos de uma sociedade autoritária.
Nas primeiras cenas da trama há toda uma solenidade para dar inicio ao ano letivo. Os alunos, todos em trajes formais exibindo a farda e o comportamento impecável exigido pela escola, juntaram-se aos pais no auditório. O diretor por sua vez, discursa com base aos pilares que regem a instituição: tradição, honra, disciplina e excelência. Deixando todos pais presentes muito empolgados na plateia, pois sabem que ali aumentam as chances de seus filhos terem um futuro promissor sendo esta á proposta da academia. Em seguida, a apresentação do professor John Keating, que já fora um aluno dessa escola, possui métodos de aprendizagem diferenciados que contrapõe ao sistema de ensino pedagógico da época. Com métodos inusitados, ele leva seus alunos a terem uma visão mais critica, a pensarem por si próprios e a exporem seus pensamentos e sentimentos em forma de poesia.
Descontraído, em seu primeiro encontro com os acadêmicos, Keating convida-os a iniciar a aula com a frase de um poema de Walt Whitman sobre respeito de Abraham Lincoln: Meu Capitão, Meu Capitão, onde se dar a entender que assim também teria sido chamado seu mestre que o inspirou. Pede também para que leiam o verso do poema “As virgens para aproveitar o tempo” do livro de hinos:
“Pegue seus botões de rosas enquanto podem...”.
Explicando que o termo se referia ao Carpe Diem - Aproveite o dia. E se utiliza dessa expressão em latim para se referir ao estado de alma que todos deveriam ter.
Keating deseja que com isso que estes adolescentes, com excesso de atividades e pesadas cargas em seus ombros, alimentem sonhos e fantasias, que tenham mais do que a formação para se tornar médicos, advogados, engenheiros ou outra carreira tradicional.
Com a ideia de Carpe Diem em seus pensamentos, John e seus alunos transformam o momento das aulas totalmente divergente do que se encontra nessa escola cheia de regras e tradições. Com aulas ao ar livre, o professor pede que façam poesias espontâneas. Os alunos se sentem à vontade e deixam fluir suas inspirações.
Alguns alunos descobrem que John, na época que estudava na academia, fazia parte de uma sociedade onde se encontravam as escondidas em uma caverna para declamar e expressar suas poesias, no qual chamava-se de Sociedade dos Poetas Mortos. Esses mesmos alunos resolvem criar a Sociedade nos mesmos moldes do passado, e seus encontros noturnos são em uma caverna nas redondezas da instituição.
Empolgado com o mundo da dramaturgia Neil Perry (Robert Sean) um dos integrantes da Sociedade, conta aos colegas que concorreu e conseguiu o papel principal em uma peça de teatro, no entanto não consegue a aprovação de seu pai. Neil forja uma autorização da escola com a assinatura falsa do diretor. Após sair-se bem na peça, festejou o sucesso da apresentação. Recebeu os aplausos
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