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A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CIDADE DE MANAUS

Por:   •  5/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  360 Visualizações

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REVISÃO DE LEITURA

1 HIPERTENSAO ARTERIAL NA CIDADE DE MANAUS

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é definida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em sua “VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão”, como uma condição clínica multifatorial, que se caracteriza por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Considera-se hipertenso o paciente adulto (acima de 18 anos) cuja medida da pressão arterial mantém-se acima de 140/90 mm/Hg. Todavia, a mortalidade por doença cardiovascular aumenta proporcionalmente à elevação da PA, já a partir de 115/75 mm/Hg, de “forma linear, contínua e independente”.

  1. FATORES DE RISCO

1.1.2.Genéticos

Fatores genéticos sabidamente contribuem para a gênese da HAS na população. Entretanto, variantes genéticas passíveis de utilização para a predição do risco individual de se desenvolver HAS ainda não foram identificadas.

1.1.3. Idade

O envelhecimento aumenta linearmente a prevalência de HAS, que atinge percentual superior a 60% em indivíduos acima de 60 anos.

 1.1.4. Gênero e etnia

Até os 50 anos de idade os homens apresentam maior prevalência de HAS que as mulheres. A partir dessa faixa etária, as mulheres apresentam significativa elevação na prevalência de HAS. A HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor não-branca, especialmente no sexo feminino.

1.1.5. Sobrepeso e obesidade

         Desde idades jovens, o sobrepeso e a obesidade estão associados a maior prevalência de HAS.10 A obesidade central também se associa com PA. 11 De acordo com os critérios da OMS, a classificação da obesidade obedece à observação do índice de massa corporal (IMC), conforme quadro 1, não sendo, entretanto o único parâmetro para sua classificação. Para o cálculo do IMC, basta dividir o peso corporal pela altura elevada ao quadrado.

1.1.6. Ingestão de sal

 Ingestão de sódio em excesso tem sido correlacionada ao desenvolvimento de HAS.15 Além disso, o efeito hipotensor da restrição de sódio tem sido bem demonstrado. Comumente, populações ocidentais como a brasileira apresentam um padrão alimentar rico em sal, açúcar e gorduras.

1.1.7. Sedentarismo

Classificado como o quarto maior fator de mortalidade no mundo, segundo a OMS, o sedentarismo também é responsável pela diminuição da qualidade de vida. A atividade física regular reduz a incidência de HAS bem como a mortalidade e o risco de DCV, mesmo em indivíduos pré-hipertensos.1,22 Assim, a recomendação da prática regular de atividade física, de acordo com a OMS, abrange todos os indivíduos, incluindo quem tem doenças crônicas não relacionadas à mobilidade, como hipertensão ou diabetes.

No Estado do Amazonas que possui 1.559.148, 890 área de km² e 62 municípios, onde Manaus é sua capital. De acordo com o Ministério da Saúde, por meio do VIGITEL 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a prevalência 2 do diagnóstico médico de HAS entre a população manauara adulta foi de 18,6%, sendo 15,4% entre os homens e 21,6% entre as mulheres.4 Para fins de programação, a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA/Manaus) estima que 20% da população manauara com idade igual ou superior a 20 anos seja hipertensa. No que se refere aos óbitos por hipertensão arterial como causa básica em Manaus, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM), observa-se que no período de 2008 a 2011 houve uma tendência de crescimento de 35,71%, sendo que em 2012 houve uma redução de 11,57% em relação ao ano anterior. Em todo o período analisado, o percentual de óbitos por hipertensão arterial no sexo feminino foi superior ao percentual encontrado no sexo masculino.

Atualmente o aumento da hipertensão arterial tem sido um grande fator para a sociedade, principalmente em Manaus. Segundo a Semsa (Secretaria municipal de Saúde) já ultrapassa 159 mil pessoas. “Na nossa estatística, as pessoas acima de 20 anos já são consideradas. O que no passado só era visto lá pelos 40 anos. Então, a idade está diminuindo, acrescentando que, juntamente com o diabetes, a hipertensão arterial é uma das doenças com tratamento priorizado na capital, em função da incidência” (ENF. SINARA FLORES).  

“Por ser uma doença preocupante, os profissionais da ponta estão sempre dando orientações aos pacientes sobre a importância do combate ao sedentarismo, do controle do peso, da prática de atividades físicas e do consumo de uma alimentação saudável” (SINARA FLORES)

 “O atendimento de pacientes com hipertensão arterial, na capital, segundo a enfermeira, ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), através do acompanhamento semestral com médicos e enfermeiros. No início, o paciente passa por uma triagem para a realização dos exames básicos. Confirmado o diagnóstico, ele é incluído no Hiperdia” (O Jornal Acritica).

Pesquisas mostram que pessoas que tem casos de hipertensão na família tem riscos de 30% de serem hipertensos também (Reportagem de 2 de maio de 2018 D24 Amazonas).

Em Manaus, cardiologistas da SBC Amazonas aderiram à campanha nacional “Movidos pelo coração” e “Eu sou 12 por 8” e alertam que cuidados simples e hábitos saudáveis podem aumentar, em média, 16,5 anos a expectativa de vida de quem é diagnosticado com hipertensão.  “A campanha tenta chamar atenção da sociedade e das pessoas sobre o problema que é a falta de controle da hipertensão arterial e o quanto em qualidade de vida as pessoas podem ganhar fazendo o diagnóstico e mudando hábitos. Há os que ignoram por completo a necessidade de saber qual a medida de sua pressão. Mas há também os que, tomando conhecimento, não adotam atitudes para melhorar a saúde” (DR. MARCELO FERNADES).

2.0 JUSTIFICATIVA

A Hipertensão constitui um grave problema de saúde, sendo um grande fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças e pelo alto índice de mortalidade no Brasil e no mundo. Pois é uma doença que não apresenta sintomas à curto prazo, e que pode desencadear vários outros problemas graves de saúde, principalmente circulatórios. Como, o infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e Insuficiência renal. No Estado Amazonas, estima-se que somente na cidade de mero de pessoas afetadas seja e aproximadamente 159 mil, no ano de 2016.  Acredita-se que o aumento deste número seja em decorrência da mudança dos hábitos alimentares e do estilo de vida. Por isto através desta pesquisa podemos verificar a importância do entendimento e constatar a magnitude dessa doença e como ela está afetando a população da nossa capital.

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