A SÍNDROME METABÓLICA
Por: icarolaudes21 • 8/12/2016 • Trabalho acadêmico • 705 Palavras (3 Páginas) • 467 Visualizações
FUNDAÇÃO UNIVERIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
TURMA B
ÍCARO LAUDES DE CARVALHO ALVES
SÍNDROME METABÓLICA
INTRODUÇÃO
É descrito no artigo a síndrome metabólica, como é a sua formação, os critérios que são usados para diagnosticar tal síndrome e quais os métodos, além de descrever medicações e tratamentos.
OBJETIVO
Os autores do artigo procuram explicar o que é a síndrome metabólica, comentam sobre as consequências que ela causa no corpo humano e dão exemplos de como tratá-la.
Os fatores de risco da síndrome metabólica, que tem como características a coexistência variável da obesidade, a hiperinsulinemia, a displidemia e a hipertensão, foram reconhecidos primeiramente em 1983 e quando Raven identificou a resistência da insulina ele introduziu o termo síndrome x, porém, em 1998 a OMS estabeleceu unicamente o termo síndrome metabólica pois estudos não apontaram que o único fator causador era a resistência à insulina, ela é multifatorial, ou seja, um conjunto de fatores, sendo eles: o sedentarismo, a dieta e a genética.
Para identificar a síndrome, segundo a NCEP-ATP III, são usados cinco fatores: a circunferência abdominal, os triglicérides, o colesterol de lipoproteína de alta densidade, a pressão arterial e a glicemia de jejum, tendo três desses fatores, há o diagnóstico da síndrome. A International Diabetes Formation propôs mudança dos fatores, ela propôs reduzir os valores de corte, consequentemente aumentando o diagnóstico.
FISIOPATOLOGIA DA DISPLIDEMIA DA SÍNDROME METABÓLICA
A principal alteração da síndrome metabólica, chamada displidemia, se caracteriza pelo aumento dos ácidos graxos livres circulantes, pela elevação dos triglicérides, redução dos valores de HDL-colesterol e aumento das concentrações de apo B.
Os adipócitos hipertrofiados são causados pela obesidade abdominal, o tecido adiposo é considerado um órgão endócrino e secreta adipocitocinas, e elas, na obesidade abdominal, estão com concentração aumentada e tem relação à resistência da insulina. Há algumas alterações, e essas alterações aumentam a quantidade de ácido graxo no fígado.
EVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS DO RISCO CARDIOVASCULAR E DE DIABETES MELITO TIPO II NA SÍNDROME METABÓLICA
A diabetes melito tipo II e a doença cardiovascular foram associadas com a síndrome metabólica (o aumento de risco). Segundo estudos, há relação entre a resistência à insulina e a doença coronariana. E após 7 anos de seguimento,o ensaio clínico San Antônio demonstrou a relação da resistência à insulina com a diabetes melito tipo II.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA RESISTÊNCIA À INSULINA NA SÍNDROME METÁBOLICA
Há métodos diretos e indiretos para avaliar a presença da insulina. Um dos métodos indiretos e que é considerado o “padrão ouro” é o “clamp” euglicêmio-hiperinsulínico, que foi concebido em 1978 por DeFronzo e colaboradores. O HOMA, é um método matemático proposto por Matheus e avalia a sensibilidade à insulina e a função da célula beta com valores obtidos simultaneamente a partir das concentrações plasmáticas de glicose e de insulina de jejum. O outro é a dosagem de insulina plasmática de jejum que não é tão eficaz quanto os outros.
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