A Seleção Por Consequências – B.F. SKINNER

SELEÇÃO POR CONSEQUÊNCIAS – B.F. SKINNER

Ana Alice Silva Venâncio Brenda Kessia Cordeiro Teixeira Bruna Marcelly Maciel Pereira Emily de Sousa Nascimento Iatagan Gomes de Lima

João Victor Souza Cavalcante Maria Clara de Menezes Almeida

Thaís Barros Vieira

Sede: Grand Shopping – Noite

RESUMO – a) Introdução: Quando falamos sobre o comportamento humano, podemos considerar que ele tem início desde o surgimento da vida. Ao definirmos o comportamento humano como o conjunto de funções entre o organismo e o ambiente, podemos aprofundar nosso entendimento sobre o condicionamento operante e suas consequências selecionadas, bem como sobre o comportamento verbal e sua importância em diferentes níveis. O condicionamento operante evoluiu em paralelo a outros produtos da seleção natural, como a suscetibilidade ao reforço por certas consequências e comportamentos não diretamente relacionados a estímulos. Quando as consequências são as mesmas, o condicionamento operante se alinha com a seleção natural, permitindo o desenvolvimento de comportamentos adaptativos. A evolução da musculatura vocal humana e do comportamento verbal contribuiu para a socialização e cooperação, fortalecendo práticas éticas e o autoconhecimento. b) Desenvolvimento: O comportamento verbal aumentou consideravelmente a importância de um terceiro tipo de evolução que é através de ambientes sociais e culturais. A cultura teve seu processo de evolução quando usada com sucesso por um grupo para resolução de problemas. Resumidamente, o comportamento humano seria o produto conjunto de contingências de sobrevivência responsáveis pela seleção natural das espécies, contingências de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos por seus membros e contingências especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído. Cada um dos três níveis de variação e seleção tem sua própria disciplina. O primeiro, a Biologia; o segundo, a Psicologia; e o terceiro a Antropologia. Mas é apenas no segundo, condicionamento operante, que conseguimos observar de momento a momento. Tentativas de equiparar seleção por consequências à Mecânica Clássica enfrentam desafios nos conceitos de “pressão seletiva” e “armazenamento”. Genes não contém informações para mudanças; estas resultam da variação e seleção. Pessoas não consultam informações armazenadas, mas se comportam devido as modificações prévias. E trazemos as questões das contingências, como comportamento descrito referente a defesa do território, pode dever-se a contingência de sobrevivem durante a evolução das espécies, provavelmente envolvendo o suprimento de alimento ou práticas reprodutivas; ou contingências mantidas pelas práticas culturais de um grupo, promovendo comportamentos que contribuem para a sobrevivência dele. O comportamento altruístico pode evoluir por meio da seleção de parentesco, ou pode ser gerado por culturas que induzem os indivíduos a sofrer ou

morrer como heróis ou mártires. c) Conclusão: O agente iniciador é identificado na fala que a espécie é adaptável ao ambiente, quando na verdade o ambiente é que seleciona características que possivelmente poderiam ser adaptadas, e que o indivíduo naturalmente tende a se moldar para agir de acordo com o que é apropriado. A discussão sobre esse lugar de agente iniciador surge a partir de nossa própria história, quando Darwin e Spencer tinham a ideia errônea de que a seletividade levaria a perfeição. Questiona-se a resistência à teoria da seleção por consequências, argumentando sua importância na evolução e no comportamento humano, destacando a inadequação da ideia de um agente iniciador e sua influência limitada em disciplinas como psicologia e filosofia. Enfatiza-se a necessidade de reconhecer a influência da seleção por consequências na modificação do comportamento humano e na solução de problemas sociais.

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