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DETERMINAÇÃO DE BROMATO EM PÃES TIPO FRANCÊS COMERCIALIZADOS EM CUIABÁ E VÁZEA GRANDE – MT.

Por:   •  16/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.969 Palavras (8 Páginas)  •  541 Visualizações

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COORDENAÇÃO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

ISABELA MENDES PACHECO NARITA

DETERMINAÇÃO DE BROMATO EM PÃES TIPO FRANCÊS COMERCIALIZADOS EM CUIABÁ E VÁZEA GRANDE – MT.


ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ISABELA MENDES PACHECO NARITA

DETERMINAÇÃO DE BROMATO EM PÃES TIPO FRANCÊS COMERCIALIZADOS EM CUIABÁ E VÁZEA GRANDE – MT.

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Campus Cuiabá Bela Vista.

Orientador: Profa. Dra. Adriana Paiva de Oliveira.

 

 Equipe Técnica

Orientadora do projeto: Adriana Paiva de Oliveira

Discente: Isabela Mendes Pacheco Narita

 Atualmente está cursando o 10º semestre de Engenharia de Alimentos no Instituto Federal de Mato Grosso Campus Cuiabá - Bela Vista. Participou de projeto de pesquisa na área de Controle de Qualidade de Alimentos.


Colaboradores para realização dos experimentos:

        Os colaboradores irão auxiliar na coleta e tratamentos das amostras, execução dos experimentos e tratamento dos dados obtidos.


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

3.        HIPÓTESE        

4.        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        

5.        MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA        

6.        CRONOGRAMA        

7.        CUSTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO        

8.        RESULTADOS ESPERADOS        

9.        REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

No Brasil o pão francês perece ter surgido por volta de 1910, quando a elite da Primeira República, com o objetivo de minimizar tudo o que lembrava o antigo Império e o passado da colonização portuguesa, difundem costumes da capital da França, como vestimentas e consumo de bebidas em mesas dispostas em calçadas. Crescendo o número de confeitarias e cafés que servissem com estilo e elegância, sendo assim, as padarias que ainda comercializavam o pão da casca e miolos escuros começaram a ser solicitadas a produzirem o pãozinho de casca dourada e miolo branco dos franceses. Então,os padeiros, pela descrição dos viajantes, criaram uma receita que passaram a chamar de “pão francês”.
A receita que os padeiros criaram superou as características do pãozinho original, por ser mais macio e saboroso, com o acréscimo de um pouco de açúcar e gordura na massa.1

Segundo os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008-2009) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o consumo per capita do pão de sal foi de 53g/dia.2 Tornando o pão francês um dos alimentos mais populares presente na dieta dos brasileiros. Fonte de carboidrato, além de apresentar vitaminas do complexo B e minerais como ferro, potássio, cálcio, sódio, magnésio e fósforo.3 

A qualidade do pão é normalmente determinada pela avaliação das características como volume específico, a cor e textura da crosta, a quebra e simetria, cor e textura do miolo, além de aroma e sabor.4  Com o avanço tecnológico condicionadores de massa começaram a ser utilizados como aditivos para produtos de panificação, visando maximizar a produção além de melhorar estas características organolépticas e aumentar o tempo de prateleira desses produtos.5

Dentre os condicionadores, estão os agentes oxidantes como o Bromato de Potássio (KBrO3), que são responsáveis por fortalecer as cadeias do glúten favorecendo a retenção de gases promovendo o aumento de volume, melhorando a textura do pão. Porém, estudos toxicológicos realizados pelo comitê de peritos da FAO/OMS em Aditivos alimentares comprovou que sua ingestão prolongada pode provocar vômitos, diarreias, possuir efeitos mutagênicos, destruir a vitamina B1, inibir a disponibilidade do ferro e degradar o ácido fólico, além de ser um carcinógeno genotóxico.6 Sendo assim, o uso desse aditivo em qualquer quantidade no preparo de massas e produtos de panificação é proibido no Brasil desde 2001.7 

        Em virtude da problemática exposta o presente estudo avaliará amostras de pão tipo francês comercializados nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, ambas no estado de Mato grosso, afim de, identificar possíveis fraudes por adição de bromato de potássio na comercialização desses pães.

  1. REFERENCIAL TEORICO

Segundo os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008-2009) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o consumo per capita do pão de sal foi de 53g/dia, devido ao alto consumo cresce também a exigência dos consumidores por pães com melhores características como textura e sabor. Na tentativa de acompanhar essas exigências as panificadoras começaram a fazer uso de agentes oxidantes como o bromato de potássio, que são responsáveis por fortalecer as cadeias de glúten, expandindo a massa e conferindo as características de um pão com pouco miolo e casca durinha.

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