O Estudante do Curso de Nutrição do Centro Saúde e Ciências da Vida
Por: 857634mr • 31/3/2024 • Resenha • 586 Palavras (3 Páginas) • 72 Visualizações
ÍNDICE INFLAMATÓRIO DA DIETA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ATENDIDOS NAS CLÍNICAS ESCOLA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Gabriela Maria da Silva; Maria Lucia Diniz Araújo
1Estudante do Curso de Nutrição do Centro Saúde e Ciências da Vida; Voluntária. E-mail: gabriela.2020230269@unicap.br
2Professor do Curso de Nutrição do Centro de Saúde e Ciências da Vida.; E-mail: maria.araujo@unicap.br
Justificativa: O envelhecimento é caracterizado por um declínio progressivo das funções corporais e, entre estas, um efeito negativo do envelhecimento é a imunossenescência, a qual se refere à deterioração gradual do sistema imunológico, o que promove um aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias e, com isso, favorecem a ocorrência de inflamação crônica em idoso. Um dos fatores influenciadores do marcador inflamatório é a alimentação, uma vez que o baixo consumo de alimentos ricos em fibras e vitaminas como frutas, verduras e legumes, a ingestão elevada de gorduras saturadas, gorduras trans, carboidratos e uma dieta rica em energia podem interferir na saúde do idoso e levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, entre elas as doenças inflamatórias Objetivo(os): Avaliar o índice inflamatório da dieta (IID) associado as variáveis demográficas e socioeconômicas e relacionar o IID com o estado nutricional em idosos atendidos nas Clínicas Escolas de Saúde da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Métodos: Estudo do tipo transversal que foi desenvolvido na Escola de Saúde da UNICAP com idosos de ambos os sexos (idade ≥ 60 anos). A massa corporal será obtida em balança eletrônica digital, enquanto a altura será aferida com o uso de fita métrica. O peso e a altura servirão de base para o cálculo do IMC. Além do emprego dos recordatórios de 24 horas (R24hs), para traçar um perfil quantitativo da dieta, os questionários de frequência alimentar (QFA) também foram um dos métodos utilizados, pois tem a capacidade de classificar os indivíduos segundo seus padrões alimentares habituais, além de ser um instrumento de fácil aplicabilidade e baixo custo. O IID será calculado de acordo com o método proposto na literatura atualmente esse índice foi desenvolvido por meio de uma revisão de literatura para avaliar a relação entre componentes alimentares e marcadores bioquímicos de inflamação. Resultados: Foram avaliados 9 indivíduos, com média de idade 67,7 ± 2,9 anos e predominância do sexo feminino (88,9%), nível de escolaridade até a 4ª série do ensino fundamental (44,4%), (55,6%) se declararam brancos e (71,4%) apresentaram risco para o desenvolvimento de doenças crônicas em relação ao IMC. O índice inflamatório da dieta (IID) da população estudada apresentou escores como ponto mínimo de IID anti-inflamatório 0,57 e 19,89 o valor máximo de dieta pró-inflamatória. A média do escore do IID foi de 7,8 e a mediana de 6,43, classificando a dieta destes indivíduos como pro-inflamatória, uma vez que a classificação final do IID varia entre o máximo pró-inflamatório (7.98) e o mínimo anti-inflamatório (- 8.87). Fatores importantes devem ser levados em consideração ao resultado final: o tamanho da amostra e a homogeneidade da mesma. Conclusão: Os indivíduos avaliados apresentaram um perfil a dieta pro-inflamatória, mas acometida no sexo feminino, de escolaridade até a 4ª série do ensino fundamental e que apresentaram risco para o desenvolvimento de doenças crônicas em relação ao IMC. Diante dos achados, se faz necessário a realização de mais trabalhos associando os escores do IID tendo em vista a capacidade do IID de estimar o risco de inflamação desencadeada pelos componentes da dieta e evitar o surgimento de DCNT.
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