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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLINICA – NUTRIÇÃO HOSPITALAR

Por:   •  18/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  2.985 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

MARCOS VINÍCIOS ROSIN COSTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLINICA – NUTRIÇÃO HOSPITALAR

 

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

2019

MARCOS VINÍCIOS ROSIN COSTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLINICA – NUTRIÇÃO HOSPITALAR

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO

2019

SUMÁRIO

Conteúdo

1.Introdução        4

1.1 Período de estágio        4

1.2 Características da Instituição        4

1.3 Descrições das atribuições do nutricionista        4

2.Objetivos        6

3.Desenvolvimento        6

4.Conclusão        6

5.Bibliografia        6

6.Anexos        6


1.Introdução

1.1 Período de estágio

        O estágio supervisionado em nutrição hospitalar ocorreu no período de 11 de fevereiro de 2019 a 23 de março do mesmo ano, tendo como local de estágio a Santa Casa de Misericórdia - Hospital São Vicente na cidade de São José do Rio Pardo – SP, sendo o mesmo realizado no período vespertino das 13h as 18h, de segunda-feira a quinta-feira.

         1.2 Características da Instituição

        A Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Pardo- Hospital São Vicente, foi fundado no dia 31 de janeiro de 1907 e atualmente é considerado um hospital de porte médio com capacidade para 152 leitos, atendendo pessoas da cidade e região.

        O hospital conta com uma farmácia, um centro cirúrgico, um centro obstétrico, uma unidade de terapia intensiva (UTI), um ambulatório, um centro de oncologia (Quimioterapia), um banco de sangue, cinco setores de internação, sendo eles: enfermaria, maternidade, pediatria, convênio/enfermaria e um setor no 2° andar do edifício.

         1.3 Descrições das atribuições do nutricionista

        De acordo com a Resolução CFN N° 600, de 25 de Fevereiro de 2018 são atribuições do nutricionista no ambiente hospitalar:

  • Elaborar diagnóstico nutricional;
  • Elaborar prescrição dietética, considerando o diagnóstico nutricional, interação medicamentosa e interação entre nutrientes;
  • Registro no prontuário do paciente a sua prescrição dietética e a evolução do estado nutricional do paciente;
  • Orientar no âmbito nutricional os pacientes em alta hospitalar, assim como seus cuidadores, familiares ou responsáveis quando houver;
  • Orientar e supervisionar a distribuição de dietas orais e enterais, verificando o percentual de aceitação, infusão e tolerância da dieta;
  • Interagir com demais nutricionistas existes que possam ser responsáveis pela produção das refeições, definindo procedimentos em parceria;
  • Elaboração de relatórios de não conformidades, que estejam impedindo a boa prática profissional e/ou colocando em risco a saúde humana, encaminhando os mesmos para os superiores hierárquicos e autoridades competentes, se necessário;
  • Solicitar exames laboratoriais que sejam necessários para o acompanhamento dietoterápico, seguindo os protocolos vigentes;
  • Prescrição de suplementos nutricionais, assim como alimentos de fim especiais e fitoterápicos, quando necessário, seguindo a legislação vigente;
  • Promoção de ações de educação alimentar e nutricionais para os pacientes, seus cuidadores, familiares ou responsáveis quando houver;
  • Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à área de nutrição, a fim de promover o intercâmbio técnico-científico;
  • Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de graduação em nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e programas de aperfeiçoamento para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista;

2.Objetivos

  • Realizar anamnese, avaliação nutricional, conclusão e conduta de todos os pacientes da enfermaria;
  • Participar de visitas médicas;
  • Acompanhar a realização de orientação de alta hospitalar, quando possível;
  • Conhecer a rotina de trabalho da nutricionista das enfermarias;
  • Levar casos clínicos para discussão em reuniões e grupos de estudos; 
  • Auxiliar as nutricionistas do hospital nos trabalhos que elas solicitarem

3.Desenvolvimento

3.1 Área de Nutrição e Dietética

  1. Cardápios:

O cardápio é do tipo único, com 22 funcionários responsáveis por sua execução; O hospital possui um manual de dietas com tipos variados de dietas, cada uma visando diversas necessidades que o paciente possa possuir devido a sua doença de base e/ou sua comorbidades; O planejamento dos cardápios é feito mensalmente.

  1. Distribuição:

As refeições são distribuídas nos seguintes horários:

Horário

Refeição

06h30min

Café da manhã

12h00min

Almoço

15h00min

Café da tarde

17h00min

Jantar

19h30min

Ceia

A constituição da dieta varia de acordo com o tipo de dieta que o paciente irá receber, de acordo com suas necessidades nutricionais, segue os tipos e suas especificações:

  • Dieta Geral: para pacientes que não possuem alterações metabólicas, risco nutricional, objetivando a manutenção do estado nutricional do paciente;
  • Dieta Branda: para pacientes em transação entre dieta liquida e geral, pós-cirúrgico, enfermidades do esôfago, dificuldades de mastigação ou deglutição;
  • Dieta Liquida restrita ou líquidos claros: usada para prevenção de desidratação, minimizar o trabalho do trato gastrointestinal, indicada em pré e pós-operatório;
  • Dieta Liquida Completa: administrada em pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos, pré e pós-operatório, dieta de transição;
  • Dieta Leve: usada para pacientes com função gastro intestinal moderadamente reduzida, intolerância aos sólidos e repouso digestivo;
  • Deita pastosa: Para os casos em que haja necessidade de facilitar a mastigação, ingestão, deglutição; e de se permitir certo repouso gastrointestinal; e em alguns pós-operatórios; 
  • Dieta Hipercalórica: utilizada quando o paciente está desnutrido ou em risco de desnutrição, visando o ganho de peso, evitando agravo no quadro hospitalar;
  • Dieta Hipocalórica: utilizada em pacientes que devido ao peso, as formulas de gasto energético superestimam suas necessidades nutricionais;
  • Dieta Hiperproteica: indicado para pacientes infecciosos, queimados, críticos, pós-operatório;
  • Dieta Hipercalórica e Hiperproteica: usada para pacientes que necessitam de aporte calórico e proteico elevado, desnutridos, queimados, politraumatismo;
  • Dieta Laxativa ou rica em fibras: para pacientes com obstinação intestinal, doença diverticular;
  • Dieta Hipocalórica para Diabetes: possui o mesmo objetivo da hipocalórica, mas voltado ao paciente portador de diabetes;
  • Dieta Geral para Diabetes: Intolerância à glicose, obesidade e hipertrigliceridemia;
  • Dieta Geral Hipossódica: pacientes hipertensos e edemaciados por problemas renais/cardíacos;
  • Dieta Obstipante: indicado em pacientes com diarreia, visando diminuir o volume fecal;
  • Dieta Sem Resíduo: usado em casos que exijam pouco ou nenhum esforço digestivo;
  • Dieta para Ulcera: indicada para evitar elevações extremas de secreção de acido úrico gástrico e irritação da mucosa estomacal;
  • Dieta Geral para Insuficiência Renal – Tratamento Conservador (Sem Hemodiálise): administrada em pacientes com lesão renal, hipossódica e hipoproteica;
  • Dieta Para Gota ou Ácido Úrico: usada com objetivo de reduzir a ingestão de purinas;

A identificação das diferentes dietas é feita com um papel com o tipo de dieta que cada paciente deve receber, e com o número do leito para identificar o paciente; São distribuídas cinco refeições ao longo do dia, sendo café da manhã, almoço, café da tarde, jantar, ceia; Há apenas uma copa no hospital.

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