Diferenciação celular na odontogênese
Por: DFaraday • 22/11/2016 • Seminário • 833 Palavras (4 Páginas) • 634 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
CURSO DE ODONTOLOGIA
JÚLIO CAMINSKI NITA DE OLIVEIRA
PEDRO HENRIQUE FONSECA MARASTON
RAFAEL FERREIRA GARRIDO
VINÍCIUS LOPES LAZARINO
DIFERENCIAÇÃO CELULAR DURANTE A ODONTOGÊNESE
JACAREZINHO
2016
JULIO CAMINSKI NITA DE OLIVEIRA
PEDRO HENRIQUE FONSECA MARASTON
RAFAEL FERREIRA GARRIDO
VINÍCIUS LOPES LAZARINO
DIFERENCIAÇÃO CELULAR DURANTE A ODONTOGÊNESE
Trabalho realizado como requisito de nota parcial para a disciplina de Morfologia Microscópica, do curso de odontologia da Universidade Estadual do Norte do Paraná.
Prof. Dr. Douglas Fernandes
Jacarezinho
Setembro de 2016
- Fase Botão
Após sua proliferação inicial uniforme ao longo dos futuros arcos, a lâmina dentária passa a apresentar, em alguns locais, atividades mitóticas diferenciadas. Como resultado disso, a partir da oitava semana de vida intra-uterina, em cada arco originam-se dez pequenas esférulas que invadem o ectomesênquima, representando o início da formação dos germes dos dentes decíduos. Nelas, as células epiteliais apresentam aspecto normal, embora após cuidadosa observação, seja possível diferenciar as células cúbicas ou cilíndricas baixas da periferia das células poligonais do centro. Costumam-se observar numerosas imagens de mitose, fato que reflete a sua alta atividade proliferativa. Por sua vez, o ectomesênquima subjacente apresenta nessa fase uma discreta condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial.
- Fase Capuz
Com a continuação da proliferação epitelial, o botão não continua a crescer uniformemente, apresentando, portanto, um crescimento desigual que o leva a adotar uma forma que se assemelha a um boné. No centro de sua parte mais profunda, o capuz epitelial apresenta uma concavidade, sob a qual é observada maior concentração de células ectomesenquimais do que a visualizada no estágio anterior.
Uma vez estabelecida a fase de capuz, observam-se vários componentes no germe dentário. A porção epitelial, que, a partir desta fase, apresenta várias regiões distintas, denomina-se órgão do esmalte, pois é responsável pela formação do esmalte dentário. As células localizadas na concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno do órgão do esmalte, e as células localizadas na convexidade do capuz epitelial constituem o epitélio externo do órgão do esmalte. As células que ficam na região central do órgão do esmalte, entre os epitélios, vão se separando umas das outras, e são formam o retículo estrelado. Ao mesmo tempo, o ectomesênquima aumenta seu grau de condensação de maneira a ser denominada papila dentária.
O ectomesênquima que rodeia o órgão do esmalte e a papila sofre também uma condensação de modo a rodear o órgão do esmalte e a papila, formando a papila dentária, cujas células originarão as estruturas do periodonto.
- Fase Campânula.
Após a fase capuz a proliferação das células epiteliais vai diminuindo. As células do epitélio externo do órgão do esmalte são achatadas, tornando-se pavimentosas, as do epitélio interno, por sua vez, alongam-se constituindo células cilíndricas baixas com núcleo central e citoplasma contendo ribossomos livres, poucas cisternas de retículo endoplasmático granular e complexo de Golgi, que ocupa a região oposta a papila. Além dessas modificações nas diversas estruturas do órgão do esmalte, nessa fase aparecem, entre o epitélio interno e o retículo estrelado, duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário, que participa na formação do esmalte. Na região em que os epitélios se encontram, forma-se um ângulo agudo, denominado alça cervical, que constituirão, mais para frente, a bainha epitelial de Hertwig, que induz a formação da raiz do dente.
...