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A Justificativa Caracterização do Problema

Por:   •  13/6/2019  •  Artigo  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  273 Visualizações

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Sumário

1.        Justificativa/Caracterização do Problema        3

2.        Objetivo        4

3.        Metodologia e estratégias de ação        4

4.        Resultados esperados        5

5.        Cronograma        6

6.        Orçamento        6

7.        Referências        7

Índice de ilustrações

Figura 1: Carrapato estrela.        4

  1. Justificativa/Caracterização do Problema

        A afecção conhecida como febre maculosa brasileira ou febre do carrapato, é uma doença transmitida pelo parasito carrapato estrela, o qual pode ser visualizado na Figura 1 abaixo. O principal vetor da BSF é o Amblyomma sculptum (KATZ et al., 2009), um carrapato de três hospedeiros cuja fase adulta usa antas (Tapirus terrestris), capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) e possivelmente pecarídeos (Tayassu pecari, Pecari tajacu) como seus principais hospedeiros silvestres (ARAGÃO, 1936; LABRUNA et al., 2002b; LABRUNA et al., 2005; PEREZ et al., 2008; NAVA et al., 2014; MARTINS, 2014) mas também pode ocorrer em cavalos (OLIVEIRA, 1998; LABRUNA et al., 2002a) e gado (SERRA-FREIRE, 1982).A infecção é causada por meio de uma bactéria, que age após à picada do carrapato, podendo causar febre muito alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, e entre outros sintomas, podendo levar, em casos mais graves, à morte,
Casos letais de BSF no estado de São Paulo têm sido relatado desde pelo menos 1932 (PIZA, 1932), e a doença reemergiu em várias áreas do estado durante o décadas de 1980 e 1990 (LIMA et al., 2003; ANGERAMI et al., 2006; KATZ et al., 2009.

No Brasil, o local mais frequente dessa doença é o sudeste brasileiro, onde os principais hospedeiros desse parasita são o cavalo e a capivara. Desta forma, esta doença pode ser facilmente transmitida aos seres humanos que convivem diariamente com estes animais em ambiente de trabalho ou possuem esses hospedeiros próximos de sua residência.  

Sendo assim, a ocorrência de casos desta patologia, torna-se mais frequente na presença de animais que podem, possivelmente, possuir este carrapato se tornando um risco para a população que vive ao redor de, por exemplo, fazendas, haras e locais de presença de capivaras, como por exemplo rios dentro de cidade.

Diante dos fatos mencionados, estudos sobre o assunto são de extrema importância, visto que a patologia é letal e se prolifera rapidamente se não houver um controle. Assim, para fins multidisciplinares, este estudo propõe: fazer um levantamento epidemiológico de febre maculosa da região da zona da mata, tomando como parâmetros a presença de animais pré-dispostos à serem hospedeiros em fazendas das regiões, e, também, a presença de animais silvestres nessas regiões.

[pic 1][pic 2]

  1. Objetivo

O presente estudo tem por objetivos fazer um levantamento epidemiológico de febre maculosa na região da zona da mata correlacionados à presença de hospedeiros da patologia, com foco em cavalos de fazendas e capivaras presentes nas regiões avaliadas.

  1. Metodologia e estratégias de ação

O projeto em questão tem foco de ser realizado em fazendas e residências localizadas na região da Zona da Mata Mineira, região que abrange o sudeste mineiro. Diante disso, neste trabalho, será feita a coleta de carrapatos disseminadores de febre maculosa, em regiões que apresentam números significativos de casos de febre maculos, segundo prontuários médicos, com o prognóstico positivo para à afecção, de cada região, principalmente em localidades em que há o contato com hospedeiros deste parasito, neste estudo: cavalos e capivaras, são, normalmente, comuns.  

Coleta de carrapatos

A coleta de carrapatos será realizada em um semestre, dois meses para uma época mais chuvosa, dois meses para uma época mais seca e, por fim, dois meses indiferentes a pesquisa para a coleta e tabulação dos dados. Esta metodologia é trabalhada com o objetivo de tentar encontrar uma possível relação entre o clima e o aparecimento destes parasitos. Além dos quatro meses de coleta e pesquisa, um mês, indiferente a pesquisa, será voltado apenas para a tabulação dos resultados. Além disso, será realizado duas vezes ao dia com o afim de minimizar o erro experimental.

Nos locais de analise, as coletas serão realizadas utilizando-se a técnica de arraste de flanela para captura de larvas e ninfas (Oliveira et al., 2000), objetivando relacionar a quantidade de carrapatos com número de pessoas acometidas com a doença. Além do mais, os carrapatos serão analisados em laboratório com o auxílio de um microscópio estereoscópio, utilizando-se as chaves taxonômicas Barros – Battesti et al. (2006) e de Aragão e Fonseca (1961) para adultos, e Martins et al. (2010) para ninfas afim de encontrar relação entre os diferentes espécies de carrapatos e os sintomas gerados. A partir disso, serão formulados questionários, os quais serão entregues aos indivíduos que são moradores das proximidades destas fazendas, aos pacientes já diagnosticados com a afecção anteriormente nas regiões selecionadas e para os proprietários das fazendas. Assim, a partir dos resultados obtidos nesta pesquisa, será feita a tabulação dos dados e com estes a montagem de um gráfico para uma melhor analise dos resultados que serão obtidos.

        Coleta de dados

        A coleta de dados será feita a partir de um questionário, o qual será entregue para os indivíduos já mencionados anteriormente. Após o recolhimento dos questionários, estes serão analisados e as respostas serão devidamente tabuladas para serem organizadas em forma de gráfico juntamente com as análises laboratoriais que serão feitas sob os carrapatos coletados. Este questionário pode ser observado no Anexo 1 deste trabalho.

  1. Resultados esperados

Em relação aos dados que serão obtidos nesta pesquisa com as coletas realizadas nos períodos pré-determinados, pretende-se desenvolver uma possível relação do aparecimento do parasito em diferentes épocas do ano, estimando assim o período em que este aparece com mais frequência.  Além disso, como o foco principal do projeto, espera-se poder realizar um paralelo da doença febre maculosa em humanos devido a presença de animais que são pré-dispostos à serem hospedeiros destes pequenos parasitos.

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