INTOXICAÇÃO POR TOXINA DE SAPO EM UM CÃO
Por: Weigon C. S • 1/5/2022 • Seminário • 339 Palavras (2 Páginas) • 228 Visualizações
INTOXICAÇÃO POR TOXINA DE SAPO EM UM CÃO
Unifimes- Centro Universitário de Mineiros- Go.
Discentes: Aline viana
Anna Júlia
Arthur Souza
Isadora Paniago.
Introdução:
As toxinas do sapo (bufotoxinas) contêm aminas vasoativas, como adrenalina, noradrenalina e serotonina.
Tais substâncias são vasoconstritores potentes aumentando a resistência vascular periférica, resultando em aumento da pressão arterial.
Outro efeito tóxico das bufotoxinas também afetando o sistema cardiovascular, é a hipercalemia, comum em cães intoxicados por toxinas do sapo.
A bufotoxina inibe a bomba de sódio e potássio, sendo que tal bloqueio leva ao acúmulo de potássio extracelular, aumentado o sódio intracelular e estimulando alterações no sódio, potássio e cálcio,
consequentemente aumentando os níveis de cálcio nas células miocárdicas .
Introdução:
O sistema digestivo é um dos mais afetados na intoxicação por toxinas do sapo em cães.
São observados vômitos, diarreia, hiper salivação e irritação da mucosa oral.
Em relação ao sistema nervoso, também afetado pela bufotoxina, são vistos midríase, ansiedade, cegueira, ataxia e convulsões.
Embora a letalidade seja considerada baixa , pode ocorrer óbito,
principalmente devido ao efeito cardiotóxico das. O diagnóstico é realizado com base na anamnese e sinais clínicos, como ocorre na maior parte das intoxicações em cães.
Caso clínico:
Foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí
Uma cadela, poodle, três anos de idade, 5 kg,
cujo tutor relatou que o animal começou aapresentar tremores e sialorréia após contato com um sapo na boca.
Nenhuma alteração foi notada anteriormente ao episódio.
Exame clínico:
Ao exame clínico observou-se hiperestesia, prostração, temperatura normal,
taquipnéia, taquicardia, mucosas normocoradas, midríase bilateral, rigidez de membros.
No hemograma foram detectadas neutrofilia e eosinopenia.
O exame bioquímico revelou valores normais para uréia, creatinina, albumina e globulina.
Na urinálise não foi observada nenhuma alteração digna de nota.
Histórico e quadro clínico:
Diante do histórico e quadro clínico, a cadela foi diagnosticada com intoxicação por toxinas de sapo.
Foi instituído tratamento com fluidoterapia (Ringer Lactato), ranitidina (2mg/kg/TID),
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