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A Citologia e Fisiologia Vegetal

Por:   •  23/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  170 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRÌCOLA E AMBIENTAL

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Fone: (074)2102-7646 CEP: 48902-300 - Juazeiro/BA

www.univasf.edu.br

Aula 01A

Laboratório: Citologia e Fisiologia Vegetal

Responsável: Prof. Dr. José Aliçandro Bezerra da Silva

Auxiliar de laboratório: Vanusia

21.06.2017

NORMAS GERAIS PARA O LABORATÓRIO (Apresentação de seminário na aula seguinte)

Observação: Texto fundamentado no livro: Métodos Analíticos e Laboratoriais em Fisiologia Vegetal, do Auto Leônidas P. Passos

1. INTRODUÇÃO

        A segurança individual e coletiva vai além da mera prevenção de acidentes – substâncias tóxicas, de efeito cumulativo estarão sendo manuseadas com certa freqüência, requerendo a devida precaução. A observância das normas é crucial para organização e eficiente condução dos trabalhos.

        Cada laboratório possui particularidades que geram diferentes demandas normativas. As presentes regras, propostas para o laboratório de Citologia e Fisiologia Vegetal talvez se apliquem à maioria dos casos. Evidentemente, estudos envolvendo radioisótopos e organismos patogênicos ou transgênicos requerem normas adicionais de contenção e biossegurança.

2. NORMAS DE SEGURANÇA

2.1. Regras Gerais

  1. Habituem-se à localização dos extintores de incêndio, mangueiras de água, alarmes, chuveiros de segurança, lavatórios para olhos, estojos de primeiros socorros, listagem dos números telefônicos para emergência e saídas do prédio mais próximas.

  1. Evite obstruir os corredores entre bancadas com utensílios, tais como cadeiras ou caixas. Esses locais são áreas de circulação de pessoal e devem ficar desimpedidos.
  1. Não coloque alimentos nos refrigeradores ou nas estufas do laboratório.
  2. Não prepare alimentos no forno de microondas do laboratório.
  1. Não fume, não beba e não faça refeições dentro do laboratório.
  1. Abra a autoclave devagar, posicionando-se lateralmente com relação à porta, para evitar queimaduras pelo vapor residual. Lembre-se de usar luvas para remover o seu material.
  1. Arranje o seu ensaio de forma prática, para que possa alcançar torneiras, tomadas e interruptores pelo lado de fora de sua montagem experimental.
  1. Tenha muito cuidado ao manipular substâncias inflamáveis. Caso suas roupas peguem fogo, imediatamente deite-se e role no chão, para abafar as chamas. Se perceber que as roupas de um colega estão em chamas, jogue o colega no chão e role-o, para abafá-las.
  1. Manipule o nitrogênio líquido em garrafa apropriada, usando luvas adequadas.
  1. Tome os seguintes cuidados quando for o último a deixar o laboratório: Verifique se os registros de gases estão fechados e desligue aparelhos que não estejam em uso.

2.2. Manipulação de reagentes

  1. Mantenha reagentes incompatíveis em suas respectivas áreas, para prevenir situações de risco.

  1. Segure o frasco pelo lado onde está localizado o rótulo.
  1. Não pipete com a boca. Use acessórios apropriados.
  1. Faça a diluição de ácidos tendo a precaução de derramar o ácido na água e não vice-versa.
  1. Manipule substâncias voláteis somente na capela para exaustão de gases, para evitar a inalação de toxinas.
  1. Use luvas e óculos de segurança para manipular substâncias tóxicas. Use máscara respiratória para voláteis, mesmo operando na capela.

2.3. Derramamentos e vazamentos

  1. Tome as seguintes providências, quando houver derramamentos ou vazamentos de substâncias inflamáveis tóxicas ou corrosivas:

  1. Desligue o fornecimento de energia elétrica à área ou ao equipamento, para eliminar riscos de ignição;
  2. Aumente a ventilação, abrindo portas e janelas;
  3. Chame o pessoal de segurança e manutenção.

2.4. Vidrarias

  1. Após lavagem da vidraria com detergente específico para vidrarias, passe água destilada ou deionizada.

  1. Monte sistemas de vácuo somente com frascos de parede espessa. Passe fita adesiva na superfície do frasco, em cruzeta, para prevenir projeção de fragmentos, em caso de implosão.
  1. Colete vidros quebrados com vassoura e pá. Recolha pequenos fragmentos com algodão molhado, usando uma pinça.

2.5. Manejo do lixo

  1. Acondicione o lixo químico em recipiente próprio, devidamente identificado. Lembre-se que várias substâncias não podem ser despejadas nas pias, tais como clorofórmio, ácido sulfúrico e ácido acético, por exemplo.

  1. Acondicione dejetos sólidos (agulhas, lâminas, plásticos e frascos contaminados) no recipiente específico.

3. NORMAS DE GERENCIAMENTO

3.1. Atribuições individuais

  1. Limpe sua bancada individual de trabalho ao final do expediente, devolvendo os materiais utilizados aos locais apropriados.

  1. Limpe as áreas de trabalho coletivo que tiver utilizado (bancadas, câmaras de crescimento, sala de moagem, capelas, autoclave, centrífugas, espectrofotômetros, etc.).
  1. Recolha seu lixo, descartando-o nos recipientes adequados.
  1. Não armazene materiais dentro das capelas e câmaras de fluxo laminar, porque elas devem estar livres para o trabalho.
  1. Procure familiarizar-se com o procedimento, antes de conduzir uma análise. Sempre que necessário, consulte um dicionário de termos técnicos (Morris, 1992).
  1. Planeje seu experimento com antecedência, verificando a disponibilidade de equipamentos, reagentes, suprimentos e vidrarias com o responsável pelo laboratório.
  1. Faça os acertos com a devida antecedência, junto ao responsável do laboratório, caso necessite de pessoal de apoio (laboratorista ou estagiários).
  1. Tente trabalhar com calma, pois evitará acidentes e erros experimentais.
  1. Não hesite em passar algumas horas calibrando instrumentos (pHmetro, balanças e outros), em caso de incerteza. Você gastará muito menos tempo do que se tiver que repetir o ensaio todo.

3.2. Caderno de Anotações

  1. Registre todas as suas atividades, detalhe ou procedimentos (inclusive, a idade e estado geral dos espécimes) e inclua hora e data. Assim, o método poderá ser reproduzido no futuro.

  1. Identifique e cole prontamente, no caderno de anotações, quaisquer folhas avulsas que sejam importantes.
  1. Habitue-se a escrever com clareza, seqüência e boa caligrafia, para que não existam dúvidas quando o texto for lido no futuro. A estrutura do relato científico se inicia nas primeiras notas tomadas no laboratório (Ebel et al., 1987).
  1. Mantenha o seu Caderno de Anotações a uma distância segura de suas análises, Não permita que derramamentos acidentais apaguem informações importantes.

3.3. Preparo de reagentes

A. Tome a seguinte precaução, ao preparar um reagente, rotule o frasco imediatamente, colocando o nome do reagente, a concentração, a data, seu nome e a identificação do laboratório. Em alguns casos (manipulações envolvendo material genômico), é necessário anotar também a origem, grau de pureza e peso molecular (PM) dos compostos utilizados.

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