A Fisiologia Vegetal
Por: Geovana Adami Fonseca • 19/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.454 Palavras (6 Páginas) • 554 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GEOVANA ADAMI FONSECA
Aula Prática n° 01 (25/08/2016):
FISIOLOGIA VEGETAL
VILA VELHA
AGOSTO- 2016
UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GEOVANA ADAMI FONSECA
FISIOLOGIA VEGETAL
Trabalho do Curso de graduação em Ciências Biológicas apresentado à Universidade de Vila Velha - UVV, como parte das exigências da Disciplina de Fisiologia Vegetal sob orientação do Professor Mário Luís Garbín .
VILA VELHA
AGOSTO– 2016
INTRODUÇÃO
Compreende-se que o conhecimento é adquirido continuamente a partir das vivências. Adquirem-no pelas necessidades, interesses, vontades, ou até mesmo por simples curiosidade. Essa adesão é resultante das forças impulsionadoras das relações sociais e/ou por fatores naturais. O fato é, que não se aprende apenas os conteúdos programáticos tradicionalmente, referindo-se aqui aos que são ministrados nas escolas, mas, existe uma formação de segundo plano, à que se refere ao intelecto, as habilidades manuais e as novas formas de obtenção da informação (DELIZOICOV et al., 2007). O Professor ao ministrar aula assim como muitos outros conteúdos que são abordados nas aulas de Ciências Biológicas na UVV, restringe-se ao utilizar abordagens abstratas que não suprem a demanda dos alunos em aprender conceitos, definições e aplicações.
A Osmose é um processo de difusão que ocorre quando duas soluções de concentrações diferentes estão separadas pela membrana plasmática que é semipermeável. Na osmose, há a movimentação de água que desloca-se sempre do meio hipotônico (solução mais diluída) para o meio hipertônico (mais concentrada em soluto). A movimentação da água tende à um equilíbrio osmótico (solução isotônica). Segundo Silva e Zanon (2000), atividades práticas são de grande relevância no processo de aprendizagem em ciências, por isso, é fundamental considerar propostas alternativas de ensino que valoriza a experimentação, pois, esta contribui para o estabelecimento da relação teoria e prática. Diante disso, o presente estudo objetivou descrever um experimento que evidencia o processo osmótico, propondo aos alunos a observação e compreensão de conceitos relevantes do processo natural da osmose, fazendo com que os mesmos pudessem vincular as definições teóricas com a atividade prática de caráter experimental.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para o estudo foram utilizados métodos de abordagem quantitativa bem como a qualitativa. Privilegiou-se aqui, a observação direta da postura atitudinal dos alunos no momento da atividade, segundo proposta de Lüdke (1986). O experimento foi uma atividade executada com uma amostragem de aproximadamente 26 alunos do 4º período do curso de Ciências Biológicas da universidade situada em Vila Velha, Campus Boa Vista, Brasil. A atividade foi realizada em três momentos. Inicialmente apresentou-se um roteiro de aula prática, o mesmo sendo composto por introdução breve. Também continha os objetivos que os alunos deveriam atingir, seguido pelos procedimentos que nortearam a realização do experimento. No segundo momento, o professor ensinou “passo a passo” sobre o que fazer e como utilizar os materiais. A realização do experimento prático ocorreu no terceiro momento desse trabalho. Os procedimentos experimentais ocorreram no laboratório. Os materiais utilizados foram: Soluções de sacarose de 0,5 e 1,0 M; Sacos de diálise; Ttrês béqueres de 500 ml; Três pipetas de 10 ml; Barbante; Pipeta Pasteur e Suporte metálico com três garras.
Enchemos cada um dos três sacos de diálise com soluções de sacarose na concentração de 0,5 M, 1,0 M e água pura. Introduzimos a pipeta (de diâmetro conhecido) no saco e amarrando-a ao saco de forma que o nível da solução apareça acima da parte amarrada. Suspendemos os saquinhos nos Beckers com água, prendendo as pipetas ao suporte. Marcamos o tempo e realizamos leituras da subida da coluna d’água absorvida em intervalos regulares.
RESULTADOS
Os resultados foram obtidos, observando-se os três sacos de diálise com soluções de sacarose na concentração de 0,5 M, 1,0 M e água pura. Lüdke (1986) afirma que “a observação é usada como o principal método de investigação, tendo em vista, que a mesma possibilita um contato pessoal e próximo do pesquisador com o fenômeno pesquisado, o que lhe confere uma série de vantagens”. Diante disso, constatamos, parcialmente, o interesse e o entusiasmo dos alunos.
Vale ressaltar que houve uma discussão durante e após o experimento em que os alunos sentiram-se instigados à perguntarem, apresentando suas dúvidas.
SOLUÇÃO | CONCENTRAÇÃO | TEMPO Inicial | LEITURA i | TEMPO Final | LEITURA f | DIFERENÇA (Li-f) |
Sacarose | 1 molar | 11h35 | -8,7 | 12h27 | -7,6 | 1,1 |
Sacarose | 0,5 molar | 11h37 | -8,2 | 12h29 | -7,4 | 0,8 |
H2O | - | 11h39 | -8,1 | 12h30 | -8,1 | 0 |
Figura 1
DISCUSSÃO
No estabelecimento de estudo Biopráticas UVV em horário de aula, após analisarmos as respostas dos questionários, obtivemos os seguintes resultados, conforme figura 1.
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