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A FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO AERÓBICA

Por:   •  25/8/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.211 Palavras (9 Páginas)  •  276 Visualizações

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METABOLISMO CELULAR – FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO AERÓBICA

Relatório sobre as atividades desenvolvidas nas aulas da disciplina CH0856 – Biologia Celular Geral, como requisito parcial para avaliação da disciplina.

PRISCILA DOS SANTOS SILVA

PROFA. DRA. RENATA PEREZ MACIEL

Sumário

INTRODUÇÃO1

MATERIAL E MÉTODOS2

RESULTADOS3

DISCUSSÃO4

CONCLUSÃO5

ANEXOS6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS7

INTRODUÇÃO

A respiração celular e a fermentação são reações do metabolismo energético dos organismos, que tem como objetivo a obtenção de energia para as reações metabólicas a partir da quebra da glicose em ATP (adenosina tri-fosfato). O ATP guarda em suas ligações fosfato, energia que será utilizada no metabolismo. Este nucleotídeo é a moeda energética da célula.

respiração aeróbica é aquela que utiliza oxigênio como aceptor final. A respiração aeróbica pode ser dividida em três etapas básicas: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa. Vale destacar, no entanto, que a glicólise é uma fase anaeróbica, uma vez que não depende do oxigênio. Nos seres eucariontes, a glicólise ocorre no citosol, e as outras etapas ocorrem em uma organela denominada mitocôndria. Dessa forma, a respiração celular aeróbica é uma estratégia de obtenção de energia altamente eficiente e representa um dos motivos que possibilitaram o surgimento de seres tão complexos como se é visto hoje em dia. Isso se faz verdadeiro porque o rendimento energético da respiração anaeróbica seria insuficiente para suprir as necessidades dessas formas de vida.

 A fermentação é um processo relativamente simples e primitivo de obtenção de energia através da degradação de moléculas complexas de açúcares, comummente a glicose, em moléculas orgânicas mais simples como o ácido pirúvico, com produção de ATP através de reações de desidrogenação por ação enzimática. Os produtos orgânicos resultantes desta oxidação biológica incompleta servem de aceitadores finais de elétrons e prótons. Durante as reações de redução estes produtos orgânicos são libertados para o meio como resíduos metabólicos. (Moreira, C. 2015)

Filete et al. (2020) informa que durante a fermentação ocorrem diferentes processos bioquímicos nos quais as enzimas produzidas pelas leveduras e bactérias presentes na mucilagem fermentam degradam açúcares, lipídios, proteínas e ácidos, e os convertem em álcoois, ácidos, ésteres e cetonas. Diante disso, a aula prática foi essencial para os alunos conseguirem observar o metabolismo celular, e entenderem melhor os processos de fermentação e respiração anaeróbica, em organismos vivos e mortos, além de observar a reação que acontece na alteração do PH de uma substância ácida, neutra e básica.

MATERIAIS E MÉTODOS

  • Etiquetas;
  • Tubos de ensaio;
  • Levedo vivo e Levedo morto;
  • Pipeta de Pasteur;
  • Tubo de Durham;
  • Soluções de ácido, base e neutro;
  • Azul de bromotimol;
  • Pipeta graduada;
  • Algodão;
  • Material biológico vivo e morto (feijão e olha),
  • Papel alumínio.

MÉTODOS

A prática de fermentação foi dividida em três etapas, a primeira consistia em realizar a fermentação do levedo vivo e do morto. Primeiramente, foram etiquetados dois tubos de ensaios que foram nomeados com as siglas LV (Levedo vivo) e LM (Levedo Morto), após isso o tubo LV foi preenchido com a solução de levedo vivo (levedo + água + sacarose) deixando a um dedo da borda do tubo de ensaio livre. Posteriormente, foi utilizado uma pipeta de Pasteur (também etiquetada com a sigla LV) para preencher o tubo de Durham. Depois de preenchido, o tubo de Durham é colocado dentro do tubo de ensaio com cuidado para não formar bolhas de ar, deixando-o chegar até o tubo. Utilizando outra pipeta de Pasteur (etiquetada com a sigla LM) foi repetido o mesmo procedimento trocando a solução de levedo vivo por levedo morto, depois foram feitas observações a cada dez minutos durante uma hora.

A segunda etapa da prática foi realizada a indicação do pH, na qual foram utilizados indicadores de pH para determinar as substâncias ácidas, básicas e neutras. Três tubos de ensaios foram etiquetados com a nomeação de ácido, base e neutro, logo após foi transferido 1ml de azul de bromotimol com o auxílio da pipeta graduada e gotejado três gotas de cada solução ácida, básica e neutra.

A última etapa foi a parte da fermentação/ respiração aeróbica. Inicialmente foram etiquetados quatro pares de tubos de ensaio com as siglas LV e LM, FJV e FJM, FV e FM, CP e CN (Levedo vivo e levedo morto; feijão vivo e feijão morto; folha viva e folha morta, controle positivo e controle negativo). Após a etiquetação os tubos foram montados da seguinte forma:

  1. Com a pipeta graduada foram colocados 1ml de azul de bromotimol em cada tubo;
  2. Foi colocado um suporte de algodão;
  3. O material biológico;
  4. Rolha de algodão,
  5. Foram tampados com papel alumínio.

Nos tubos de controle foram adicionados 1ml de azul de bromotimol com a pipeta graduada, logo após, o tubo com o controle negativo foi tampado com papel alumínio e o tubo com controle positivo foi assoprado e agitado, visando a mudança de cor da solução.

RESULTADOS

Após a realização dos experimentos e feito as devidas observações, os resultados foram anotados nos quadros abaixo:

QUADRO 1

TEMPO

(MINUTOS)

ALTURA DO TUBO DE DURHAM (cm)

LEVEDO VIVO

LEVEDO MORTO

Zero

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

10

Tubo de Durham se encontra um pouco acima do fundo do tubo de ensaio.

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

20

Tubo de Durham se encontra no meio do tubo de ensaio.

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

30

Tubo de Durham se encontra um pouco abaixo da borda do tubo de ensaio.

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

40

Tubo de Durham se encontra um pouco abaixo da borda do tubo de ensaio.

Tubo de Durham se encontra no fundo do tubo de ensaio.

         

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