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A REGENERAÇÃO CELULAR

Por:   •  10/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

CLEUMA LOPES GONÇALVES SANTOS        RA: 1634445

POLO RONDONOPOLIS- MT

2016

REGENERAÇÃO CELULAR

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos muitas foram as evoluções em relação a forma de coleta e análise dos dados em vários aspectos, tanto na tecnologia da informática das redes sociais quanto na biologia. Como por exemplo existe a possibilidade de sequenciar o genoma completo de um indivíduo pagando o mesmo que uma televisão de última geração.

No momento em que escrevemos este artigo, podemos vasculhar nosso DNA em busca de pistas sobre a origem e os mecanismos de doenças. Assim, suscetibilidades individuais para doenças ou para efeitos adversos a medicamentos podem ser identificados e definirão as futuras estratégias para prevenção e tratamento individualizado.

A reprogramação celular é uma das novidades revolucionarias da medicina personalizada, esta por sua vez é caracterizada como um código de software, na qual uma célula pode ser reprogramada geneticamente, com uso de ferramentas da biologia molecular, mais propriamente dita um vírus produzido para transportar informações genéticas específicas.

O primeiro indivíduo que conseguiu “reprogramar” células humanas foi Shinya Yamanaka em 2007, este pesquisador foi capaz de fazer uma célula simples atribuir particularidades de células-tronco embrionárias. Através deste sucesso este pesquisador recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2012.

Esta sem dúvida foi uma das descobertas mais significativas no decorrer da história, os atributos da células-tronco reprogramadas, na qual também são popularizadas de células-tronco de pluripotência induzida (iPS). Estas células possuem a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula, bem como músculos, neurônios, fígado, etc. estando todos os detalhes preservados.

Muitas são as vantagens destes estudos, uma delas é a possibilidade de analisar qualquer área do corpo, assim como as células cerebrais, do fígado, rins, coração e outras, independente da faixa etária e da doença que ameaçam o indivíduo SAPORTA E REHEN (2014).

A biomedicina cresce cada vez mais, com apoio das tecnologias inovadoras exercidas na saúde, o uso das células-tronco vem sendo alvo de discussão dos pesquisadores. Doenças incuráveis consideradas irreversíveis, estão sendo consideradas através dos estudos um meio de reverter o quadro com uso das células-tronco embrionárias.

DEFINIÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO

De acordo com uma entrevista da Ética Revista, o professor Antônio Teixeira coloca que as:

“Células-tronco são aquelas que encerram as informações capazes de gerar um novo ser vivo igual ao seu semelhante parental. A célula-tronco pluripotente é aquela que resulta da fusão do gameta masculino (espermatozóide) com o gameta feminino (óvulo). Ela é pluripotente porque pode diferenciar pelo menos 230 tipos de células diferentes no corpo humano. E ainda, ela pode se transformar em célula germinativa geradora de gametas masculino e feminino. As células embrionárias no adulto perderam essa capacidade pluripotencial de diferenciação, ainda que algum potencial seja mantido” (2005, p. 6).

As células-tronco são células capazes de alterar em qualquer outra célula do nosso organismo com características de uma mesma origem. Estas células possuem capacidade de substituição mediante a divisão celular, ainda que passem longos períodos inativos. Já as demais células, como por exemplo a muscular, cerebral e sanguínea geralmente não se reproduzem. Com isso pode-se dizer que as células-tronco são capazes de se reproduzir inúmeras vezes. No entanto os pesquisadores não possuem conhecimento acerca da predisposição da proliferação dessas condições.

Um outro ministério para os cientistas é a distinção de células diferentes passarem a ter funções especificas umas das outras, como por exemplo as células sexuais e os gametas. Os sinais internos são controlados através dos genes, assim ativa-se o sistema externamente, introduzindo células vizinhas com influencias moleculares.

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Potencial das células-tronco.

Tipos

A classificação das células-tronco podem ser:

  • Totipotentes, caracterizado pela capacidade de diferenciação de todos os tecidos organismo.
  • Pluripotentes ou multipotentes, caracterizado pela capacidade de transformação em praticamente todos os tecidos, menos a placenta e anexos embrionários.
  • Células-troncooligotentes, caracterizada pela diminuição de tecidos, células-tronco unipotentes que são alteradas em um único tecido.

Essa formação é basicamente instituída em células-tronco provenientes de tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco provenientes de tecidos não-embrionários (adultas). E por fim células-tronco pluripotentes na qual podem originar-se de qualquer célula humana.

As Células-tronco embrionárias são células originadas do núcleo do blastocisto (de quatro a cinco dias após a fecundação), um aglomerado celular que participa da formação dos tecidos e órgãos fundamentais para o desenvolvimento fetal.

As pesquisas utilizam este tipo de célula-tronco para gerar mais células-tronco, podendo estas ser congeladas e distribuídas em laboratórios que mais tarde serão utilizadas para formar células ou tecidos especiais.

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Células da Massa Celular Interna sendo extraída do blastocisto para obtenção das células-tronco embrionárias.

Cerca de 216 tipos diferentes de células fazem parte da estrutura do corpo humano, e as células-tronco embrionárias podem se sofrer alteração e se transformar em qualquer uma delas.

Células-tronco adultas são células indefinidas detectada entre as células diferentes que fazem parte das estruturas do corpo, cuja função é de renovação e reparação dos tecidos do corpo. Considera-se que elas vivem em compartimento dos tecidos, nas extremidades e em minúsculos vasos sanguíneos, ficam sem se dividir até que haja a necessidade. Devido à redução da quantia dessas células no corpo é que há o impedimento da divisão em relação às embrionárias, com isso há uma limitação na a produção dessas células em laboratório.

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