AD1 - Corpo Humano I
Por: Marcello Mesquita • 24/2/2019 • Abstract • 330 Palavras (2 Páginas) • 231 Visualizações
1- A síndrome da Rubéola Congênita é causada pela infecção da mãe pelo vírus da rubéola. O vírus atravessa a membrana placentária e infecta o embrião. Quanto mais cedo for a infecção maior será o risco de malformação, devido ao fato de ser logo nas primeiras semanas o período da organogênise a qual ocorre a diferenciação dos tecidos e a formação dos órgãos.
A infecção deve ter acontecido entre a 4ª e 5ª semana. Levando em consideração que a tríade clássica afeta os olhos, o ouvido e o coração, creio que o tecido primitivo mais afetado seja o ectoderma, pois é a partir desse folheto que são formados o cristalino dos olhos, a orelha interna e a retina pela diferenciação do ectoderma em neuroectoderma.
Referências Bibliográficas:
COSTA, Fernanda Alves Sousa. Síndrome da Rubéola Congênita: revisão de literatura. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, V.2,n.1, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e parasitárias: Guia de Bolso. 2. Ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2004.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Síndrome da Rubéola Congênita. 2017. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/sindrome-da-rubeola-congenita. Acesso em: 22/02/2018.
2- O vírus da rubéola é uma doença transplacentária que inibe a mitose, estimula a apoptose e apresenta uma frequência maior de rupturas cromossômicas, comprometendo a diferenciação dos tecidos e órgãos na organogênese.
As células fetais infectadas diminuem sua velocidade de multiplicação, logo produzem órgãos menores possuindo menos células. Esse atraso na organogênese acarreta no desenvolvimento hipoblástico do órgão produzindo as anomalias conhecidas. Todos esses eventos afetam os mecanismos básicos do nosso organismo que está em desenvolvimento, desregulando e causando interferências nas interações intercelulares, na biossíntese de enzimas e nutrientes, no balanço osmótico, no pH celular e na modulação da expressão gênica.
Referências Bibliográficas:
MENDES, Isadora CristinaRevista. Anomalias congênitas e suas principais causas evitáveis: uma revisão. Revista de Mádica de Minas Gerais; 28: e-1977, 2018.
OLIVEIRA, Lenice Minussi. Tese de Doutorado Avaliação de Gestantes Inadvertidamente Vacinadas Contra a Rubéola e de Seus Recém-Nascidos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre; 2006.
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