Angiospermas

Introdução

As angiospermas constituem o maior grupo vegetal, com mais de 250 mil espécies. Sua biodiversidade é muito grande, pois inclui pequenas ervas, plantas rasteiras, trepadeira e epífitas, arbustos ou grandes árvores que marcam a paisagem terrestre em muitas regiões.Há tambem espécies aquáticas , flutuantes ou submersas. São de organização complexa, com raiz, caule, flolha, flor, fruto e semente.Tem a presença de um orgão re produtor típico A FLOR e de um FRUTO , que dela se origina e protege as sementes.

Algumas angiospermas, as frutíferas são bem conhecidas-Larangeira, pessegueiro, mangueira, abacateiro, mamoeiro, bananeira e videira.São avasculares pois tem vados condutores de seiva.

Diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas

Monocotiledôneas

• Raízes fasciculadas;

• Sementes com 1 cotilédone;

• Flores trímeras (múltiplas de 3);

• Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena);

• Crescimento primário;

• Nervuras paralelas nas folhas

Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc..

Orquídea Palmeira

Dicotiledôneas

• Raiz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades

• Folhas com nervuras geralmente reticuladas

• Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5)

• Semente com dois cotilédones

• Ciclo de vida longo

• Crescimento secundário

• Podem apresentar caule lenhoso

• Nervura reticulada

Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc.

Rosa Silvestre Flor da abobrinha

Mais de 70% das espécies de angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo inclui a maioria das árvores e dos arbustos e muitas ervas. A maioria das monocotiledôneas é formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores nesse grupo.

Adaptação da raiz

Tem como função absorver e fixar.

• Raízes-suporte: raízes aéreas que dão suporte e equilíbrio à planta. Ocorrem geralmente em plantas que vivem em solo pantanoso ou que possuem base pequena em relação à altura;

• Raízes tabulares: tipo especial de raiz-suporte em que os ramos radiculares se fundem com o caule, adquirindo um aspecto que lembra tábuas,de onde vem o seu nome (tabular). Essas raízes são importantes auxiliares das plantas ao solo e atuam também como raízes respiratórias;

• Raízes estrangulantes: as raízes dessas epífitas aumentam em espessura e, quando o caule da hospedeira também apresenta esse tipo de crescimento, com o passar do tempo essas raízes podem comprimir o caule, interrompendo a circulação da seiva elaborada na planta ospedeira, razão do nome. No entanto, quando o caule da hospedeira não apresenta crescimento de espessura, essas raízes não chegam a comprimir o caule. Nesse caso, a raiz é cosniderada apenas uma variação de raiz-escora: por isso o nome estrangulante tem sido contestado. Além disso, esse processo não é ativo, mas passico, decorrente do crescimento secundário da raiz de epífita e do caule da hospedeira.

• Raízes respiratórias: raízes aéreas que ocorrem em certas plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como a espécie Avicennia schaueriana, comum nos manguezais brasileiros. Essas raízes são dotadas de pequenos orifícios, os pneumatódios, através dos quais se processa a aeração;

• Raízes sugadoras: raízes aéreas de plants parasitas e hemiparasitas; são muito finas e penetram o caule da hospedeira. Nas plantas parasitas (como o cipó-chumbo, que não tem clorofila, sendo de cor amarelada), atingem os vasos liberianos, dos quais retiram a seiva elaborada; nas hemiparasitas (como a erva-de-passarinho, que tem clorofila), atingem os vasos lenhosos, retirando seiva bruta, que não contém nutrientes orgânicos.

• Raízes tuberosas: raízes subterrâneas que atuam também como órgãos especiais de reserva, caso da cenoura, batata-doce, nabo, beterraba, rabanete e mandioca.

Adaptação do caule

O caule é considerado o órgão responsável pela condução das seivas bruta e elaborada, sustentando a copa das árvores.

Podemos dizer que o caule possui a função de sustentar as flores e folhas, de conduzir as substâncias alimentares, e além de tudo possui função medicinal, como o gengibre e alcaçuz.

• Rizóforo: ramos caulinares que crescem em direção ao solo e formam raízes adventícias; auxiliam na sustentação e estabilização de plantas.

• Caule volúvel: caule aéreo que não é capaz de sustentar suas folhas; eleva-se do solo enrolando-se em qualquer suporte ereto. Ocorre em certas plantas trepadeiras;

• Caule rastejante: caule aéreo incapaz de sustentar suas folhas, desenvolvendo-se rente ao chão. Fixa-se aosolo por meio de raízes que se formam em apenas um ponto. Exemplo: caule do chuchu.

• Caule rastejante tipo estolho: caule aéreo rastejante em que há enraizamento em vários pontos. Se a ligação entre um enraziamento e outro for interrompida, de cada ponto pode se formar uma nova planta, respresentando uma forma de propagação vegetativa, como ocorre em morangueiros;