As Ações Mitigadoras
Por: Maira Abigail • 13/11/2018 • Relatório de pesquisa • 1.313 Palavras (6 Páginas) • 241 Visualizações
João Emílio, Joyce Ribeiro, Julia Madrid, Maira Abigail, Vinicius Flora
ATIVIDADE EMA 3 - Saída ao Rio Paranapanema e Itapetininga
I. Antes de embarcar:
⁃ Construções na área de APP: APP (áreas de proteção permanente), são áreas protegidas conforme os termos do Código Florestal (2º e 3º artigo). Tem como função, preservar recursos hídricos, paisagem, geologia do local, biodiversidade, fluxo gênico de fauna e flora e proteção do solo. Com as construções, considera-se que houve impacto nesta área de APP, onde, todos os recursos hídricos ali presentes sofreram com contaminações e, a fauna que habitava foi afugentada;
⁃ O barranco é para atividade de pesca e lazer, área com impacto antrópico por visitação pública: Afugentamento de animais, que pode influenciar na interação dos mesmos com o meio ambiente causando desequilíbrio ecológico;
⁃ Pesca não embarcada, causada por necessidades econômicas, como atividade de subsistência e comércio. Os efeitos negativos incluem a perda de diversidade em massa de espécies aquáticas;
⁃ Rejeito e efluentes jogados no curso d’água resultam na liberação de agentes tóxicos que acabam contaminando o recurso hídrico de diversas populações, podendo causar enfermidades, além de acabar com espécies aquáticas. Grande perda de habitat.
II. Durante o percurso com o barco:
⁃ Desmoronamento de casas: Casas construídas próximas às margens do rio possuem maiores chances de desmoronarem. Isso ocorre devido ao solo nas margens ser mais propenso a ceder (e desmoronar), devido ao contato direto com a água (erosão) e o peso das construções (movimento da construção também);
⁃ Efeito de erosão por construção: As casa são construídas rente ao rio, com a retirada da cobertura vegetal o barranco desmorona, pode-se observar isso por muito pontos no trajeto, o que causa o assoreamento do rio;
⁃ Erosão por retirada de mata: Perda da biodiversidade pela retirada da vegetação, sem a mesma para proteger o solo , ele acaba cedendo;
⁃ Construções em área de app: Grande perda de habitat, e consequente perda de diversidade de espécies animais e vegetais.
III. Lagoa Marginal (meandro):
⁃ Pesca predatória (área de caça e uso de rede): A pesca predatória pode causar um desequilíbrio nos nichos dos organismos aquáticos. Afetando as cadeias tróficas e, além do mais, causando afugentamento e morte de animais;
⁃ Muita presença de lixo e rejeito, e por ser uma água com pouca movimentação, propicia o desenvolvimento de macrófitas aquáticas na superfície, o que impede a penetração de luz solar na água, diminuindo as taxas fotossintéticas, assim como a turbidez.
IV. Rio Itapetininga:
⁃ Erosão por atividade agropecuária importância da preservação da mata ciliar;
V. Rio Paranapanema:
⁃ Dique (para impedir o pulso de inundação do rio): Houve a construção de uma barreira para que a área de inundação natural do rio , não tivesse mais esse alagamento natural, para que o proprietário criasse gado no local, além do impedimento de um evento natural , com a criação do gado o solo é pisoteado constantemente podendo ocorrer Voçoroca;
⁃ Perda de área de mata inundada, área de inundação temporária (área de APP): Sem que essa área seja inundada, deixa de formar as lagoas sazonais nessa área, fazendo com que as espécies que se reproduziam ali não tenham essa possibilidade, além disso a cheia faz com que a área se torne mais fértil o que também foi perdido;
⁃ Perda de habitat;
VI. Subindo o rio Paranapanema:
⁃ Bombas de captação de água para agricultura, atividade agropecuária:
São captados centenas de litros de água do rio, a bomba de captação para agropecuária é maior do que a usada para abastecer a cidade vizinha, a captação excessiva de água pode ocasionar na seca do rio;
⁃ Efluente da estação de tratamento: O lançamento de efluentes sem o devido tratamento nos recursos hídricos causam diversos problemas sócio-ambientais, além de impactos significativos à vida aquática e o meio ambiente como um todo.
VII. Impactos pelo uso do barco:
⁃ Poluição sonora e por combustível fóssil (escapamento) - consequências: o som emitido pelo barco pode afugentar os animais e, além disso, o combustível usado no barco pode acabar vazando e contaminando os cursos d’água;
VIII. Outros impactos observados:
- Ocupação urbana (lixo, visitação pública, construção, erosão por construção, por retirada de mata, ponte, transitação pelo rio);
- Atividades econômicas (agricultura, pecuária, captação de água, pesca, dragagem, loteamento como ocupação de área urbana, turismo);
- Despejo de rejeitos no rio, causando problemas de saúde pública que podem provocar diversas doenças e impactos sobre a vida aquática e o meio ambiente como um todo. Causado pelo descarte incorreto do lixo pela prefeitura e pela população e também da falta de um aterro sanitário adequado.
IX. Consequências dos impactos:
- Proliferação de microrganismos decompositores e consequentemente na redução do teor de oxigênio dissolvido na água;
- Disseminação de doenças de veiculação hídrica;
- Desequilíbrio ecológico;
- Diminuição da vazão do rio e de volumes de armazenamento (assoreamento);
- Inundações;
- Soterramento de animais e ovos de peixes;
- Aumento da turbidez da água;
- Redução da transparência da água;
- Diminuição da atividade fotossintética;
- Transmissão de doença ao homem;
- Presença dos microorganismos patogênicos;
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