As proteínas e os demais componentes do corpo estão em constante degradação e síntese
Por: carolleee • 11/5/2019 • Trabalho acadêmico • 804 Palavras (4 Páginas) • 382 Visualizações
As proteínas e os demais componentes do corpo estão em constante degradação e síntese.
Os aminoácidos são diferentes dos carboidratos e dos lipídios, pois quando ficam em excesso não podem ser armazenados no organismo, portanto eles são oxidados e excretados pela ureia. Por exemplo, em um homem saudável, 400 gramas de proteínas são renovadas, sendo que 100 gramas foram perdidos pela excreção, e são supridos através da alimentação.
Há um padrão a ser seguido na oxidação dos aminoácidos, que são:
Remoção do grupo amino
Dois caminhos para remover o grupo seriam:
Transaminação acontece nos tecidos, é a primeira etapa na destruição dos aminoácidos.
Elas são catalisadas pelas enzimas aminotransferases, no qual transfere o grupo amina para o alfa-cetoglutarato, formando o glutamato.
*As aminotransferases são enzimas específicas para cada tipo de aminoácidos, que apresentam o mesmo grupo de Piridoxal fosfato (PLP), que é a forma ativa da vitamina B6, que tem a função de desempenhar um papel catalítico no seu centro ativo. Capaz de se ligar ao nitrogênio da amina retirando esse grupamento do aminoácido doador e em seguida doa esse grupamento amino para o alfa-cetoglutarato, formando glutamato.
**O glutamato tem o papel de doar o grupo amino para as vias biossintéticas ou para as vias de excreção.
O excesso de NH3, gerado na maior parte dos outros tecidos, é convertido no nitrogênio amida da glutamina, e, nessa forma, transportado para a mitocôndria do fígado.
Nos músculos, os grupos amina em excesso são quase todos transferidos para o ácido pirúvico, com a respectiva formação de alanina. A alanina é outra molécula importante no transporte dos grupos amina, transportando-as dos músculos até o fígado.
Desaminação é uma etapa em que o aminoácido libera o seu grupo amina. Gerando uma molécula inorgânica: a amônia (NH3), que também existe na sua forma protonada: íon amônio (NH4+). Esta produção de amônia é extremamente tóxica, portanto ocorre somente no fígado, pois ele é o único tecido que tem a capacidade de metabolizar essa amônia convertendo-a em ureia.
( explicação mais simples: utiliza NAD+ ou NADP+ como coenzima, o glutamato libera o grupo amino na forma de NH3 (amônia), que se converte em NH4+ (íon amônio) e vai para o ciclo da ureia.
Para que o grupo amino seja liberado na forma de ureia, o composto antes deve ser convertido a glutamato no fígado.
Oxidação da cadeia carbônica
Quando se remove o grupo amino do aminoácido, sobra a cadeia carbônica, na forma de alfa-cetoácido.
As cadeias carbônicas sao oxidadas por vias próprias, mas todas se dirigem para a produção de alguns compostos como piruvato, acetil-CoA, oxalacetato, alfa cetoglutarato, succini-CoA e fumarato
Estas podem ser degradadas a piruvato, intermediários do ciclo de krebs, acetil-CoA ou acetoacetato (cetogênicos).
Nos mamíferos, o grupo amino se converte em ureia e as cadeias carbônicas em compostos intermediários do metabolismo de carboidratos e lipidios.
CICLO DA UREIA
Ciclo de reações bioquímicas
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