Autoclave

Dessa forma, a autoclavagem é um tratamento térmico e que consiste em manter o material contaminado a uma temperatura elevada, através do contato com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos (NOVAK, 2002).

[Dentre os tipos de autoclave, destacaremos] a gravitacional, [que] funciona pela injeção de vapor e força a saída do ar. Sua secagem é realizada em uma única vez, sendo limitada, pois não possui capacidade para remover completamente o vapor. A desvantagem é que, pelo modo como o ar é removido, pode se formar umidade no final do procedimento; Considerada mais segura que a gravitacional, a autoclave de alto vácuo possui uma bomba de vácuo com alta capacidade de sucção do ar. A forma como o ar é sugado por essa bomba garante mais segurança no momento da esterilização. Essa autoclave é dividida em dois tipos, ou seja, vácuo único, quando o ar é removido em uma única vez, em um pequeno espaço de tempo; e vácuo fracionado, quando o ar é removido em períodos intermitentes, com injeção de vapor. No vácuo único podem ser formadas bolsas de ar, enquanto no vácuo fracionado essa possibilidade é bem pequena (INDUSBELLO, 2013). Existem ainda, autoclaves horizontais e verticais. Nesse caso, nas verticais a água é normalmente aquecida no interior do próprio equipamento e este tipo de autoclaves são mais comuns para esterilização de pequenas quantidades de materiais; já nas horizontais é freqüente o uso de sistemas de tubulação que fornecem vapor d’água gerado fora do equipamento. Os modelos horizontais podem ter dimensões variáveis, facilitando o manuseio do material antes e após a autoclavação, por isso são muito comuns em hospitais e clínicas (RIEPER, 2013).

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