Biodiversidade e Conservação
Por: Lariserena • 18/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.985 Palavras (8 Páginas) • 241 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL– UAB
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD
CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
ALUNA: LARISE ALMEIDA SILVA
ATIVIDADE 1
1- Como se dá a hierarquia biológica? Forneça uma breve descrição para cada nível de organização.
A hierarquia biológica se inicia com partículas subcelulares e continua através das células que se agrupam e formam os tecidos, e posteriormente órgãos e sistemas. Um sistema ecológico pode ser um organismo, uma população (formada por indivíduos da mesma espécie), uma comunidade (que consiste em um número maior ou menor de populações), um ecossistema ou a biosfera inteira da Terra.
Organismo: é a unidade mais fundamental da Ecologia, o sistema ecológico elementar. Nenhuma unidade menor na biologia, como o órgão, célula ou molécula tem uma vida separada no ambiente (embora, no caso dos protistas e bactérias unicelulares, célula e organismos sejam sinônimos). Neste nível, a ecologia se ocupa do modo como os indivíduos são afetados pelo seu ambiente (e como eles o afetam).
População: O conjunto de organismos de uma mesma espécie que ocupa uma determinada área num certo período de tempo e nesse nível a ecologia se ocupa da presença ou ausência de determinadas espécies, da sua abundância ou raridade e das tendências e flutuações em seus números.
Comunidades: Trata da composição e organização de comunidades ecológicas, ou seja, populações formadas por diferentes espécies que habitam uma determinada área.
Ecossistemas: Os conjuntos de organismos com seus ambientes físicos e químicos. São sistemas ecológicos complexos e grandes, às vezes incluindo muitos milhares de diferentes tipos de organismos vivendo uma grande variedade de meios individuais.
Biosfera: Todos os ecossistemas estão interligados juntos numa única biosfera que inclui todos os ambientes e organismos da Terra.
2- O que são espécies endêmicas? Cite dois exemplos destas espécies.
São espécies cuja ocorrência está limitada a apenas um lugar e em nenhum outro. Os organismos podem ser endêmicos a uma localidade geográfica em uma variedade de escalas espaciais e em diferentes níveis taxonômicos. Por exemplo, a distribuição natural dos pandas são limitadas ao território da China. O mico-leão-dourado é uma espécie endêmica, encontrada livremente em apenas oito municípios do Estado do Rio de Janeiro e em mais nenhum lugar do mundo.
3- Por que devemos nos preocupar com a perda de espécies? Cite para cada categoria de ameaça e extinção da IUCN, uma breve descrição para cada nível de organização.
À medida que a taxa de especiação se torna igual ou excede à taxa de extinção, a biodiversidade permanece constante ou aumenta. As atividades humanas estão causando extinção em uma proporção que excede, em muito, a taxa de reposição das espécies. A perda de espécies atualmente é alarmante e pode ser irreversível. A grande preocupação em relação à extinção das espécies é porque ela representa o desaparecimento de linhagens evolutivas que nunca mais poderão ser recuperadas. Portanto, um meio ambiente bem conservado tem grande valor econômico, estético e social. Mantê-lo significa preservar todos os seus componentes em boas condições: ecossistemas, comunidades e espécies. O aspecto mais sério do perigo ambiental é a extinção das espécies. As comunidades podem ser degradadas e confinadas a um espaço limitado, mas na medida em que as espécies originais sobrevivam, ainda será possível reconstituir as comunidades. Entretanto, uma vez que a espécie é extinta, a informação genética única contida em seu DNA e a combinação especial de caracteres que ela possui, estarão perdidas para sempre. Uma vez que uma espécie tenha sido extinta, sua população não pode ser recuperada, a comunidade que ela habitava torna-se empobrecida e seu valor potencial para os seres humanos jamais poderá se realizar.
4- Quais são as principais causas que tornam as populações vulneráveis a extinção? Faça uma breve descrição para cada uma delas.
As principais causas que tem tornado as populações vulneráveis a extinção são: a destruição e fragmentação de paisagens naturais; degradação do habitat; introdução de espécies exóticas; sobre-exploração.
Destruição e fragmentação de paisagens naturais: A acomodação dessa superpopulação no planeta tem implicado crescente expansão da fronteira humana, demandado cada vez mais a modificação de habitats e ecossistemas, antes selvagens. A expansão humana é inexoravelmente acompanhada pela criação de novas áreas agricultáveis, expansão de cidades, atividades mineradoras, grande projetos de infra-estrutura, como a criação de reservatórios, geração de energia e malhas de transporte.
Degradação do habitat: A qualidade ambiental é significativamente alterada Os eventos de destruição do habitat são invariavelmente acompanhados por efeitos de degradação. A emissão de poluentes talvez represente o melhor exemplo de degradação, já que afetam certas populações, podendo levá-las à extinção. A contaminação com pesticidas é uma das formas mais agressivas, já que entram nas cadeias alimentares promovendo problemas fisiológicos até mesmo em seres humanos. Fertilizantes também alteraram a qualidade ambiental, principalmente de comunidades aquáticas.
Introdução de espécies exóticas: A maioria das espécies tem distribuição limitada a algumas localidades (endemismo) sendo produto direto de sua história evolutiva, assim como de aspectos da história geológica do planeta. As espécies introduzidas, chamadas de exóticas ou não-nativas, na maioria das vezes, enfrentam dificuldades em colonizar o novo ambiente, pela inadequação às suas necessidades biológicas. Porém, quando elas conseguem estabelecimento de populações viáveis, seus efeitos costumam ser altamente deletérios para a biota residente. Como não houve coevolução entre as partes, espécies nativas frequentemente não possuem mecanismos de defesa ou habilidades competitivas contra o invasor; igualmente, o invasor não possui inimigos naturais ou patógenos no novo ambiente, encontrando caminho livre para a colonização.
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