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CHARLES DARWIN

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Por:   •  23/5/2013  •  Tese  •  1.429 Palavras (6 Páginas)  •  863 Visualizações

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COLÉGIO ESTADUAL JORGE AMADO

CHARLES DARWIN

Cidade Ocidental-Go,23 de maio de 2013.

INTRODUÇÃO

Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas por cladogênese. Há quatro modos principais de especiação: a especiação alopátrica, simpátrica ,parapátrica e peripátrica. A especiação pode também ser induzida artificialmente, através de cruzamentos selecionados ou experiências laboratoriais.

SÚMARIO

Introdução---------------------------------------------------------------03

1.0Especiação-----------------------------------------------------------04

1.1Especiação alopatríca-------------------------------------------------------05

1.2 Especiação Simpátrica ----------------------------------------------------06

1.3 Especiação Parapátrica ---------------------------------------------------07

Conclusão---------------------------------------------------------------------08

Bibliografia------------------------------------------------------------------09

1.0 Especiação

O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), no seu livro publicado em 1859, intitulado A Origem das Espécies, expôs suas explicações para a evolução, as quais tiveram enormes efeitos sobre a maneira como nossa própria espécie entende a si mesma e ao mundo ao seu redor. No seu livro, Darwin, propôs idéias inovadoras para a época. Uma dessas inovações foi sugerir que a evolução é um processo de divergência, ou seja, duas espécies semelhantes seriam descendentes de uma única espécie que teria existido no passado. A partir de um ancestral comum, elas teriam divergido, dando origem às diferenças que vemos.

Darwin sugeriu que ocorrem mudanças nos indivíduos que, pela reprodução, são mantidas e propagadas na população ou eliminadas. Porém, Darwin não foi capaz de explicar como ocorrem essas mudanças, e apesar de publicar o livro A Origem das Espécies ele não explicou como as espécies de fato, se originam.

Existem atualmente oito conceitos conhecidos de espécies. Na verdade conceituar espécie é uma tarefa difícil para os biólogos, pois muitos conceitos apresentam limitações. Entretanto, existem aqueles mais usados, como por exemplo o Conceito Morfológico. Este é muito utilizado na prática de identificação na qual leva-se em conta as características morfológicas ou estruturais que diferenciam as espécies. Um outro conceito bastante utilizado é o Conceito Biológico de Espécie. Este possui a definição operacional mais comum e é ele que nós vamos definir aqui para você.

Uma população (conjunto de indivíduos da mesma espécie) compartilha, entre seus membros, um conjunto gênico ou um fundo genético comum que, logicamente é separado de conjuntos gênicos de outras espécies.

Porém, este conjunto gênico não se encontra estacionário, parado, sem sofrer alterações. O fundo genético das populações sofre alterações ou variações que permitem a Variabilidade genética. Essas alterações podem ser decorrentes de mutações, recombinação gênica, deriva genética, seleção natural e migração. É justamente a variabilidade genética que determinam diferenças entre os indivíduos de uma população, ou seja, mesmo alguns apresentando semelhanças morfológicas, geneticamente eles não são idênticos, não são clones.

A variabilidade genética é o passo inicial para que ocorra o processo de especiação.

1.1Especiação Alopátrica

É a especiação resultante quando uma população é dividida por uma barreira geográfica, impedindo o fluxo gênico. Essas barreiras geográficas podem ser de muitos tipos diferentes. Entre ilhas, por exemplo, o oceano pode constituir uma barreira para espécies totalmente terrestres, ou ainda, em terra, o surgimento de uma elevação montanhosa ou depressão acentuada do solo, pode se constituir uma barreira para algumas espécies de plantas, pois pode dificultar ou impedir totalmente a polinização entre indivíduos que antes estavam próximos e eram da mesma população .

1. Primeiro tem-se uma população da mesma espécie que compartilha um fundo genético;

2. O surgimento de uma barreira geográfica natural ou artificial (rios, montanhas, estradas, variações de temperatura, etc.) impede a troca de genes entre os indivíduos que foram separados da população;

3. Devido às mutações, adaptação e a condições ambientais diferentes, o fundo genético de cada grupo, separado, de indivíduos vai se alterando;

4. Os respectivos fundos genéticos divergem, levando a uma incapacidade de cruzamento entre os indivíduos separados (isolamento reprodutivo), mesmo se a barreira geográfica desaparecer;

5. Assim, da mesma população formaram-se duas espécies distintas.

Porém, se o tempo de separação dos indivíduos da espécie não tiver sido suficientemente longo e/ou as diferenças acumuladas ainda permitirem a mistura parcial dos dois fundos genéticos (geralmente apenas na zona de contato entre os habitats das duas populações), poderão formar-se subespécies, uma etapa intermédia no percurso da especiação.

É o caso, por exemplo, dos “sagüis-selados” (Saguinus fuscicollis) que ocorrem na parte superior do Rio Juruá a oeste da Bacia Amazônica, no Brasil (as subespécies são distinguidas pelos padrões de cor e pelagem e por genótiposmitocondriais).

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