Controle Ambiente
Artigo: Controle Ambiente. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cidaiba • 4/8/2014 • 5.408 Palavras (22 Páginas) • 587 Visualizações
Conservação Preventiva:
Controle Ambiental
Tópicos em Conservação Preventiva-5
Luiz Antônio Cruz Souza
Belo horizonte
ESCOLA DE BELAS ARTES − UFMG
2008
eba
2
Tópicos em Conservação Preventiva-5 Conservação Preventiva: Controle Ambiental
Copyright © LACICOR−EBA−UFMG, 2008
PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA:
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL − IPHAN
Departamento de Museus e Centros Culturais − DEMU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS − UFMG
Escola de Belas Artes − EBA
Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis − CECOR
Laboratório de Ciência da Conservação − LACICOR
Av. Antônio Carlos, 6627 − Pampulha − CEP: 31270-901 − Belo Horizonte − MG − Brasil
2008
www.patrimoniocultural.org
lacicor@eba.ufmg.br
PATROCÍNIO:
Departamento de Museus e Centros Culturais − DEMU/IPHAN
PROJETO:
Conservação preventiva: avaliação e diagnóstico de coleções
Luiz Antônio Cruz Souza, Wivian Diniz, Yacy-Ara Froner e Alessandra Rosado
cOORDENAÇÃO eDITORIAL:
Luiz Antônio Cruz Souza, Yacy-Ara Froner e Alessandra Rosado
Revisão:
Ronald Polito
Projeto Gráfico:
Nádia Perini Frizzera
Ficha Catalográfica:
Maria Holanda da Silva Vaz de Mello
S729 Souza, Luiz Antônio Cruz, 1962
Conservação preventiva: controle ambiental/Luiz Antônio Cruz Souza.
Belo Horizonte: LACICOR EBA UFMG, 2008.
23 p. : il. ; 30 cm. (Tópicos em conservação preventiva ; 5)
Projeto: Conservação preventiva: avaliação e diagnóstico de coleções
Programa de Cooperação Técnica: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional e Universidade Federal de Minas Gerais
ISBN: 978–85–88587–06–9
1. Edificações - Controle ambiental 2. Métodos de conservação preventiva 3.
Preservação de materiais I. Título II. Titulo: Conservação preventiva: avaliação e
diagnóstico de coleções III. Série.
CDD: 702.88
3
Luiz Antônio Cruz Souza
Introdução
A conservação de objetos, obras de arte e documentos em ambientes
museológicos, bibliotecas ou arquivos depende, em grande parte, de
um ambiente estável. A maioria dos problemas de degradação que
ataca as obras/documentos é decorrente de um ambiente inadequado,
sendo, portanto, um problema de conservação. Para um melhor
controle preventivo é necessário conhecer as causas e os fatores que
deterioram os materiais, e desse modo propor medidas de controle.
Qualquer material, mesmo que possua todas as propriedades físicas e
químicas para durar séculos, sofre influências que prejudicam sua durabilidade.
Essas influências são classificadas como: agentes internos,
que provêm da matéria-prima e dos métodos de confecção; e agentes
externos, que ocorrem a partir do uso e dependem do meio ambiente,
da guarda, do manuseio e das intervenções.
Não existe, com raríssimas exeções, nenhum material, natural ou sintético,
orgânico ou inorgânico, que não se degrade com o passar do tempo.
Contudo, o processo de envelhecimento depende de medidas de
controle ambiental capazes de minimizar o impacto da predisposição
intrínseca de degradação da matéria e eliminar os agentes potenciais
de degradação extrínseca, ou seja, do ambiente externo.
Toda degradação é irreversível, pois nenhuma obra voltará ao estado
original; porém, os processos de degradação podem ser estacionados
e controlados.
1. O objeto: a tolerância dos materiais às
mudanças ambientais
Para a compreensão da tolerância dos materiais às variações ambientais,
é indispensável conhecer os aspectos materiais das obras,
objetos e documentos, explorando suas características e constituição
química. Como visto no tópico anterior (Tópico 4), podemos dividir os
Tópicos em
Conservação
Preventiva-5
Conservação Preventiva:
Controle Ambiental
4
Tópicos em Conservação Preventiva-5
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