Controle Ambiental
Casos: Controle Ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gorreri • 19/5/2014 • 870 Palavras (4 Páginas) • 443 Visualizações
CONTROLE AMBIENTAL
A problemática do ou resíduos de serviços de saúde remete diretamente às questões de Saúde Pública e Saneamento Básico. Isto torna evidente a necessidade de apresentação de alternativas para o gerenciamento de tais resíduos, a fim de proteger a qualidade de vida. Para o caso particular do Brasil, onde tal problemática é negligenciada e as pesquisas são quase inexistentes, este trabalho mostra aspectos referentes aos sistemas interno (hospitalar e laboratorial) e externo (limpeza urbana) de manipulação desses resíduos.
O Brasil é um País caracteristicamente urbano e é exatamente a população destes centros a responsável pela maior quantidade de resíduos sólidos (lixo) produzidos.
A produção diária (241.614 toneladas) de lixo, da qual apenas 23,3% recebem tratamento mais adequado, segundo demonstra a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e, também, a falta de soluções adequadas às condições financeiras dos municípios tornam-se expressivas por indicarem que o País, em relação aos procedimentos adotados para seus resíduos, encontra-se atualmente no mesmo nível que vários países da América Latina, porém, muito inferior aos patamares alcançados pelos países desenvolvidos. Em outras palavras, os índices até aqui mencionados, indicam um atraso de, no mínimo, cerca de duas décadas em relação à apresentação de soluções exigidas para este grave problema dos resíduos sólidos.
Dentre o universo dos resíduos produzidos, em nível nacional, destacam-se os resíduos de serviços de saúde (RSS) — recolhidos diariamente somente em 2.442 dos mais de 4.400 municípios brasileiros. Apesar de representarem uma pequena parcela são particularmente importantes, conforme atestam vários artigos de publicações especializadas em assuntos de saúde e meio ambiente.
Os resíduos de serviços de saúde são produzidos por estabelecimentos prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica, instituições de ensino e pesquisa médica, etc. Para efeito de maior controle sanitário desses resíduos, também são considerados como fontes: portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários. São constituídos de resíduos infectantes (sangue e hemoderivados, materiais perfurantes ou cortantes, animais contaminados, etc.), resíduos especiais (radioativos, farmacêuticos e químicos perigosos) e resíduos comuns (papéis, comida de cozinha, etc.).
No Brasil existem mais de 30 mil unidades de saúde, produzindo resíduos. E, da mesma forma que para os resíduos sólidos em geral, a questão central que se coloca sobre os resíduos de serviços de saúde refere-se ao risco de transmissão direta de doenças infecciosas. Evidentemente, trata-se de uma questão polêmica, tanto em nível mundial quanto particular e especialmente no Brasil. De um lado se alinham os que proclamam que esses resíduos são perigosos para a saúde tanto daqueles que os manipulam quanto da comunidade. Do outro lado se reúnem os que — com base no cenário epidemiológico atual — argumentam que a periculosidade do lixo hospitalar na transmissão de doenças infecciosas, igualmente como de qualquer outro tipo de resíduo, dependerá:
a) da presença de um agente infeccioso;
b) da sua capacidade de sobrevivência no lixo;
c) da possibilidade de sua transmissão do lixo para um hospedeiro susceptível.
Neste contexto, portanto, o conhecimento das características físicas, químicas e biológicas deste tipo de lixo, assim como de suas tendências futuras, está associado de modo direto ao bom funcionamento do modelo de gerenciamento a ser implantado. Especialmente no que se refere ao seu acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e/ou destinação
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