Criatividade E Recreação
Monografias: Criatividade E Recreação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JoelmaDaniel • 9/9/2014 • 2.508 Palavras (11 Páginas) • 759 Visualizações
Arte , Criatividade e Recreação
Neste trabalho iremos apresentar a etapa 1 do passo 2 da ATPS. Onde abordaremos um texto sobre o Ensino da Arte na Educação Infantil, o mesmo irá falar sobre a importância da aproximação da criança com os conteúdos de artes.
Iremos nos embasar nas pesquisas de Jean Piaget, Henri Wallon e David L. Gallahue e outros autores, a finalidade do trabalhar com artes na educação infantil é proporcionar um aprendizado sobre o belo, desenvolvendo sua percepção, criatividade, competência e habilidades.
2- O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Muito mais do que oportunidade incrível de trabalhar as habilidades manuais, as peças de artes na escola têm o potencial de materializar para as crianças, uma série de aprendizagens do dia a dia. Aprendizagens que acontecem, invariavelmente, por meio do fazer, do experimentar, do criar, do sentir e do perceber a partir do concreto, e que representam tentativas de descobertas capazes de guiar o interesse pelo próprio processo de conhecer.
No contexto da Educação Infantil, então, arte é atividade permanente, ou seja, deve ser parte indivisível da rotina. A produção artística precisa ser compreendida como expressão criativa, alvo de avaliação de aprendizagem e desenvolvimento, servindo de norte para guiar o professor no desenvolvimento de atividades de sua prática cotidiana.
As crianças vão para as creches e escolas cada vez mais cedo, logo caberá as mesmas proporcionar a estes educandos oportunidades de apropriação e desenvolvimento do concreto através da arte; visto que estas apropriações são de fundamental importância para o desenvolvimento cerebral. Nessa fase, a ação é a principal forma de linguagem. É assim que os pequenos interagem com o meio e aprendem sobre si mesmos, as pessoas que os rodeiam e os lugares que frequentam, não existe momento certo para elas se movimentarem, é preciso fazer isso o tempo todo, pular, rolar, dar cambalhotas, correr, tudo é fundamental para se relacionar com os colegas e descobrir o mundo. As teorias sobre o desenvolvimento psico- motor, em especial a de Jean Piaget, Henri Wallon e David L. Gallahue, explica porque alguém não consegue fazer determinado movimento.
No entanto, não servem para todos os indivíduos, pois não é possível esperar o mesmo de todos. Daí porque, hoje, considera-se melhor pensar nas competências individuais e não na idade.
Piaget criou a expressão construção dos esquemas de ação para batizar a forma de como os pequenos aprendem quando se movimentam. Para o pesquisador suíço, desde muito cedo nós, humanos, pensamos antes de agir e, toda vez que enfrentamos um desafio, aplicamos o que já sabemos; ou seja, quando uma criança sabe andar, mais não saltar, e encontra um obstáculo no caminho (como um cabo de vassoura), ela primeiro tenta pisar sobre ele em vez de passar por cima sem tocá-lo; tal fato provocará a perda do equilíbrio e o fim da caminhada.
Piaget escreveu que, ao se levantar, será preciso criar um esquema de ação diferente. Ou seja, pela exploração surge outro jeito de vencer o desafio.
Wallon estudou o movimento como forma de linguagem. Sua preocupação era com a expressão, segundo o autor as crianças estão interessadas nas relações sociais, e não propriamente no corpo.
Todo adulto que vive com crianças precisa saber lidar com o medo infantil.
“Se esse sentimento não for adequadamente trabalhado, pode provocar timidez excessiva, ansiedade e até fobias”, alerta psicanalista e psiquiatra Conceil Correa da Associação Brasileira das Inteligências Múltiplas e Emocional, em São Paulo prejudicando assim o aprendizado. Além de tranquiliza-lo e acolher, pode estimular a criança que tem medo a falar, a desenhar, ou expressar o que a aflige. Assim eles podem compreender o que estão sentido e aprender a lidar com isso.
“Ler livros infantis também ajuda muito, as histórias confortam, pois mostram que, apesar dos temores, das dificuldades dos personagens, eles conseguem ir em frente” diz Jefferson Mainardes, da Universidade de Ponta Grossa.
O mexer com tinta, dá às crianças a possibilidade de expressar-se de diferentes maneiras e assim, se aproximar de uma importante expressão artística, os primeiros contatos antes de completar um ano o bebê já pode mexer com tinta. Basta ele se sente sem apoio e segure os objetos com firmeza. Entre um a dois anos, a criança já é capaz de ficar em pé sozinha. Incentive essa criança na postura, pois assim ele irá ampliar o campo visual. Em todas as idades, deixe os pequenos experimentarem e se sujarem.
Desde muito cedo, o mundo é o campo de investigação para as crianças. Tudo vira campo de investigação mole, duro, fino, grosso, macio, áspero, pequeno e grande. Na arte a experimentação é fundamental e esse espírito deve ser estimulado. Sabemos que os pequenos não fazem arte porque não tem a intenção de fazê-lo, mas o educador bem preparado pode realizar um bom trabalho. É frequente na Educação Infantil focar nos procedimentos. Ao potencializar as possibilidades de meios, suportes e ferramentas, ficará mais fácil identificar marcas pessoais.
A tônica entre um a dois anos é o movimento. Nessa fase, valem diversas superfícies lisa e áspera, grande e media etc...
A criança pode pintar sobre paredes, azulejos, tecidos, plásticos... O mesmo vale para as posições, estejam elas sentadas, em pé, deitado, na mesa ou no chão. As crianças apreciam cada vez mais coordenar o prazer motor com o prazer visual, ou seja, vê o resultado de seus gestos e movimentos. Em alguns casos eles anunciam o que vão desenhar: um bicho, a mãe, o super-herói. Isso não significa que cumprirão essa intenção. Nessa idade, o interesse está no como fazer, não no que fazer. As cores têm muitos significados e os suportes podem sugerir formas. O desenho vai se desemaranhando e a pintura passa a apresentar massas de cores separadas. O momento é de favorecer os avanços em relação á figuração.
Enquanto as crianças exploram, os educadores devem socializar as descoberta para que as trocas ocorram. Quando o adulto comenta o que os pequenos fazem, legitima e valoriza as conquistas, além de comunicar aos outros que eles também podem experimentar possibilidades.
Algumas produções podem ser colocadas em murais para revelar a importância de apreciar. As próprias crianças nos mostram como o olhar faz sentido. Hoje, a quantidade de estimulo visual é muito grande e um modo de ajudá-la a conhecer
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