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Custos De Produção

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Por:   •  2/10/2013  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  1.066 Visualizações

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O trigo é o segundo cereal mais produzido no mundo, com significativo peso na economia agrícola global. No Brasil, o trigo é cultivado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A produção recebe reforço sistemático dos órgãos de governo, uma vez que as condições climáticas são desfavoráveis à cultura.

O Ministério da Agricultura tem como desafio estimular a produção do trigo minimizando os efeitos climáticos. Estudos de zoneamento de risco climático para os principais estados produtores, reajuste dos preços mínimos em níveis que sustentem a formação da renda da atividade e ampliação do limite de financiamento para custeio das lavouras são algumas das ações desenvolvidas para aumentar a produção de trigo e diminuir a dependência externa do País em relação ao cereal.

Estimativas do ministério preveem uma taxa de aumento de consumo do trigo de 1,31% ao ano. Ainda assim, acredita-se na possibilidade de redução das importações, uma vez que o Brasil vem investindo na autossuficiência da produção interna do cereal.

Os países que mais produzem trigo:

1-China:

2-Índia:

3-Rússia:

4-Estados unidos:

5-França:

6-Canadá:

7-Argentina:

O trigo é considerado um dos alimentos mais importantes na dieta humana. Da farinha de trigo se faz pão, bolo, pizza, massas, biscoitos, entre outros produtos que integram a nossa alimentação. Atualmente é possível encontrar mais de mil tipos de massas e estima-se que cerca de 50% do trigo consumido no Brasil é usado na fabricação de pães.

O consumo estimado de trigo no Brasil para a safra 2011/2012 é de 10,4 milhões de toneladas e a produção de 5,8. Para tentar reduzir esse déficit existente e minimizar as importações, a alternativa mais viável é estimular a produção interna por meio de cultivares adaptadas às diferentes regiões produtoras.

Como a região dos Cerrados apresenta grande potencial para a expansão da cultura do trigo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como forma de tentar estimular o aumento da produção nacional e melhorar a qualidade do trigo vendido no País, tem indicado para cultivo na região as cultivares de trigo BR 18 (Terena), BRS 254 e BRS 264.

BR 18 (Terena) – variedade conhecida dos agricultores destaca-se pela precocidade, ampla adaptação, principalmente em anos pouco favoráveis para a cultura do trigo. Cultivada principalmente no sistema de sequeiro, com potencial produtivo de três toneladas por hectare. É recomendado para os estados do Paraná, São Paulo (região III e IV), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul (região III), Mato Grosso, Distrito Federal e Goiás. Tem moderada resistência à ferrugem da folha e moderada suscetibilidade à brusone e ao oídio. Apresenta ainda baixo porte (74 cm), moderada sensibilidade ao alumínio, grãos vítreos, alta força de glúten e farinha de boa qualidade industrial (classe Trigo Pão com boa força do glúten – W médio de 270). Recomenda-se aos agricultores realizarem a colheita prontamente após a maturação, quando houver risco de chuvas, a fim de evitar prejuízos de germinação na espiga.

BRS 254 - identificada como trigo Melhorador (W médio de 330), essa cultivar atende ao mercado de farinha de trigo. É indicada para Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Bahia. Em sistema irrigado, tem potencial produtivo de seis toneladas por hectare. Apresenta resistência à debulha natural, moderada suscetibilidade às manchas foliares e ampla adaptação (recomendada para regiões com altitude superior a 400 m). O plantio em regiões com altitude superior a 900 m demonstra ainda expressiva elevação no rendimento, como também em regiões de clima quente.

BRS 264 - é uma cultivar de trigo da classe Pão (W médio de 241) com potencial produtivo de 7,5 toneladas por hectare. Recomendada para os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal. Tem como principal diferencial a precocidade (110 dias no Distrito Federal), que diminui os custos de produção devido à menor demanda de água e energia elétrica.

Custos De produção:

O custo total, por hectare, com a cultura do trigo, na safra 2010, é de R$ 861,59. O custo fixo (R$ 290,28) tem uma participação de 33,7% na composição

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