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Células Estaminais

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Por:   •  27/4/2014  •  Seminário  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  244 Visualizações

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As células estaminais são consideradas as células mestras do sangue e do sistema imunitário. Estas células são indiferenciadas e podem-se desenvolver em diferentes tipos de células de tecidos do nosso organismo. Podem também ser consideradas restauradoras, uma vez que têm a capacidade de se transformarem em células com funções mais especializadas, tais como células do músculo cardíaco, com o objetivo de restaurar as células danificadas deste mesmo músculo. As células estaminais podem ser encontradas na fase de desenvolvimento do embrião, na placenta e no cordão umbilical, no entanto e apesar de serem mais abundantes e versáteis, ou seja, replicam-se melhor, as células estaminais embrionárias, se forem removidas, leva à morte do mesmo e por isso mesmo levanta problemas éticos, porque significa matar um ser humano. Por isso mesmo, nesta fase só se podem recolher as células estaminais da placenta ou do cordão umbilical. As principais células estaminais utilizadas no tratamento de doenças são as do cordão umbilical.

Quanto à fase adulta, as células estaminais podem ser encontradas na medula óssea, no cérebro, nos vasos sanguíneos, no músculo-esquelético, na pele, na polpa gengíval e no fígado.

As células estaminais são células estaminais totipotentes (ovo ou zigoto). Estas são totalmente indiferenciadas e é a partir delas que se formam todos os outros tipos de célula, conseguindo formar um ser vivo. Existem também as células estaminais pluripotentes, que se conseguem diferenciar em células derivadas das diferentes camadas embrionárias (mesoderme, endoderme e ectoderme) e existem as células estaminais multipotentes que são limitadas na sua capacidade de diferenciação, pelo facto de só originarem células da sua linhagem embrionária mas não de outras linhagens (nenhuma destas duas ultimas células estaminais consegue criar um ser vivo).

As vantagens das células estaminais do cordão umbilical é a sua pluripotência, ou seja, a capacidade que estas células têm de dar origem a todos os tipos celulares de um indivíduo adulto; atualmente já é possível obter grande número de células estaminais do cordão umbilical em cultura, o que não é possível para as células estaminais adultas.

No caso das vantagens da utilização das células estaminais adultas, pode-se dizer que há uma possibilidade de se usar células do próprio indivíduo, evitando a rejeição pelo sistema imune.

envolve a morte do embrião

Análise do Caso:

“A 19 de Fevereiro de 2007, foi feita a primeira intervenção com células estaminais do cordão umbilical em Portugal.”

Frederico sofria de imunodeficiência combinada severa, doença caracterizada por deficiências no sistema imunitário, o que torna os doentes mais vulneráveis a infeções graves. O diagnóstico da criança, residente em Coimbra, revelou uma redução significativa e quase ausência de linfócitos (tipo de leucócitos), o que poderia conduzir à sua morte. A solução do problema passava por um transplante de células estaminais de sangue do cordão umbilical ou da medula.

Perante esta situação, os pais da criança, recorreram ao sangue do cordão umbilical do irmão de Frederico, que estavam preservadas na “Crioestaminal”.

Sabe-se

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