O GOVERNO LULA E A PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL
Resenha: O GOVERNO LULA E A PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Estrela159 • 5/6/2013 • Resenha • 917 Palavras (4 Páginas) • 743 Visualizações
O GOVERNO LULA E A PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL
O governo Lula, identificado como democrático e popular, inicia a sua gestão
mantendo a linha econômica do governo anterior que não priorizou ações efetivas para
enfrentar o gravíssimo quadro de pobreza e exclusão social.
De cada cem dos 160 milhões de desempregados no
mundo, cinco estão no Brasil. O país dá sinais de superara a velha exclusão social, medida apenas por pobreza absoluta e analfabetismo, mas ainda não encontrou caminho para impedir o aumento do número de excluídos, quando se observam itens novos, como a violência. No item pobreza, o Brasil está em posição intermediária. Mas, neste caso, a situação mundial não é das mais promissoras. São 2,7 milhões de miseráveis no mundo.
No item analfabetismo, o Brasil aparece mais uma vez numa situação intermediária.
Houve uma pequena melhora nessa última década.
iniciais podem ter conseqüências negativas, despertando expectativas e aspirações que não
podem ser atendidas e favorecendo a violência e a criminalidade” O fator crucial de desigualdade social pra José Murilo de Carvalho é o grau baixíssimo de educação mantido até o final do século passado, com uma grande taxa de analfabetismo, determinando a formação de um cidadão pouco reivindicativo .
No primeiro ano de governo Lula, a massa de desempregados cresceu para 9,0
milhões e o rendimento do trabalhador caiu 74% pelo sétimo ano consecutivo, na maior
redução desde 1997.
Entre as várias frentes de atuação das políticas sociais, o governo Lula privilegia
o foco da fome e da miséria, instituindo o Ministério da Segurança Alimentar para coordenar
o Programa Fome Zero. O programa se destaca por combinar intervenções emergenciais
com o objetivo de garantir o acesso de pessoas famintas a alimentos a iniciativas
destinadas a aumentar a oferta de empregos, reduzir a pobreza e estimular a produção de
alimentos.
Lula retoma a campanha internacional contra a fome e a pobreza no mundo,
lançada em 2003 durante o fórum mundial. A idéia de criação de um
fundo internacional de combate à fome foi abandonada
Enquanto consegue projeção internacional com o tema fome e miséria,
internamente, o presidente tem que reestruturar o Fome Zero em função da inoperância
deste programa no seu primeiro ano de funcionamento no que diz respeito aos entraves
burocráticos e as denúncias de corrupção e práticas eleitoreiras.
Em seu segundo ano, o Fome Zero vive novo momento. Sua ação mais visível é
o Bolsa-Família, programa que unificou os quatro programas de transferência de renda:
cartão-alimentação, bolsa alimentação, bolsa-escola e vale-gás. Após um ano e oito meses
de funcionamento do Fome Zero, instala-se um grupo de trabalho .
Além do Fome Zero, os quatro outros programas de transferência de renda
anteriormente citados, foram alvo de inúmeras críticas, motivo pelo qual todos eles
evoluíram para a unificação no Bolsa-Família. O Bolsa-Escola, por exemplo, criado em 2001
para conceder benefício às famílias com renda per capta inferior a RS 90,00 cujas crianças
de 6 a 15 anos estivessem freqüentando o ensino fundamental, foi criticado por sua
burocracia e limitações técnicas, determinando dificuldade de acesso, e por conseqüência,
bolsas ociosas.
se baseou no “Progresas”, um programa mexicano de comunidade solidária. E agora o atual
Presidente brasileiro está se baseando em um programa mexicano que é uma evolução do
“Progresas” chamado “Oportunidades”. Ao se basear neste “Oportunidades”, o governo
brasileiro cria um único programa de transferência de renda no qual as famílias decidem
como gastar o dinheiro recebido, diferentemente do cartão-alimentação do Fome Zero, em
que o uso do recurso está limitado à compra de alimentos .
O Bolsa-Família, lançado em 10/2003, está sob a coordenação
...