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DIMENSÕES PISCICOLOGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

Por:   •  10/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  429 Visualizações

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DIMENSÕES PISCICOLOGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

Trabalho      apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina de Dimensões Pisicologicas do Movimento Humano  como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela professora Lilian Paula Degobbi Bergamo.

        

CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

2015

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  1. Leia o texto a seguir e reflita se ele se relaciona à motivação intrínseca, extrínseca ou a ambas:

Pediu- se a um grupo de crianças para ler uma pequena história infantil e depois desenhar a história lida de acordo com sua imaginação. Percebeu-se que todas as crianças empenharam-se em desenhar os detalhes da história utilizando ao máximo a imaginação. Num segundo momento, esse grupo de crianças foi dividido em três: ao primeiro, foi dito que receberiam um prêmio ou gratificação ao término dos desenhos, ao segundo, o prêmio foi dado depois de terminado os desenhos, mas sem aviso prévio, e ao terceiro não foi dado nenhum prêmio. Percebe-se, depois desta experiência, que as crianças do primeiro grupo desenharam pouco e sem muito entusiasmo, fizeram desenhos simples e não exploraram todos os aspectos da história. As crianças do segundo e terceiro grupos continuaram entusiasmadas, e produziram desenhos com mais detalhes, mais coloridos, mais imaginativos, continuaram explorando suas habilidades e recursos.

  2) Agora, responda às seguintes questões:

 a) que motivava as crianças no primeiro grupo ou que tipo de motivação tinham, quando ainda não possuíam a informação da premiação? O que aconteceu com a motivação no primeiro grupo depois do aviso da premiação? Que tipo de motivação passaram a ter? O que isso acarretou?

A motivação que essas crianças tinham, era a motivação intrínseca. As crianças do primeiro grupo perderam o entusiasmo, a motivação, porque já tinha recebido uma recompensa, apesar de não terem desenhado com algum interesse, no entanto, não tinha mais vontade, em continuar, com a mesma empolgação que tinham antes.  A motivação dessas crianças passou a ser extrínseca, como não tinham mais o que ganhar em troca, passaram a desenhar por desenhar, sem muita imaginação.

b) Nos segundo e terceiro grupos, o que motivava as crianças? Qual era o tipo de motivação em questão?

O que motivava essas crianças era simplesmente um incentivo, sem nada em troca, desenhavam por prazer, porque a realização daqueles desenhos quando prontos proporcionava muita satisfação. Essa motivação é chamada de intrínseca.

 c) Levando em conta o conteúdo estudado na Unidade 1 sobre a motivação, qual tipo deve ser estimulado pelo treinador na prática esportiva? Como deve ser estimulada a motivação?

O tipo de motivação que o treinador pode trabalhar com esses alunos, pode ser tanto a intrínseca quanto extrínseca, mas tendo como conhecimento a personalidade de cada um, pois são pessoas totalmente diferentes

d) Considerando a Teoria da Ativação, explique o conceito de ativação e as teorias existentes. Descreva a interação entre ativação e rendimento no esporte, quando explicar as teorias existentes.

A Ativação é conhecida como um estado psicológico de antecipação que prepara o corpo para a ação, envolvendo aspectos fisiológicos, psicológicos, tendo níveis altos e baixos. Sendo que pode considerar se o atleta está pronto para competir.

Temos as teorias mais relevantes que são as teorias direcional, e a teoria do U invertido e  a teoria das zonas ótimas de funcionamento.

A teoria direcional foi a primeira teoria criada para explicar a ativação, em meados do século 20 (HULL, 1943). Resumida pela equação:

Desempenho = Ativação X Nível técnico.

Nessa equação se compreende então, que ativação e desempenho têm uma relação linear entre si, se a ativação aumenta, o desempenho aumenta também, sendo isso verdade para um atleta com alto nível técnico. Todavia, para um atleta com baixo nível técnico, a ativação em um nível mais elevado teria um efeito desastroso (COX, 1998).

Com a continuidade das pesquisas em psicologia do esporte, viu-se que esta relação entre ativação e desempenho não é verdadeiramente linear. Foi constatado que mesmo atletas de bom nível técnico tiveram desempenho insatisfatório com níveis muito elevados de ativação. A teoria direcional foi considerada ingênua e então superada.

A teoria em U invertido também conhecida como lei de Yerkes-Dodson, foi adaptada para a psicologia do esporte a partir dos trabalhos dos psicólogos Yerkes e Dodson, sobre ativação aplicada à aprendizagem (YERKES, DODSON, 1908).

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