Degeneração gorda
Resenha: Degeneração gorda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gisetab • 10/11/2013 • Resenha • 253 Palavras (2 Páginas) • 299 Visualizações
Degeneração Gordurosa (esteatose, lipidose):
É o acúmulo excessivo de triglicerídeos no citoplasma de
células parenquimatosas, formando vacúolos que podem ser pequenos e
múltiplos ou coalescentes e volumosos, deslocam o núcleo para a periferia, e
de limites nítidos, dando à célula um aspecto pálido e esponjoso, dependendo
do órgão em que está localizada. Macroscopicamente, o órgão se apresenta
amarelado e gorduroso. Deve ser diferenciado de degeneração hidrópica, por
métodos histoquímicos recomendados como as colorações Azul do Nilo e
Sudan IV (necessitam fixação e processamento específicos), que não
degradam a gordura presente nas células. Os vacúolos pequenos são por
doenças metabólicas agudas, vacúolos grandes são por lesões tóxicas ou
virais de desenvolvimento lento. Os órgãos acometidos são as musculaturas
cardíaca e esquelética, rins e principalmente o fígado, pois é o órgão que
metaboliza a gordura.
Figura 01 - Fígado. Degeneração gordurosa (esteatose). Observar vacúolos
bem delimitados em hepatócitos. HE. Objetiva 10x e 40x.
Degeneração Glicogênica:
Acúmulo anormal de glicogênio nas células, decorrente de
distúrbios metabólicos. Nos hepatócitos, ocorre por hiperglicemia, doença
metabólica induzida por fármacos (ex: corticosteróides); deficiência enzimática
relacionada a doenças de armazenamento de glicogênio, ou por tumores
hepatocelulares. Macroscopicamente não há lesão aparente se for induzida por
corticóides. Ao microscópio apresenta vacúolos claros mal delimitados de
diferentes tamanhos, levando ao aumento de volume celular e a um aspecto
fosco, podendo estar dentro do núcleo; um exemplo clássico é o diabetes
mellitus. Utiliza-se o método do ácido periódico de Schiff (PAS) de coloração
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