Diferenciação Celular e Terapia Gênica
Resenha: Diferenciação Celular e Terapia Gênica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cacasisa • 14/7/2013 • Resenha • 1.079 Palavras (5 Páginas) • 669 Visualizações
Diferenciação Celular
e Terapia Gênica
Martin Bonamino
Divisão de Medicina Experimental – CPQ - INCA1953 a estrutura do DNA foi descrita e com isso foi descrito logo
em seguida o mecanismo da duplicação do DNA, explicando como
ele era transmitido de uma geração para outra.
Replicação semi-conservativa1966 – E.L. Tatum, no simpósio na Columbia University College of
Physicians and Surgeons in New York City intitulada: Reflections on
Research and the Future of Medicine:
“Finalmente nós podemos antecipar que os vírus serão usados
efetivamente para o benefício humano, em estudos com célula somática,
germinativas e possivelmente para terapia gênica. Nós podemos até ser
otimistas sobre a possibilidade de uma terapia baseada no isolamento ou
design, síntese e introdução de um novo gene em uma célula com um
gene defeituoso em um órgão em particular.”
1968 – New England Journal of Medicine recusa a publicação de um
artigo no qual French Anderson (pai da terapia gênica) teoriza a
possibilidade de atacar doenças hereditárias introduzindo no organismo o
gene correto ou substituindo aquele defeituoso.“Com objetivo de inserir um gene correto em uma célula contendo
uma mutação, será primeiro necessário isolar o gene em questão de
um cromossomo normal. Então esse gene tem que ser duplicado para
se ter várias cópias. E finalmente, será necessário incorporar a cópia
correta no genoma da célula defeituosa”; explicação de Dr. Anderson.
Enquanto as discussões das possibilidades de se resolver os
problemas genéticos sejam somente especulações, um dos métodos
mais promissores seria o desenvolvimento de vírus não patogênicos
capazes de transferir o material genético para a célula defeituosa.
Esses vírus seriam usados para infectar células em cultura contendo o
gene normal. Teoricamente, os vírus iriam incorporar a seqüência de
DNA desejada. Então os vírus seriam re-isolados, multiplicados em
cultura em massa, purificado e guardados para administração em
pacientes que sofressem da doença genética em questão....Isso seria
usado em benefício da humanidade.”
F.Anderson, 1968Histórico da Terapia Gênica Experimental:
1970 – Stanfield Rogers tratou 2 crianças com arginemia (falta de
arginase: altos níveis de arginina no sangue) – baseado na
observação que animais infectados com papiloma-vírus tinham níveis
reduzidos de arginina no sangue.
Premissas da terapia gênica: papiloma vírus – sem sucesso.
Conferência: “Ethical and Scientific Issues Posed by Human Uses of
Molecular Genetics" on May 15-16, 1975, in New York City
Artigo: Essas crianças eram epiléticas, tinham espasmos regulares,
eram grosseiramente retardadas, e progressivamente se tornavam
piores. Por essas razões, parece válido assumir o risco (que nós não
acreditávamos existir, de qualquer forma) da administração dos vírus
nessas crianças com o objetivo de substituir o gene da enzima
defeituosa.1977 – M. Wingler e R. Axel – 1º experimento bem sucedido
de transferência in vitro do gene da timidina cinase em célula
de mamíferos (Cell, Vol 11, 223-232, May 1977).
1980 – Martin Cline (primeiro trangênico) – terapia gênica
experimental em humanos não aprovada EUA, para
pacientes com ß- talassemia: células de medula óssea
geneticamente modificadas com gene da cadeia ß da
hemoglobina e reinfundida nas pacientes.
QUESÕES ÉTICASGenes Dreams and Realities - (MacFarlane Burnet,
1971)
O estímulo para escrever esse livro veio da sensação de
que muito material sensacionalista têm sido escrito
sobre o futuro da medicina pelas descobertas da biologia
molecular.
A cada passo, pode se dizer que com o conhecimento
restrito que se tem, a terapia gênica é possível em
princípio, porém os problema práticos exigiriam um
exercito de brilhantes cientistas para supera-los. Na
minha opinião não existe nenhuma motivação que leve
ao financiamento do governo para pesquisas nesse
campo.Final da década de 80 - 1º protocolo aprovado pelo NIH para teste de terapia
gênica em humano: objetivo de demonstrar transferência gênica eficiente.
Transferência de genes do sistema imune para um paciente em estágio
avançado de neoplasia maligna.
1990 – Primeira doença aprovada para terapia gênica em humanos. Terapia
somática
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