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Doenças Do Sistema Digestorio

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Por:   •  22/3/2014  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  483 Visualizações

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Gastrite

A gastrite é uma inflamação do epitélio estomacal, muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos.

O público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo.

O médico, após examinar o paciente e fazer os exames necessários, conclui que existe gastrite, inclusive, muitas vezes sem sintomas e outras vezes em que não existe significado clínico destacável.

As gastrites podem ser agudas ou crônicas.

Gastrite aguda

Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue. Deve-se lembrar que o vômito apresenta como característica a cor vermelho "vivo", ou a presença de coágulos, o que se denomina hematêmese. Em relação à evacuação, como este sangue é digerido por bactérias no decorrer do trânsito intestinal, este se apresenta de cor enegrecida e com odor forte, chamado de melena. No entanto, nos casos em que ocorre um sangramento muito intenso, não há tempo para que ocorra a digestão deste sangue, e desta forma a evacuação também se caracteriza pela eliminação de sangue vermelho "vivo".

A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de septicemia)

Gastrite crônica

Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores. Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica. Esta bactéria vive muito bem em ambientes ácidos, como é o caso do estômago. No entanto, o Helicobacter pylori leva à destruição da barreira protetora que reveste a mucosa do estômago, permitindo que o ácido gástrico agrida a própria mucosa gástrica, o que leva à inflamação da mesma, caracterizando a gastrite. Como a infecção pela bactérica é crônica, a inflamação também segue este padrão. Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos. A gastrite atrófica deve ser vista com atenção pelo médico e paciente, já que a evolução desta forma de gastrite para a atrofia gástrica, está relacionada com o aumento da incidência de câncer de estômago. Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica.

Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica. e dores no corpo.

Azia

A azia (queimação no peito) não tem relação com o coração. Na verdade, está relacionada ao esôfago (o tubo que conecta a garganta ao estômago) e ao estômago propriamente dito. O esôfago para por trás do esterno (nome do osso que fica no meio do peito, unindo as costelas), e, portanto, sua inflamação causam sensação de queimação no peito/coração.

O ácido do estômago "volta" (reflui) para a parte inferior do esôfago, provocando dor e azia (queimação). O termo médico para este fato é refluxo gastroesofágico. Os ácidos do estômago, liberados para fazer a digestão, não atacam o estômago porque este tem uma camada protetora que não existe no esôfago, o que o torna vulnerável à ação dos ácidos.

Úlcera

Úlcera é o nome genérico dado a quaisquer lesões superficiais em tecido cutâneo ou mucoso, popularmente denominadas feridas. Nessas lesões ocorre a ruptura do epitélio, de modo a haver exposição de tecidos mais profundos à área rota. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica é exemplo de lesão que ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente), sendo mais suscetíveis a este grupo de úlceras as pessoas que sofrem de estresse.

O estômago, intestinos e glândulas digestivas produzem substâncias que são responsáveis pela digestão dos alimentos que ingerimos, dentre elas, o ácido clorídrico e a pepsina. Durante muito tempo o entendimento desta doença foi baseado em duas crenças: "sem ácido, não há úlcera" e "uma vez ulceroso, sempre ulceroso". Com base nestes princípios

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