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ECONOMIA

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Por:   •  23/4/2014  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  534 Visualizações

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Olá pessoal! Bem-vindos à nossa primeira web aula da disciplina de Economia e Modelos de Gestão. Quero começar com uma pergunta: Qual a primeira palavra que lhe vem à mente quando falamos a palavra “economia?” Se for a palavra “dinheiro”, você está no caminho... mas não é só isso. Na verdade, a ciência econômica estuda não apenas o dinheiro, mas todos os bens considerados escassos, ou seja, bens que não são infinitos! Para entendermos melhor, vamos refletir um pouco sobre a palavra escassez. Pensem no seguinte: se todos os bens e serviços consumidos pelas pessoas “caíssem do céu”, ninguém precisaria estudar economia, pois não haveria escassez. É bem provável que todos conheçam a expressão “não existe almoço grátis”. Essa expressão resume o objeto de estudo da economia: para que exista um almoço, alguém teve que comprar os ingredientes. Para ter dinheiro para comprar os ingredientes, alguém teve que dar algo em troca: o dinheiro. Para conseguir dinheiro, alguém teve que vender alguma coisa: a sua força de trabalho. Ou seja, as pessoas trabalham para outras pessoas (vendendo sua força de trabalho) e recebem algo em troca (dinheiro); é com esse dinheiro que as pessoas compram os bens e serviços de que necessitam e desejam. Vejam a imagem abaixo:

Seja qual for o produto, será que o frete é grátis mesmo? Para o consumidor que o está comprando, sim... mas alguém está pagando por esse frete! Ele não “caiu do céu”. Esses exemplos, portanto, ilustram o conceito central da economia: a escassez. Mas o que mais pode ser escasso? O tempo das pessoas, por exemplo, é um bem escasso. O espaço físico é um bem escasso. Mão-de-obra qualificada também pode ser um bem escasso.

A ciência econômica torna-se mais complexa à medida que confrontamos a escassez dos bens com as necessidades das pessoas. Pense no seguinte: há pouco mais de dez anos atrás os celulares não existiam! Mas atualmente o brasileiro não “vive” sem celular... em breve, atingiremos a marca de um celular por habitante! Ou seja, a necessidade de uso do celular desenvolveu-se recentemente. E essa é exatamente a lógica do desenvolvimento econômico: novos produtos e serviços são desenvolvidos constantemente; e as pessoas passam a desejar esses novos produtos e serviços, colocando “lenha” na locomotiva da economia. Mas se as necessidades das pessoas estão sempre se renovando, a “conta” não fecha, pois estas nunca serão satisfeitas! Assim, devido à escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva entre os vários grupos da sociedade. Assim, a questão central do estudo da economia é como alocar recursos limitados para satisfazer todas as necessidades da população. Esse é realmente um desafio para qual o mundo ainda não encontrou resposta! Se os recursos produtivos (dinheiro, espaço físico, mão-de-obra, recursos naturais) existissem de forma abundante, a ciência econômica perderia importância.

A partir da definição da economia, surge um conceito importante, chamado custo de oportunidade. Esse conceito ilustra a ideia de que uma escolha por algo implica na renúncia de outras coisas. Veja a seguinte frase, de Sartre: "Estamos condenados a ser livres, pois temos que fazer escolhas; e toda escolha implica necessariamente em renúncia".

A frase acima ilustra muito bem o conceito de custo de oportunidade. Para uma melhor compreensão, observe o seguinte exemplo: você tem no bolso dois reais. Minha pergunta é: o que você faria agora com esse dinheiro? Com certeza, a resposta de cada um que está lendo este texto será diferente; porém, há uma certeza: não importa como você gaste seus dois reais, pois, de qualquer maneira, você terá dois reais a menos para gastar em qualquer outra coisa. Isso é o custo de oportunidade! Outro exemplo: o custo de oportunidade de João comprar uma lata de refrigerante é ele deixar de comprar 1Kg de açúcar; ou seja, João escolheu empregar seus recursos escassos (2 reais em dinheiro) para comprar refrigerante ao invés de açúcar. Outra pessoa poderia ter escolhido o açúcar, mas isso vai depender das necessidades de cada um. O raciocínio básico nesse conceito é: ao gastar 2 reais com refrigerante, João passa a ter 2 reais a menos para gastar com qualquer outra coisa.

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