ESTETICA
Ensaios: ESTETICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: EBajone • 19/5/2013 • 1.595 Palavras (7 Páginas) • 1.475 Visualizações
A INTERPRETAÇÃO NORMATIVA DA ESTÉTICA
O belo e a beleza têm sido objecto de estudo ao longo de toda a história da filosofia. A estética enquanto disciplina filosófica, surgiu na antiga Grécia, como uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico. O aparecimento desta reflexão sistemática é inseparável da vida cultural das cidades gregas, onde era atribuída uma enorme importância aos espaços públicos, ao livre debate de ideias. Os poetas, arquitectos, dramaturgos e escultores desfrutavam de um grande reconhecimento social.
Ideal de Beleza
Platão foi o primeiro a formular explicitamente a pergunta: O que é o Belo? O belo é identificado com o bem, com a verdade e a perfeição. A beleza existe em si, separada do mundo sensível. Uma coisa é mais ou menos bela conforme a sua participação na ideia suprema de beleza. Neste sentido criticou a arte que se limitava a "copiar" a natureza, o mundo sensível, afastando assim o homem da beleza que reside no mundo das ideias.
As obras de arte deviam seguir a razão, procurando atingir tipos ideais, desprezando os traços individuais das pessoas e a manifestação das suas emoções. Platão ligou a arte à beleza.
Aristóteles concebe a arte como uma criação especificamente humana. O belo não pode ser desligado do homem, está em nós. Separa todavia a beleza da arte. Muitas vezes a fealdade, o estranho ou o surpreendente converte-se no principal objectivo da criação artística. Aristóteles distingue dois tipos de artes:
a) as que possuem uma utilidade prática, isto é, completam o que falta na natureza.
b) As que imitam a natureza, mas também podem abordar o que é impossível, irracional, inverosímil.
O que confere a beleza a uma obra é a sua proporção, simetria, ordem, isto é, uma justa medida. Aristóteles associou a arte à imitação da natureza.
As ideias de Platão e Aristóteles tiveram uma larga influência nas ideias estéticas da arte ocidental.
O belo e a beleza têm sido objecto de estudo ao longo de toda história da filosofia. A estética enquanto disciplina filosófica, surgiu na Antiga Grécia, como uma reflexão sobre as manifestações do belo natural e do belo artístico.
O aparecimento desta reflexão sistemática é inseparável da vida cultural das cidades Gregas, onde era atribuída uma enorme importância aos espaços públicos, ao livre debte de ideias. Os poetas, arquitectos, dramaturgos e escultores desfrutavam de um grande reconhecimento social.
Platão foi o primeiro a formular explicitamente a pergunta: O que é belo? O belo é identificado com o bom, com a verdade e a perfeição. A beleza existe em si, separada do mundo sensível. Uma coisa é mais ou menos bela conforme a sua participação na ideia suprema de beleza. Neste sentido criticou a arte que se limitava a "copiar" a natureza, o mundo sensível, afastando assim o homem da beleza que reside no mundo das ideias.
As obras de arte deviam seguir a razão, procurando atingir tipos de ideias, desprezando os traços individuais das pessoas e a manifestação das suas emoções. Platão ligou a arte à beleza.
Já Aristóteles concebe a arte como uma criação especialmente humana. O belo não pode ser desligado do homem, está em nós. Separa todavia a beleza da arte. Muitas vezes a fealdade, o estranho ou o surpreendente converte-se no principal objectivo da criação artística.
Aristóteles distingue dois tipos de artes:
a) As que possuem uma utilidade prática, isto é, completam o que falta na natureza.
b) As que imitam a natureza, mas também podem abordar o que é impossível, irracional, inverosímil.
O que confere a beleza uma obra é a sua proporção, simetrica, ordem, isto é, uma justa medida. Aristóteles associou a arte a imitação da natureza.
As ideias de Platão e Aristóteles tiveram uma larga influência nas ideias estéticas da arte ocidental.
A arte Helenistica de Romana, embora influenciadas pelas concepções de beleza Platónicas, acentuaram a individualidade física dos corpos e as emoções.
Durante a Idade Média, o Cristianismo, difundiu uma nova concepção da beleza, tendo como fundamento a identificação de deus com a beleza, o bem e a verdade.
A partir do século XIII, começa a desenvolver-se uma estética da luz, que terá no gótico a sua expressão artistica.
No Renascimento (século XV só na Itália, e XVI em toda a Europa), os artistas adquirem a dimensão de verdadeiros criadores. Os génios têm o poder de criar obras únicas, irrepetíveis. Começa a desenvolver-se uma concepção elitista da obra de arte: a verdadeira arte é aquela que foi criada unicamente para o nosso deleite estético, e não possui qualquer utilidade. Entre as novas ideias estéticas que então se desenvolvem são de destacar as seguintes:
a) Difusão de concepções relativistas sobre a beleza. O belo deixa de ser visto como algo em si, para ser encarado como algo que varia de país para país, ou conforme o estatuto social dos indivíduos. surge o conceito de "Gosto".
b) Difusão de uma concepção misteriosa da beleza, ligada a simbologia das formas geométricas e aos números, inspirada no pitagorismo e neoplatonismo.
c) Difusão de uma interpretação da estética aristotélica. Estabelecem-se regras e padrões fixos para a produção e apreciação da arte.
Entre os séculos XVI e XVIII continuaram a predominar as estéticas de inspiração aristotélicas. Procura-se definir as regras para atingir a perfeição na arte.
O século XX pode ser considerado como um período de viragem em toda a história, grandes avanços, mudanças, conquistas marcaram e foram alcançadas nesta época.
Começa assim a luta das mulheres pela sua afirmação numa sociedade que as oprimia, "Emancipação Feminina", foi assim denominada.
Enquanto os homens eram absorvidos pela Primeira Guerra Mundial, lutando nas frentes de batalha, as mulheres conquistavam o seu lugar no mercado do trabalho, mas nunca descurando da sua feminidade.
Intimamente ligada a Primeira
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