Farmacologia Da Homeostasia Do Mineral Ósseo
Trabalho Universitário: Farmacologia Da Homeostasia Do Mineral Ósseo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marylboos • 26/5/2014 • 8.013 Palavras (33 Páginas) • 940 Visualizações
Farmacologia da Homeostasia do Mineral Ósseo
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Allen S. Liu, Ariel Weissmann, Ehrin J. Armstrong e Armen H. Tashjian, Jr.
Introdução
Caso
Fisiologia da Homeostasia Mineral Óssea
Estrutura do Osso
Equilíbrio do Mineral
Regulação da Remodelagem Óssea
Controle Hormonal do Cálcio e do Fosfato
Paratormônio
Vitamina D
Calcitonina
Glicocorticóides, Hormônio da Tireóide e Esteróides Gonadais
Fisiopatologia
Osteoporose
Doença Renal Crônica
Classes e Agentes Farmacológicos
Agentes Anti-Reabsortivos
Terapia de Reposição Hormonal (TRH)
Moduladores Seletivos dos Receptores de Estrógeno
Bifosfonatos
Calcitonina
Agentes Anabólicos Ósseos
Fluoreto
Paratormônio
Tratamento do Hiperparatireoidismo Secundário
Fixadores de Fosfato Orais
Vitamina D e Análogos
Calcimiméticos
Cálcio Oral
Vitamina D
Conclusão e Perspectivas Futuras
Leituras Sugeridas
INTRODUÇÃO
Os 206 ossos do esqueleto humano estão longe de ser as estruturas
sem vida que costumamos imaginar. Os ossos estão sendo
remodelados continuamente e participam de numerosas funções
além do suporte estrutural e da proteção conferidos aos
órgãos internos, incluindo a hematopoese e o armazenamento
dos minerais. Este capítulo enfoca o papel crítico do osso na
homeostasia mineral, o processo e a regulação da remodelagem
óssea, as doenças que podem surgir em decorrência da perturbação
dos delicados equilíbrios da homeostasia mineral e da
remodelagem óssea e as terapias farmacológicas utilizadas no
tratamento dessas afecções. Um conceito-chave relativo aos
agentes farmacológicos discutidos neste capítulo consiste em
diferenciar os agentes anti-reabsortivos ósseos, que retardam a
perda óssea, dos agentes anabólicos ósseos, que têm o potencial
de aumentar a massa óssea global.
n Caso
MS é uma mulher caucasiana, de 60 anos de idade, que procura
o seu médico devido ao aparecimento recente de dor lombar, que
começou quando pisou acidentalmente em um buraco na rua. É
saudável nos demais aspectos.
As menstruações cessaram quando tinha 54 anos. Teve poucos
sintomas pós-menopáusicos e nunca tomou terapia de reposição
hormonal. A menarca ocorreu aos 11 anos de idade. Teve um filho,
que nasceu quando ela tinha 38 anos. A mãe faleceu aos 55 anos
com câncer de mama, e, recentemente, foi estabelecido o diagnóstico
de câncer de mama em sua irmã, de 58 anos. A paciente
tem um estilo de vida moderadamente ativo e joga tênis durante 1
hora, aproximadamente uma vez por semana. O pai e a tia materna
morreram de coronariopatia na sétima década de vida.
Ao exame físico, MS apresenta hipersensibilidade focal sobre
a vértebra lombar L1. Pesa 61 kg e tem 1,62 m, porém acredita
que tenha perdido alguma altura no decorrer do último ano. Todos
os exames laboratoriais encontram-se dentro dos limites normais.
A radiografia lateral da coluna revela uma fratura por compressão
de L1 e osteopenia generalizada. A medida da densidade mineral
óssea (DMO) na coluna e no quadril fornecem valores que estão 2,6
desvios-padrão abaixo do valor máximo normal para mulheres.
O médico diagnostica osteoporose pós-menopáusica e fratura
recente de L1 por compressão. MS pede a seu médico que discuta
as opções terapêuticas disponíveis e demonstra interesse particular
nos riscos e benefícios potenciais de cada opção.
QUESTÕES
n 1. Por que MS corre risco particularmente alto de osteoporose?
n 2. Essa paciente corre risco de câncer de mama e/ou de doença
cardiovascular? Como isso altera a escolha dos agentes
farmacológicos que podem ser prescritos?
n 3. Quais as opções terapêuticas disponíveis para MS? Quais as
vantagens e desvantagens de cada opção?
Farmacologia da Homeostasia do Mineral Ósseo | 511
FISIOLOGIA DA HOMEOSTASIA MINERAL ÓSSEA
O esqueleto humano está sendo
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