Fundamentos De Saude Coletiva
Casos: Fundamentos De Saude Coletiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laisaferreira • 31/10/2014 • 8.140 Palavras (33 Páginas) • 890 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. HISTÓRIA DAS POLITICAS DE SAÚDE NO BRASIL 7
2.1 ANO DE 1.500 ATÉ O REINADO 8
2.2 INÍCIO DA REPÚBLICA 1889 ATÉ 1930 10
2.3 QUADRO SANITÁRIO 11
2.4 SAÚDE PÚBLICA NO PERIODO DE 30 A 60 13
2.5 A LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO DOS IAPs 15
3. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 16
4. PRINCIPIOS E DIRETRIZES 19
5. LEIS E NORMAS 23
6. SAÚDE COMPLEMENTAR 27
6.1 SAÚDE SUPLEMENTAR 28
7. PROCESSO SAÚDE X DOENÇA 29
7.1 DOENÇA 30
8. SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE SAÚDE 31
8.1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINVAS) 33
8.2 VIGILÂNCIA AMBIENTAL: VIGISOLO 34
8.3 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA DE SAÚDE 35
9. BIBLIOGRAFIA 38
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1. INTRODUÇÃO
O sintoma de dor é uma forma de como o corpo reage para a chegada de uma doença, pois é através do mesmo é que se descobre a patologia de cada caso. Doença é algo que está presente em nosso meio a todo o momento, assim como a saúde. Ambos andam lado a lado, sendo adaptativa entre as duas. Nesse trabalho estudaremos os conceitos de cada uma trazendo em mãos como identificar o processo de ambos.
O Brasil passou por um processo muito grande para ter um programa de saúde de acordo com as necessidades da população, sendo desde muito tempo atrás já sendo lutado para que isso fosse acontecido, já havia um processo de saúde privada, onde poucos tinham condições de pagar.
Sendo assim com a mesma necessidade temos o sistema único de saúde (SUS) onde são existentes todos os tipos de tratamentos, e muitos planos de promoção e prevenção da saúde. Aqui verás passo a passo desse sistema, contendo suas leis, normas, diretrizes, objetivos e tudo que ocorre nesse programa de saúde.
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2. HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
A crise do sistema de saúde no Brasil está presente no nosso dia a dia podendo ser constatada através de fatos amplamente conhecidos e divulgados pela mídia, como :
• Filas frequentes de pacientes nos serviços de saúde;¹
• Falta de leitos hospitalares para atender a demanda da população;¹
• Escassez de recursos financeiros, materiais e humanos para manter os serviços de saúde operando com eficácia e eficiência;¹
• Atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde para os serviços conveniados;¹
• Baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médico-hospitalares; ¹
• Aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças transmissíveis; ¹
• Denúncias de abusos cometidos pelos planos privados e pelos seguros de saúde.¹
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2.1 ANO DE 1.500 ATÉ O REINADO
Um país colonizado, basicamente por degredados e aventureiros desde o descobrimento até a instalação do império, não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde da população e nem mesmo o interesse, por parte do governo colonizador (Portugal), em criá-lo.9
Deste modo, a atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas, ervas) e, àqueles que, por conhecimentos empíricos (curandeiros), desenvolviam as suas habilidades na arte de curar. 9
A vinda da família real ao Brasil criou a necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava na cidade do Rio de Janeiro. 9
Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte:
1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; 9
2 - Controle de navios e saúde dos portos; 9
Verifica-se que o interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo da capital do império, tendência que se alongou por quase um século.9
O tipo de organização política do império era de um regime de governo unitário e centralizador, e que era incapaz de dar continuidade e eficiência na transmissão e execução a distância das determinações emanadas dos comandos centrais. 9
A carência de profissionais médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme, para se tiver uma ideia, no Rio de Janeiro, em 1789, só existiam quatro médicos exercendo a profissão. Em outros estados brasileiros eram mesmo inexistentes.9
A inexistência de uma assistência médica estruturada, fez com que proliferassem pelo país os Boticários (farmacêuticos). 9
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Aos boticários cabiam a manipulação das fórmulas prescritas pelos médicos, mas a verdade é que eles próprios tomavam a iniciativa de indicá-los, fato comuníssimo até hoje. 9
Não dispondo de um aprendizado acadêmico, o processo de habilitação na função consistia tão somente em acompanhar um serviço de uma botica já estabelecida durante certo período de tempo, ao fim do qual prestavam exame perante a fisiatra e se aprovado, o candidato recebia a “carta de habilitação”, e estava apto a instalar sua própria botica. 9
Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o Colégio Médico - Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador. No mês de novembro do mesmo ano foi criada a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao real Hospital Militar. 9
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