Fungos Relatório

INTRODUÇAO

Os fungos estão amplamente distribuídos na natureza. Devido a grande distribuição e o variado habitat os fungos podem ser encontrados na água, na terra, no ar, podem também estar parasitando animais e plantas como decompondo qualquer tipo de material. Os fungos alimentam-se de compostos orgânicos produzidos a partir de outros seres clorofilados, que fazem parte direta ou indiretamente do ciclo de vida dos mesmos, já que a ausência da clorofila na constituição de sua estrutura torna necessário que o ambiente forneça os nutrientes já elaborados da base de sua alimentação, fazendo com que os fungos vivam em estado saprófito, parasita, em simbiose com vegetais ou decompondo uma infinidade de materiais de todo gênero.

Os fungos são ecologicamente importantes como decompositores. Juntamente com as bactérias heterotróficas, formam os principais decompositores da biosfera. O equilíbrio da vida se constata na reciclagem dos nutrientes, quando os organismos morrem e são decompostos para a reincorporação da matéria em outros seres. Porquanto os decompositores são muito interessantes e importantes para a manutenção da vida quanto os produtores que são os clorofilados. Por outro lado, existem os fungos que atacam organismos vivos causando doenças, outros afetando como pragas nas áreas de lavouras. Os fungos exercem função econômica: na produção de medicamentos, na indústria para produção de bebidas e alimentos são alguns exemplos, que esses organismos fazem parte da vida no planeta.

Os fungos possuem suas classes, dentre elas encontra-se, os Basidiomycetos, o qual incluem os fungos que produzem basidioma, que é a estrutura pela qual se conhece se um cogumelo é ou não comestível. Dentro dos Hymenomycetos está a ordem agaricales os cogumelos que foram coletados pela equipe, na área da empresa EMBRAPA – Caçador, e que tem como objetivo de estudo para identificação das especies na disciplina de micologia da oitava fase de ciências biológicas da UNIARP – Caçador.

CONCLUSAO

Delineando o estudo sobre fungos mais especificamente os cogumelos, percebeu-se a grande importância para a manutenção dos ecossistemas, pois sem os fungos o ambiente não disporia ou teria poucos nutrientes disponíveis para renovação da vida na terra. Para isso, bastam analisar o quanto os fungos ocupam de áreas no planeta e o quanto eles se reproduzem rapidamente com uma tão grande quantidade de material reprodutivos lançada no ambiente como garantia da preservação das especies.

A coleta de cogumelos na fazenda da empresa EMBRAPA confirma a presença dos fungos que estão presentes em toda parte. O estudo possibilitou desde observar a marca da esporada dos cogumelos comprovando a infinidade de esporos que são lançados no ambiente para manterem a espécie até o formato e localização dos esporos nas estruturas morfológicas dos cogumelos. Tanto a observação dos esporos em microscópio, quanto a observação macroscopicamente da anatomia dos fungos colaboraram para identificação dos cogumelos através dos formatos comparados com a bibliografia sobre fungos.

As características macroscópicas organizadas em tabela fornecida pelo professor facilitaram a descrição morfológica da constituição dos cogumelos. A forma do píleo a superfície e a coloração do mesmo, a disposição a coloração e o tamanho das lamelas e das lamelulas ajudaram para a identificação das espécies dos fungos estudados como também a coloração o tamanho e formato do estipe. As morfologias dos fungos ajudaram a entender porque num habitat homogêneo como o exemplo do reflorestamento de pinus a riqueza e diversidade de fauna e flora são pequena e consequentemente os fungos decompositores apresentam-se pequeno numero de espécies. No entanto em mata nativa onde a biodiversidade é grande consequentemente a diversidade de fungos também o é. A floresta nativa por ser húmida e não ser homogenia possibilita e suporta infinidades de espécies de fungos.

4.2 CARACTERIZAÇÕES REALIZADAS PELO ACADÊMICO ISAQUE

Com apoio da literatura sobre fungos foi possível chegar aos resultados relacionados a seguir.

Fungo 1 encontrado em reflorestamento de pinus: Píleo centralizado, medindo 55 mm, com coloração amarelo claro, circular, amplamente convexo, margem não estriada, com superfície  seca e lisa. Apresentando 135 lamelas adnatas, brancas, desiguais claras com textura frágil, cerosa e 28 lamelulas regulares com frequência indefinida.

Com estipe de 85 mm liso e com poucas estrias, com cor amarelo claro, textura esponjosa, firme e seca, coloração interna branca, textura esponjosa e preenchida. Não foi visível a volva e o anel. A base mediu 23 mm com cor amarelada. Esporada creme, esporos ao microscópio com formato elíptico, hialinos, amiloides, com ornamentação. Não foi visualizado a basídia.