Gauguin E O Fauvismo
Dissertações: Gauguin E O Fauvismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: crisgbortoluzzi • 23/3/2015 • 943 Palavras (4 Páginas) • 1.041 Visualizações
• Gauguin:
P. 346
“A busca da experiência religiosa desempenhou também um importante papel na obra – se não na vida- de outro grande pós-impressionista: Paul Gauguin...”
“...por volta de 1889, era a figura central de um novo movimento chamado Simbolismo. Seu estilo, embora menos pessoal que o de Van Gogh, era um avanço ainda mais arrojado para além do Impressionismo.”
“Para redescobrir por si mesmo o universo oculto do sentimento, Gauguin foi viver entre os camponeses da Bretanha, no oeste da França, onde a religião ainda fazia parte da vida cotidiana; em obras como O Cristo Amarelo, ele tentou representar a fé simples e direta das pessoas do campo. Aqui, finalmente, está o que nenhum outro pintor romântico tinha conseguido: um estilo baseado nas origens pré-renascentistas.”
“O modelado e a perspectiva foram abandonados por formas planas e simplificadas, delineadas fortemente em
preto, e as cores brilhantes são igualmente não-naturais.”
• Fauvismo
P. 357
“Entre 1901 e 1906, foram realizados em Paris várias obras abrangentes da obra de Van Gogh, Gauguin e Cézanne. Os jovens pintores que haviam crescido na atmosfera mórbida e decadente da década de 1890 ficaram profundamente impressionados, e alguns deles desenvolveram um estilo novo e radical, cheio de cores violentas e distorções ousadas. Sua primeira aparição pública, em 1905, chocou tanto os críticos que eles lhes deram o nome de Fauves (“selvagens”), um rótulo que adotaram com orgulho. Na realidade, não era um programa comum que os unia, mas sim o sentido de liberação e de experimento que compartilhavam. Assim, o Fauvismo abrangia muitos estilos individuais vagamente relacionados, e o grupo se dissolveu depois de alguns anos.”
P. 358
“Seu principal líder era Henri Matisse.”
“A Alegria da Vida, provavelmente o quadro mais importante de sua longa carreira, resume o espírito do Fauvismo melhor do que qualquer outra obra. Obviamente, o cromatismo uniforme de sua superfície, seus contornos pesados e cheios de ondulações, e o caráter primitivo de suas obras foram inspirados em Gauguin.”
“A pintura, Matisse parece dizer, é a ordenação rítmica da linha e da cor numa superfície plana, mas não é apenas isso. Até que ponto a imagem da natureza pode ser condensada sem que perca suas propriedades básicas, reduzindo-a dessa forma, a um mero ornamento de superfície? “O que procuro, acima de tudo”, explicou certa vez, “é a expressão... (Mas)... a expressão não consiste na paixão refletida num rosto humano... Toda a organização do meu quadro é expressiva. A posição das figuras ou objetos, os espaços vazios ao seu redor, as proporções; tudo tem uma função.”
P. 359
“Seus sentimentos intensos voltavam-se para uma direção única- o ato de pintar: para ele, essa experiência era tão feliz e profunda que queria transmiti-la ao observador em todo seu vigor e imediatismo. O objetivo de seus quadros, conforme ele sempre declarava, era dar prazer.”
“O equilíbrio novo e radical que Matisse alcançou entre os aspectos bidimensionais e tridimensionais da pintura está particularmente evidente em seu quadro Harmonia em Vermelho; ele pinta a toalha de mesa e a parede com a mesma combinação de azul sobre vermelho, e, no entanto distingue os planos horizontais dos verticais com total segurança.”
P. 360
“A capacidade de omissão de Matisse entra em ação novamente: ao reduzir o número de tons ao mínimo faz da cor um elemento estrutural independente.”
“Outro membro do Fauvismo, Georges Rouault não teria usado a definição de expressão de Matisse. Para ele, esta ainda teria que incluir, como fizera no passado, “a paixão refletida num rosto humano.”
“Rouault é o herdeiro legítimo da preocupação
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